Agenda Cultural
O curso de Museologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realiza a exposição Saudades: entre ausências e presenças de 21 de maio a 18 de junho, no Museu de Arqueologia e Etnologia da UFSC (MArquE). A exposição é um projeto curricular, coletivo e anual no curso, desenvolvido nas disciplinas de Expografia e Ação Cultural e Educativa em Museus. Nesta 12° edição, a temática abordada é a saudade e como ela se revela no cotidiano, mostrando como suas ambiguidades e nuances podem nos afetar.
Durante a semana, o horário de visitação é de terça a sexta-feira, das 7h às 18h30. A entrada é gratuita e aberta ao público.
A exposição é estruturada em três núcleos curatoriais, articulados em um circuito expográfico imersivo e sensível, propondo reflexões sobre memória, ausência e presença. O projeto também contempla ações educativas acessíveis, voltadas a públicos diversos, incluindo crianças, pessoas idosas, estudantes da UFSC e moradores da comunidade da Serrinha.
Conforme a organização, seu formato é didático e processual, desenvolvido integralmente pelos estudantes da 7ª fase do curso, que assumem a responsabilidade por todas as etapas: pesquisa conceitual, curadoria, produção, montagem, captação de recursos, mediação e comunicação. “Além de ser um componente essencial na formação acadêmica, a mostra propõe um diálogo direto com a sociedade, experimentando práticas museológicas inclusivas e participativas”, afirmam os estudantes organizadores.
A organização também faz um agradecimento especial aos servidores técnico-administrativos (TAEs) que colaboraram diretamente com a realização do evento, “em especial os carregadores, cuja atuação foi fundamental na movimentação dos materiais e estrutura da exposição”.
Para mais informações, acesse o Instagram @exposaudades.
De 9 de junho a 11 de julho, a Biblioteca Central da UFSC recebe a exposição Raízes açorianas, da artista Salete Maria Farias de Oliveira, conhecida como Solí. A cultura popular brasileira integra seu trabalho artístico, criando uma poética singular do cotidiano com uma linguagem narrativa que reflete a riqueza do folclore, dos costumes, do patrimônio arquitetônico e dos hábitos de nosso povo. Solí trabalha com crianças e adultos, utilizando materiais recicláveis para conscientizar sobre a necessidade de preservação do meio ambiente. Sua temática é focada na herança da cultura popular deixada pelos açorianos.
A expositora, Salete Maria Farias de Oliveira, conhecida como Solí, é natural de Palhoça e reside em São José, SC, desde 1980. É autodidata e microempresária no ramo da construção civil desde 1983. Ela realizava gravações em placas de mármore e granito com diversos desenhos, o que a levou a conhecer as freiras franciscanas, que encomendavam desenhos religiosos. Essas obras foram levadas para várias partes do Brasil e do exterior. Em 1994, recebeu orientação da artista plástica Susana Froz e de Silvio Plecticos.
Realizou 28 exposições individuais e participou de 49 coletivas, incluindo: Entre Tempo (CIC, 2023); Resistência (CIC, 2019); Origens (CIC, 2017); Museu São Miguel (2014) e Troféu Açor, Ilha das Flores (2013). De 2008 a 2012, participou de atividades culturais com o Instituto Laélia Purpurata em diversos municípios da Grande Florianópolis, promovendo arte-terapia, contação de histórias e teatro de bonecos na Apae de São José, SC. Ela também trabalhou com a cultura açoriana, o folguedo do Boi de Mamão e Pão por Deus, envolvendo crianças, dependentes químicos e indígenas, utilizando argila, substratos naturais e oficinas de artesanato com customização e reaproveitamento de materiais recicláveis. Essas atividades foram direcionadas a gestores de cultura e professores da rede municipal de ensino. Além disso, participou de diversos congressos a convite da Secretaria de Cultura e Turismo de SC, como: VI Festival de Artes Plásticas, com Rubens Oestroem (2010); Pretexto, com Fernando Lendote (2006); Brasil e França (2005) e Museu Cruz de Souza (2002).
