Presépio com figuras em tamanho natural abre o Natal na UFSC

07/12/2011 15:59

Começa a ser montado nesta quinta-feira na Praça da Cidadania da Universidade Federal de Santa Catarina, em frente ao prédio da reitoria, o presépio Paz na Terra, com figuras em tamanho natural confeccionadas pela família Villalva, que trabalha com cerâmica e mantém um atelier no bairro José Mendes, em Florianópolis. A inauguração do presépio será na sexta-feira, dia 9, às 17h30, com apresentação de uma cantoria de terno de reis a cargo do grupo Filhos da Terra, de Palhoça. A realização é do Núcleo de Estudos Açorianos (NEA), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, e a visitação do público vai até 6 de janeiro de 2012.

A obra é uma criação conjunta dos artistas Osmarina, Paulo e Paulo Andrés Villalva (os dois primeiros, artistas plásticos, e o último, acadêmico de Artes Plásticas), que utilizam materiais e elementos que fazem referência à herança cultural açoriana em Santa Catarina. No presépio estarão presentes a tecelagem, a cerâmica, a renda e, em especial, a marca da religiosidade, que é um dos principais legados dos casais açorianos que colonizaram a região, a partir de meados do século XVIII. As figuras do menino, de seus pais e dos demais personagens, além dos animais da representação do nascimento de Jesus, são confeccionadas sobre estruturas de madeira, aramados e espumas.

Além dessas figuras, a família Villalba também cria conjuntos inspirados em temas como a procissão do Senhor dos Passos, o pão-por-deus, o boi de mamão e outras manifestações culturais da Ilha de Santa Catarina.

Na inauguração, sexta-feira, o terno de reis Filhos da Terra, da comunidade de Barra do Aririú, fará uma apresentação especial. Todos os anos, uma família de cantores, coordenada pelo mestre cantador Luzair, circula pelas ruas de Palhoça, se apresentando nas casas e mantendo uma tradição que vem de seus avós.

De acordo com o diretor do Núcleo de Estudos Açorianos, Joi Clétison Alves, com esta montagem a UFSC retoma uma tradição cultivada desde os tempos em que o artista e pesquisador Franklin Cascaes preparava o presépio em frente ao Museu Universitário, usando folhas de piteira e outros materiais naturais. O museólogo Gelcy Coelho, o Peninha, manteve a prática por um bom período, até se afastar da Universidade. “Há mais de cinco anos o presépio não é montado na Universidade”, informa Joi Alves.

 

Mais informações com o NEA/UFSC, pelo telefone (48) 3721-8605; com a família Villalva, pelo fone (48) 3225-7445; e com o grupo Filhos da Terra, pelo (48) 9906-6638.

 

Shakespeare no Bosque faz público sonhar acordado

05/12/2011 18:57

Nesse final de semana de quase verão, o público teve a oportunidade de participar da encenação deSonho de uma noite de verão, de Shakespeare, encenado no Bosque do Planetário da Universidade Federal de Santa Catarina pelo Grupo do Sonho, do Curso de Artes Cênicas. Foi um acontecimento teatral inesquecível e inusitado, que transportou a plateia pelo meio da floresta para três noites de sonho, amor, riso e magia.

O espetáculo apresenta uma diversidade de cenários, uma produção sonora, uma riqueza de personagens e figurinos que faz mergulhar no universo onírico de Shakespeare suspendendo as convenções sobre o que separa a imaginação da realidade. A iluminação e o colorido na floresta criam um clima de mistério e fantasia que faz o público reviver esse sonho shakespeariano como se também estivesse sonhando acordado.

As apresentações, que iniciaram na sexta-feira (2/12), tiveram um público surpreendente: integrados à narrativa, adultos, adolescentes e crianças caminham por todo o bosque atrás dos personagens que durante a peça se  deslocam para diferentes cenários e palcos ao ar livre. Fadas, elfos, animais, seres encantados se misturam aos seres e sons do ambiente natural, como as borboletas, cigarras, pirilampos. Ao final de duas horas de narrativa, a plateia, ovacionou os atores de pé, dirigindo-lhe palavras de apoio e entusiasmo.