>>Serviço:
O quê: Exposição ‘Raízes açorianas’
Onde: Espaço Expositivo Hall do Auditório da Biblioteca Central – UFSC
Quando: De 09/06/25 a 11/07/25, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 22h
Quanto: Exposição gratuita e aberta à comunidade
Contato: (48) 99971 5416
E-mail: saleteoliveira.soli@gmail.com
Informações: Site do evento

“Catedral” – 14/06/2019. Foto: Anderson Barbosa.
A exposição Pisa Ligeiro traz registros das manifestações estudantis, sindicais e da classe trabalhadora em Desterro (Ilha de Santa Catarina) entre 2019 e 2022. A exposição é composta por 27 fotografias em preto e branco, emolduradas com restos de materiais descartados pelas ruas.
Mais que uma mostra fotográfica, é um convite à reflexão. Estes registros nos lembram, ressaltam e deixam cravados na história de que “só a luta muda a vida” e é no coletivo que as mudanças acontecem.
As imagens, carregadas de significados, são parte de um acervo maior, documentado no livro “Pisa Ligeiro”, que amplifica essas vozes para além da mostra fotográfica.
Esta exposição é feita de restos, como a educação pública. Suas molduras são o retrato do descaso. As fotos, a resistência.
“Pisa Ligeiro” não é apenas para ser vista, mas sentida. Um ato político silencioso que, através do olhar, transforma vozes, atitudes e vontades de mudança em imagem e memória.
>> Sobre o autor
Anderson Barbosa é natural de Desterro, uma ilha do litoral brasileiro, onde encontra inspiração para sua fotografia autoral. Com formação na área ambiental e atualmente cursando Jornalismo, ele utiliza a imagem como ferramenta de expressão e transformação. Seu trabalho busca não apenas registrar, mas provocar reflexões e amplificar causas que merecem visibilidade. Em sua trajetória, já publicou os fotolivros OSTRAbalhadores, Pisa Ligeiro e Pedra Branca em Preto e Branco, obras que traduzem seu olhar autoral e engajado.
O hall da Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebe, até 25 de junho, a exposição Apufsc 50 anos. A mostra é realizada pelo Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc-Sindical), com curadoria de Lúcia Valente.
Desde 1975 a Apufsc tem desempenhado um papel importante na vida acadêmica de Santa Catarina e do Brasil em defesa dos docentes, das suas condições de trabalho, da qualidade do ensino e da Universidade pública. A exposição compõe uma linha do tempo, com fotos e textos que destacam alguns eventos em cada uma das gestões que mantiveram a entidade atuante e relevante nesses primeiros 50 anos. São 42 painéis, impressos por sublimação, em tecido, que permitirão ao espectador ter uma ideia geral da trajetória de lutas e mobilização da Apufsc.
>> Sobre a Apufsc
A Apufsc-Sindical é o Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina, a UFSC e a UFFS. A associação atua desde 1975, de forma autônoma e democrática, pelos direitos dos docentes e pela universidade pública. A pauta do sindicato inclui a defesa de condições dignas de trabalho para a categoria, a preservação da carreira docente, a garantia de uma universidade pública e gratuita inspirada nos ideais de liberdade, de respeito pela diferença e de solidariedade.
Com 2.750 pessoas sindicalizadas, sendo 1.273 da ativa e 1.477 aposentadas (conforme dados de abril de 2024), a Apufsc representa os docentes de uma das melhores universidades do país, que tem também um papel essencial para a economia catarinense.
>> Curadoria
Lúcia Valente é museóloga e mestre em Educação pela UFSC e entre os trabalhos recentes está a curadoria da exposição Federalismo, no Museu Histórico de Santa Catarina, o plano museológico do Museu Comunitário Engenho do Sertão, em Bombinhas e o Espaço Memória Unicred, na sede do banco, em Florianópolis.
A exposição Apufsc 50 anos está aberta à visitação de 16 de junho até 25 junho, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. A classificação indicativa é livre.
A Biblioteca Central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebe a exposição Grão de Areia, de Arnaud Caron, de 23 de junho a 31 de julho, em Florianópolis. A exposição é gratuita e aberta à comunidade.