Realizado por cinco formandos da primeira turma de Artes Cênicas da UFSC com envolvimento de 32 estudantes e atores do curso e apoio da Secretaria de Cultura e Arte, Sonho de uma Noite de Verão é uma forma poética e engraçada de celebrar a chegada do verão. Sob a direção de Márcio Cabral, o Grupo do Sonho cria uma experiência artística marcante para crianças e adolescentes sobre a força do sonho e do imaginário.

 

Raquel Wandelli, jornalista (SeCArte/UFSC)

 

 

Montagem de Sonho de uma noite de verão comemora chegada da estação do amor

01/12/2011 09:49

 

“Há quem diga que todas as noites são de sonhos. Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isto não tem muita importância. O que interessa mesmo não é a noite em si; são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado”.

Assim, celebrando o sonho e a imaginação, William Shakespeare inicia Sonho de uma noite de verão. Para os formandos do Curso de Artes Cênicas da Universidade Federal de Santa Catarina, a possibilidade de estrear ao ar livre, a peça do dramaturgo inglês mais assistida e apreciada de todos os tempos é também a realização de um grande sonho pessoal e profissional. Nos dias 2, 3 e 4 de dezembro, sempre às 19h30min, 33  alunos e profissionais de teatro levarão ao Bosque do Planetário da UFSC, a montagem dessa comédia onírica de elfos, fadas, artesãos e nobres como uma celebração ao amor e à arte e à chegada do verão.

Com entrada franca e aberta a todo público da UFSC e da comunidade externa, a peça aposta em uma montagem pouco comum para teatro de rua itinerante, privilegiando o público infantil e adolescente, explica Vera Lucia Ferreira, que faz o divertido elfo Puck. Fruto da iniciativa de cinco formados que fizeram dessa montagem o objeto de seu trabalho de conclusão de curso, Sonho de uma noite de verão é a segunda grande produção da primeira turma do Curso de Artes Cênicas. (A primeira, estreada em meados deste ano, foi Setembro, que aborda as consequências do ataque às Torres Gêmeas na instauração de uma nova ordem biopolítica de opressão). Por isso, assume o peso de um ritual de formatura, diz o integrante Rodrigo Carrazoni (que faz os personagens Píramo e Novelo)

No elenco, atuam 25 atores, a maioria deles alunos de Artes Cênicas, alguns atores profissionais convidados e um coral de oito crianças alunas do Curso de Violão de Itaguaçu, da professora Patrícia Rodovalho. Essa montagem ao ar livre recebeu apoio da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e da Eletrosul. Quem entrar no Planetário pelo acesso da Elase, no Pantanal, poderá avistar o palco sobre o Bosque e sob o céu estrelado, bem ao modo de Shakespeare no século XVII.

Os alunos estão convidando o público calorosamente, com folhetos imaginativos e sedutores. Além de Carrazoni (responsável pela preparação dos personagens humanos). e Vera Lúcia (responsável pela adaptação do texto), integram o grupo de diretores os formandos (adaptação), Janine Fritzen (maquiagem), Maria Luiza Iuaquim Leite (direção de arte e produção); Elise Schmitausen Schmiegelow (preparação dos personagens fantásticos). Durante mais de um ano eles trabalharam na montagem, dirigida por Márcio Cabral também aluno de Artes Cênicas, mas já com experiência profissional.

Sonhos, brincadeiras, intrigas, atrapalhação, poções mágicas que apaixonam o coração errado, e finalmente, entendimentos amorosos. Sonho de uma Noite de Verão é uma comédia de amor que conta a história de quatro casais enamorados e a deliciosa confusão de sentimentos e conflitos gerados na busca do amor que faz parte da vida.

Na abordagem estética, o Grupo do Sonho, que se formou em torno da montagem, valorizou a reflexão shakespeariana sobre o universo do imaginário, mostrando como os seres mágicos participam na realização de sonhos, e como o sonhador burla os obstáculos que lhe são impostos. O belo e o fantástico; o sonho e a realidade são os inspiradores, enfatiza Carrazoni. Como disse Shakespeare: “… nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso…”

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Raquel Wandelli,

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PROJETO MUSEU EM CURSO: Museu do século XXI não é para turista, mas para comunidade

01/12/2011 09:37

Museu não é mais "lugar de pó e velharia"


É preciso abandonar tudo que guardamos no imaginário sobre os museus para poder compreender qual é sua missão no Século XXI. Essa velha instituição que remontaa Idade Média chegou ao Terceiro Milênio completamente transformada: não é mais lugar de pó e velharia, não é mais uma redoma de vidro onde se isola o patrimônio etnográfico da cultura que lhe deu origem e não é mais lugar apenas para ver. “O museu contemporâneo está mudando sua identidade e revolucionando nossas concepções sobre patrimônio”, afirmou o antropólogo e museólogo italiano VicenzoPadiglione, que na tarde de segunda (28) falou sobre patrimônio cultural nas comunidades aos participantes da última conferênciado Projeto Museu em Curso, no auditório do Museu Universitário Oswaldo Rodrigues Cabral.

As mudanças anunciadas pelo professor da SapienzaUniversitàdi Roma reservam ainda uma quarta novidade: as instituições museológicas não devem ser mais concebidas, projetadas e administradas para agradar turistas, preferencialmente, mas devem estar voltadas para a comunidade em torno. Em suma, tudo o que acreditávamos definir um museu como um depósito de coisas antigas que merecem ser conservadas é precisamente o que ele não é mais. Mas então o que é o museu para essas novas correntes antropológicas que norteiam o trabalho atual do Museu da UFSC?

O professor Padiglioni resume a resposta a essa questão em quatro pontos: uma instituição que está ligada ao tempo presente e não mais ao passado;que promove a identidade essencialmente impura e plural das culturas; que convida o visitante não apenas a ver, mas a refletir sobre seus próprios hábitos de vida e, por último, que compreende os objetos museais a partir do seu vínculo estreito com acomunidade-território de onde se originam, em vez de expô-los como representação fetichizada dessas comunidades. Hoje, as instituições orientadas por essas novas ideias, estão se propondo a repatriar esses objetos, devolvendo-os a suas etnias para que seu uso e significado simbólico sejam restabelecidos ou propondo reflexões críticas sobre a representação que as sociedades ocidentais têm feito desses bens culturais.

Curador de sete pequenos museus, e tendo ocupado o cargo de presidente da Associação Profissional dos Antropólogos de Museus, na Itália, Padiglioni trouxe várias ilustrações de projetos empreendidos por ele que colocam em prática a nova filosofia. Mostrou como exemplo uma grande foto dos habitantes da comunidade no centro de uma província a 130 km de Roma, posando ao lado de seus marcos naturais e urbanos mais importantes. Reeditada depois de 15 anos, a foto afixada no museu local, teve um impacto muito forte na comunidade, ajudando a reavivar a instituição e fazendo-a percebê-la como lugar de preservação da memória contemporânea.

Outro exemplo que ilustrou com imagens, foi o da reconstituição, do quarto de pessoas idosas, incluindo objetos, vestuário, mobiliário e cenas que revelam hábitos e modos de viver. Não podemos mais pensar no museu como lugar empoeirado ou cemitério de velharia, tampouco que seja feito para turistas. “Isso foi um erro do passado: o museu é para os moradores do lugar”. Agora se pensa e se projeta museus para o desenvolvimento da sociedade local, para a promoção da economia, da cultura, para criar lugar de socialização e não para mostrar aos turistas as provas da cultura local, argumenta. O museu também se torna um lugar chave das políticas culturais que exigem um posicionamento político e impossibilitam a neutralidade, acentua o teórico. Sua ênfase não é mais visual, mas reflexiva: o crescente sucesso dos museus mostra que é preciso refletir sobre a sua própria ação de construir e desconstruir patrimônios, elegendo-os ou não como preserváveis e ainda desconstruir noções como tradição, memória, patrimônio e história.