O artista afirma se inspirar no movimento Artivismo pela arte comprometida e envolvente com o objetivo de criar reação, provocar consciência e convidar as pessoas a se posicionarem. “A intervenção militante de forma criativa combina humor, diversão e efeito surpresa, incitando o espectador a ser desafiado por questões sociais”, indica o texto da mostra. Arnaud, nascido na França e atualmente morador de Florianópolis, caminha regularmente na praia do Rio Tavares, onde encontra resíduos plásticos que são transformados em obras de arte.
Mais informações no site da BU. Confira o portfólio do artista.
>>Serviço:
O quê: Exposição Grão de Areia
Onde: Espaço Expositivo Salão Circulação da Biblioteca Central – UFSC
Quando: de 23/06/2025 a 31/07/2025, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 22h
Quanto: Exposição gratuita e aberta à comunidade
E-mail: arnaud@altimo.fr
Informações: Site do evento | Portifólio
O hall da Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebe, até 25 de junho, a exposição Apufsc 50 anos. A mostra é realizada pelo Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc-Sindical), com curadoria de Lúcia Valente.
Desde 1975 a Apufsc tem desempenhado um papel importante na vida acadêmica de Santa Catarina e do Brasil em defesa dos docentes, das suas condições de trabalho, da qualidade do ensino e da Universidade pública. A exposição compõe uma linha do tempo, com fotos e textos que destacam alguns eventos em cada uma das gestões que mantiveram a entidade atuante e relevante nesses primeiros 50 anos. São 42 painéis, impressos por sublimação, em tecido, que permitirão ao espectador ter uma ideia geral da trajetória de lutas e mobilização da Apufsc.
>> Sobre a Apufsc
A Apufsc-Sindical é o Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina, a UFSC e a UFFS. A associação atua desde 1975, de forma autônoma e democrática, pelos direitos dos docentes e pela universidade pública. A pauta do sindicato inclui a defesa de condições dignas de trabalho para a categoria, a preservação da carreira docente, a garantia de uma universidade pública e gratuita inspirada nos ideais de liberdade, de respeito pela diferença e de solidariedade.
Com 2.750 pessoas sindicalizadas, sendo 1.273 da ativa e 1.477 aposentadas (conforme dados de abril de 2024), a Apufsc representa os docentes de uma das melhores universidades do país, que tem também um papel essencial para a economia catarinense.
>> Curadoria
Lúcia Valente é museóloga e mestre em Educação pela UFSC e entre os trabalhos recentes está a curadoria da exposição Federalismo, no Museu Histórico de Santa Catarina, o plano museológico do Museu Comunitário Engenho do Sertão, em Bombinhas e o Espaço Memória Unicred, na sede do banco, em Florianópolis.
A exposição Apufsc 50 anos está aberta à visitação de 16 de junho até 25 junho, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. A classificação indicativa é livre.
A “Amostra Absorção e Resistência” reúne 5 artistas visuais. Residentes em Florianópolis, as artistas se encontraram e desde 2015, acercaram-se, por afinidade e identidade e pelo compromisso na investigação artística na pintura. As artistas são filiadas à Associação Catarinense de Artistas Plásticos.
As obras apresentadas têm a água como fio condutor da técnica de pintura em aquarela e outras técnicas aguadas, aqui desdobradas pelas memórias, emoções e poéticas das paisagens vividas por cada uma das artistas visuais. As pinturas aprofundam a técnica em aquarela sobre papel, com suas transparências, fusões, contrastes e incorporando intervenções e recursos contemporâneos que potencializam a expressividade artística.
>> Sobre as autoras
Lisete Assen, natural de Porto Alegre (RS), arquiteta-urbanista e professora aposentada da UFSC. Como artista visual, tem mentoria na Escola VOS e participa de exposições. Pesquisa na aquarela e em outras técnicas aguadas a relação com a realidade e entre sua figuração e sua abstração.