Texto: Raquel Wandelli, Jornalista na SeCArte/UFSC

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Historiadores do mundo discutem cidades fortificadas

28/11/2011 18:40

Começa na terça (29/11), e vai até 1º de dezembro, o “7º Seminário de Cidades Fortificadas” e o “2º Encontro Técnico de Gestores de Fortificações”, que ocorrem simultaneamente em Bertioga (São Paulo). O evento reunirá historiadores, museólogs, estudiosos e palestrantes do Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Santa Catarina), Uruguai, Portugal, Bélgica e Holanda. Além das palestras, estão previstas duas tardes dedicadas a visitas técnicas às principais fortificações da Baixada Santista. Pela UFSC, participam Roberto Tonera, coodenador do Projeto Fortalezas Multimídia e Joi Cletison, coordenador do Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina, da SeCArte, ambos membros do comitê técnico do evento.

O objetivo, segundo Cletison, é compartilhar práticas criativas e bem-sucedidas de gestão visando-se estabelecer intercâmbios e parcerias que ajudem a melhorar e modernizar a preservação desse patrimônio. No encontro, os gestores dos fortes apresentarão um panorama das ações desenvolvidas nas fortificações sob sua administração. Os painéis vão possibilitar uma troca de experiências no que diz respeito às questões que desafiam hoje todos os gestores: auto-sustentabilidade; parcerias e projetos; captação de recursos; corpo técnico; manutenção e conservação de edifícios e acervos; pesquisa e documentação; divulgação e difusão cultural; educação patrimonial; visitação e turismo, acessibilidade; uso adequado dos espaços e promoção de atividades artístico-culturais.

Aberto ao público, o evento ocorre no SESC Bertioga, mas as inscrições devem ser realizadas por meio de formulário online disponível no website da Prefeitura Municipal: http://www.bertioga.sp.gov.br/formulario_seminario.php. O “7º Seminário de Cidades Fortificadas” e o “2º Encontro Técnico de Gestores de Fortificações” são uma realização da Prefeitura Municipal de Bertioga, Universidade Federal de Santa Catarina e Espacio Cultural Al Pie de la Muralla (Uruguai). O site oficial do evento é: http://cidadesfortificadas.ufsc.br/ que contém informações sobre a 7ª edição do Seminário e sobre todas as edições anteriores, inclusive a última que ocorreu na UFSC

 

 

Matheus Moreira Moraes

Estagiário de Jornalismo na SeCArte

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MUSEU EM CURSO: Antropólogo Padiglione aborda patrimônio cultural

28/11/2011 11:48

Teórico italiano e professor da Sapienza Università di Roma fala às 14h30min, no auditório do Museu Universitário, sobre patrimônio cultural nas comunidades

A décima edição do projeto “Museu em Curso” ocorrerá hoje (28/11), às 14h30, no auditório do Museu Universitário. O antropólogo Vicenzo Padiglione abordará questões relativas ao patrimônio cultural das comunidades. Com a palestra “Museu Comunitário” o teórico dará ênfase à sua experiência na Itália.

O projeto “Museu em Curso” é uma realização da Secretaria de Cultura e Arte e Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral – UFSC, em parceria com a Associação dos Amigos do Museu Universitário. Tem como objetivo promover formação e discussão sobre temas relativos aos museus. A cada mês, é realizada uma palestra voltada para as diversas áreas da teoria e da prática museológica.

Vicenzo Padiglione é  professor associado da  Sapienza Università di Roma. Leciona antropologia cultural, museologia e etnografia da comunicação. É diretor da Revista Antropologia Museale. Concebeu e realizou o Etnomuseo Monti Lepini di Roccagorga, e o Museo del Brigantaggio di Iri  e di Cellere. Entre as inúmeras pesquisas e publicações destacamos as  que refletem sobre os temas da memória, da museologia e da violência, como Storie contese e ragioni culturali.

Serviço:

O quê: Museu em curso, palestra com Vicenzo Padiglione

Quando: 28 de novembro de 2011, às 14h30

Onde: Auditório do Museu Universitário

Quanto: Entrada franca

Informações: 48 3721-8604 ou 9325

E-mail: ufsc.mu.museologia@gmail.com

Serão fornecidos certificados

Oficina ensina a preparar o Natal

25/11/2011 18:13

 

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Participantes da 4ª.Semana Ousada de Artes aprenderam a criar da argila as figuras que compõem o presépio do nascimento de Cristo

Uma das atividades que vêm movimentando a 4ª. Semana Ousada de Artes, promovida pela UFSC e Udesc, é a oficina de presépio popular, que prossegue até esta quinta-feira, dia 24, na Praça da Cidadania. Artistas plásticos, Osmarina e Paulo Vilalva trazem a experiência do ateliê mantido no bairro José Mendes, em Florianópolis, para o campus, mostrando aos alunos o processo de elaboração das pequenas peças de argila que compõem o minipresépio, cuja base é um pedaço de casca de pente de macaco, árvore existente nas matas da Ilha de Santa Catarina.

 

A maioria dos frequentadores da oficina são servidores da UFSC e professores da rede pública, que aprendem a manipular a matéria-prima para fazer miniaturas das figuras sacras do presépio, dos animais, das loucinhas e dos elementos que decoram o cenário ao redor da minúscula manjedoura. “Eles entendem como construir a peça, queimá-la e pintá-la”, informa Osmarina Vilalva. “Depois, ficam sabendo como colar essas peças na estrutura do presépio, que é uma pequena casca de planta”. Completa o conjunto um raminho de árvore arrematado com flores desidratadas.

 

Osmarina, o marido (ambos autodidatas) e o filho Paulo Andrés (que estuda artes plásticas) já expuseram suas peças de cerâmica na Sepex e em outros eventos da UFSC, e a partir de 9 de dezembro montarão um presépio em tamanho natural na frente da Reitoria da instituição. Eles trabalham com arte desde a infância e também criaram conjuntos com temas como a procissão do Senhor dos Passos, o pão-por-deus, o boi de mamão e outras manifestações culturais da Ilha de Santa Catarina.

 

Salete Clara, uma das alunas da oficina, diz que nunca havia manuseado argila, mas garante que aprovou a experiência. “Achava que era muito difícil, mas não é”, assegura. Trabalhando há 23 anos na recepção da secretaria do Centro de Ciências Biológicas (CCB), ela diz estar “adorando” a sua primeira incursão pela arte.

Durante esta semana, na Praça da Cidadania, estão sendo realizadas também as oficinas de escultura em mármore, presépio de grande formato, desenhos para crianças e cerâmica utilitária.

 

Mais informações sobre a Semana Ousada de Artes podem ser buscadas em www.semanaousada.udesc.ufsc.br e pelo telefone (48) 3721-8304.

 

Texto: Paulo Clóvis Schmitz/Jornalista na Agecom

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Semana Ousada: O invisível também se deixa fotografar

25/11/2011 18:09


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Não há inquietação maior do que aprender a dúvida, resistir ao senso comum e, mais, fotografar o que não existe. Foi com essa sugestão de objeção e não-resposta que o fotógrafo Danísio Silva com a oficina “Fotografando o In-visível a partir da Realidade?” se propôs a ensinar na 4ª Semana Ousada de Artes UFSC/Udesc.

“Buscar a dúvida e não a certeza”, Danísio resumiu a oficina dessa maneira. E haja dúvida. Inscreveram-se 41 pessoas para as dez vagas. Fato que surpreendeu o fotógrafo e o fez confirmar o que havia pensado. “As pessoas procuram a dúvida”. Uma oficina que incita observar o que não existe e procura construir a visão particular da realidade de cada participante através da foto. “A oficina é a criação da dúvida através da imagem. Ela só traz dúvida. A dúvida que faz a gente caminhar”, comentou.

Trazer o rompimento do mundo da imagem e questioná-la a partir da realidade e visão de cada um. Os participantes aprenderam a observar o que não é definitivo – o que não existe. Como exercício prático para essa concepção, foram produzidas fotos a partir do conceito da Fotografia Efêmera – foto que existe no exato momento do flash. Em cima de uma mesa foi colocado um incenso aceso, com a sala escura e um jogo de flash, os participantes tiraram fotos da fumaça que era produzida e criaram uma foto única que não poderia ser repetida.

Com a câmera em mãos, os alunos da oficina dançaram conforme o movimento da fumaça, que naquele momento, era a maior representação do invisível. A imagem que muda em relação ao tempo e que existe nos olhos, momento e desequilíbrio da realidade ou não-realidade. Enquanto interagiam com a máquina, o flash e a fumaça, os alunos eram provocados por Danísio, a cada incentivo de “começar a entrar na foto e criar uma relação íntima com a fotografia”.

Perguntado, quase ingenuamente, como era possível observar o invisível, Danísio definiu: “Todo mundo vê, mas não enxerga o invisível.” Prosseguiu ainda, ao decifrar o que muitos chamaram de loucura: “É a loucura, institucionalizada ou não”.

Após a conclusão da oficina nesta sexta-feira, dia 25, será organizada uma exposição com as fotos produzidas pelos participantes no decorrer da Semana Ousada de Artes. A ideia é que alunos do Curso de Filosofia da UFSC participem da exposição para interagir com a concepção de fotografia invisível, com conceitos filosóficos da imagem.

Por Ricardo Pessetti / Bolsista de Jornalismo da Agecom

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Última oportunidade para assistir a peça Oxigênio

25/11/2011 16:59

Elenco da peça em atuação

 

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Produção teatral movimentada e inteligente levanta o público de Florianópolis como fez com o resto do país. Drama-comédia-musical que faz refletir sobre o essencial da vida encerra hoje (25), às 19 e 21 horas, a Semana Ousada de Artes

Com duas apresentações ovacionadas de pé pelo público do Garapuvu na noite de quinta-feira (25), a peça Oxigênio, de Márcio Abreu, repete a dose hoje (25) no encerramento da 4ª Semana Ousada de Artes UFSC/UDESC. O que move o fio condutor dessa narrativa que mistura várias linguagens artísticas, como drama, rock ao vivo, drama, comédia, é a pergunta: “O que é o essencial para você?”. Ou, ainda, na metáfora da respiração que o trio eletrizante de atores formado por Patrícia Kamis, Rodrigo Bolzan e Gabriel Schwartz coloca a derivar durante essa provocativa e inovadora narrativa teatral que diverte, emociona, faz pensar, dançar e voltar pra casa com a alma revirada perguntando-se: “O que é o oxigênio para mim?”.

 

Às 19 horas e às 21 horas, no auditório do Garapuvu, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, o espectador tem a última oportunidade de assistir gratuitamente essa peça que está alavancando elogios da crítica e do público em sua turnê pelo país. O texto do russo Ivan Viripaev, inédito no Brasil, em um espetáculo musicado que conta a história de um casal, uma história de amor e um assassinato, ganha vida e contemporaneidade na dramaturgia arrojada de Márcio Abreu indicada pelo coordenador do Curso de Artes Cênicas da UFSC, Fábio Salvatti. Integrantes de uma banda de rock apresentam, em dez composições, não apenas a história de um homem, sua mulher e sua amante, mas também se deixam interpelar sobre temas como a violência, sexo, religião, consumismo e alienação. “É uma produção muito inteligente e atrativa para as pessoas abertas a pensar sobre as questões fundamentais da vida. Por isso a selecionamos para a Semana Ousada”, analisa a secretária de Cultura e Artes da UFSC, Maria de Lourdes Borges, coordenadora do evento.

 

Em uma viagem reflexiva que parte do decálogo das Tábuas dos Dez Mandamentos, a peça vai arrastando pelo caminho textos da cultura clássica, pop e industrial, produzindo entretenimento com conteúdo e experimentação. Assim, humor e erudição, às vezes lirismo e leveza, muitas outras tragédia e densidade se misturam para colocar do avesso as atitudes e hábitos contemporâneos. O resultado é um profundo mergulho na existência: “A  maior reflexão que queremos provocar é sobre o que é essencial para cada um”, diz produtora da companhia Nina Ribas. Produzida pela Companhia Brasileira de Teatro, a obra estreou em dezembro de 2010 em Curitiba e concorre a dois prêmios da revista digital Questão de Crítica: melhor cenografia e melhor diretor. A companhia acaba de voltar de turnê pelo Brasil e está com mais três espetáculos: o premiado Vida, Descartes com lentes e Isso não te interessa, todos na direção da arte e da cultura essenciais.

 

 

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Espetáculo Oxigênio faz pensar o que é essencial na vida

24/11/2011 15:27

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O espetáculo mais aguardado desta quinta e sexta-feira (24 e 25), no encerramento da 4ª Semana Ousada de Artes UFSC/UDESC é a peça Oxigênio, de Márcio Abreu, que faz quatro apresentações à noite no auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos da UFSC, às 19 e às 21 horas. Marcada pela ousadia estética e a linguagem experimental, a peça enseja uma profunda reflexão sobre as necessidades do indivíduo contemporâneo no texto de um aplaudido dramaturgo e na atuação de dois expressivos atores.

Elenco da peça em atuação

As atividades de teatro, cinema, literatura, música, dança, exposições, mostras e oficinas espraiam-se por todos os dois campi, da manhã até a noite de sexta-feira nos palcos das duas universidades e de mais 16 cidades do Estado. Uma centena de espetáculos gratuitos e abertos ao público durante os três períodos está sendo oferecida gratuitamente à população, graças à união de esforços das duas universidades.  Ainda há vagas para todas as apresentações do Oxigênio, das 19 e das 21 horas na quinta e na sexta. “Para o encerramento dessa overdose de programação artística, a Semana Ousada investe nessa reconhecida produção nacional do teatro, premiada pela crítica e pelos festivais de teatro do País”, convida Maria de Lourdes Borges, secretária de Cultura e Arte da UFSC, que promove a Semana em parceria com a Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Comunidades da UDESC.

Com a encenação de Oxigênio, a companhia brasileira de teatro lança no Brasil a obra de Ivan Viripaev, completamente inédita no país. O trabalho do dramaturgo, nascido na Sibéria, tem forte identificação com o trabalho da companhia. “A musicalidade da palavra expressa no texto, a forma de se colocar diante do público e a revisão do teatro como modo de contato com a plateia são apenas alguns dos elementos que nos conquistaram”, conta o diretor Márcio Abreu. O texto trata de assuntos contemporâneos como violência, terrorismo, racionalidade, consumismo. “Discute tudo isso investigando sobre o que é essencial na existência”, completa.

Na quinta-feira (25) às 17 horas, a atriz Ilse Körting, formanda do curso de Artes Cênicas da UFSC,  se metamorfoseia na figura de um velho para encenar o ensaio aberto O monólogo de Miguel. Dirigido por Gustavo Bieberbach e Ricardo Goulart, o espetáculo será apresentado na sala 402 do Curso de Artes Cênicas, localizadas no Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. A narrativa gira em torno de um escritor que ao tentar escrever sobre a ira descobre a dimensão de seus traumas de infância. A realidade e a ficção se entrelaçam para que ele descubra quem ele é e a profundidade da amargura que carrega. Às 20 horas de sexta, nas obras do antigo Centro de Convivência, aproveitando o cenário sinistro, a mesma atriz apresenta Os inomináveis, criação a partir das peças Play e Footfalls, de Samuel Beckett.

Paralelamente, termina na sexta (25), no Auditório da Reitoria, a Mostra de Cinema Argentino, que desde segunda-feira apresenta seis grandes realizações cinematográficas da década de 40 aos anos recentes, mostrando os percursos históricos dessa arte. O projeto 12:30 também está ocorrendo todos os dias, com uma pauta intensa de bandas e músicos e a  TV UFSC está transmitindo uma programação especial em homenagem ao poeta Cruz e Sousa, com a exibição do documentário Cruz e Sousa, a volta de um desterrado, de Cláudia Cárdenas e Rafael Schlichting e do filme  Cruz e Sousa o poeta do Desterro, do cineasta Sylvio Back, que será transmitido na quinta (24), às 23 horas.

Fazem parte desse pool de eventos de arte e cultura as cidades de Araranguá, Balneário Camboriú, Calmon, Chapecó, Curitibanos, Dionísio Cerqueira, Guarujá do Sul, Joinville, Lages, Laguna, Ibirama, Matos Costa, Palma Sola, Palmitos, Pinhalzinho e São Bento do Sul.

 

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