Dulce Penna, natural de Cachoeira do Sul (RS) é psicóloga e foi professora da UFSC por 30 anos. Como artista visual participa de exposições no Brasil e no exterior. Valoriza o frescor da prática em Plein Air e no ateliê, a reinterpretação espontânea destas vivencias, incorporando diversos recursos e novos materiais.
Isolete Dozol, nascida em Tubarão (SC), tem formação em Ciências Sociais e Meio Ambiente e cursa História da Arte. Sua arte, principalmente na técnica da aquarela e colagens, participa de exposições coletivas e ilustrações de livros.
Maria Esmênia, artista visual, nascida em Lages (SC), é professora aposentada da UFSC. Estuda e faz arte sensível às causas sociais, processos afetivos e mnemônicos desde os anos 90. Aquarelista, suas obras são marcadas por experimentações híbridas, incluindo instalações, desenhos, colagens e gravuras.
Marlene Eberhardt, nasceu em Gaspar (SC) é graduada em Publicidade e em terapia Artística. Frequentou cursos livres de pintura e nos últimos 8 anos tem se dedicado, exclusivamente, ao seu trabalho em aquarela. Sua abordagem e linguagem exploram e aprofundam a potência da água e dos pigmentos, no jogo entre absorção e resistência.
>> Curadoria
A amostra tem curadoria e expografia coletivas desde a perspectiva da construção e aprofundamento da crítica. Tem a coordenação da artista visual, Dr.a em arquitetura e urbanismo Lisete Assen, que tem estudos de pintura em diversas técnicas, desde os anos 80, exposições internacionais e nacionais com premiações.
A Biblioteca Central recebe, de 1º a 31 de julho, a exposição A Expressão do Divino Através do Corpo Humano, na Galeria Hall Principal.
Os trabalhos expostos são do artista plástico Osmar Yang, graduado em Artes Visuais pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e engenheiro eletricista. Natural de Santa Rosa (RS), onde nasceu em 1957, Yang iniciou como autodidata até os anos 1980, quando frequentou o curso da pintora Ida Hannemann de Campos, na Galeria Cocaco, em Curitiba (PR). Participou, de 2014 a 2017, do grupo de pesquisa Apotheke, coordenado pela professora Jociele Lampert (Udesc). O artista é membro desde 2015 do Ateliê Alvéolo e do grupo Urban Sketchers de Florianópolis. Desde 2022, é membro da Associação Catarinense de Artistas Plásticos (Acap).
Sua preocupação poética atual é a tentativa de capturar e exprimir a essência das coisas em desenho e aquarela e, nesta busca, compreender-se a si mesmo na sua realidade humana e construir o sentido para o seu mundo através da reflexão sobre o sentimento estético.
O artista ressalta que o desenho a partir de modelo vivo é uma prática consagrada pelo mundo da arte desde o Renascimento, quando o humanismo mudou o foco das artes do divino como transcendência para o divino expresso através do ser humano e seu corpo. “Nos dias de hoje, talvez pudéssemos, mais apropriadamente, descrever o processo de desenho do corpo humano não como um objetivo em si, mas como um meio para aprendermos a realidade como um exercício de autorreflexão.”
As obras usam técnicas como pastel oleoso, lápis de cor sanguínea sobre papel Fabriano 90g e papel Kraft.
Para mais informações, acesse o site do evento ou o Instagram do artista @yang_osmar.
>>Serviço:
O quê: Exposição A Expressão do Divino Através do Corpo Humano
Onde: Espaço Expositivo Galeria Hall Principal da Biblioteca Central – UFSC
Quando: De 01/07 a 31/07/2025, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 22h
Quanto: Exposição gratuita e aberta à comunidade
Contato: (48) 99607 3238
E-mail: osmar.yang@gmail.com
Informações: Site do evento | @yang_osmar
A Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (SeCArtE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por meio da Coordenadoria do Departamento Artístico Cultural (CDAC), lança o Edital 022/2025/SeCArtE/UFSC. O documento estabelece normas e divulga as informações para inscrição e participação nos cursos, oficinas livres e workshops de arte oferecidas por meio do Programa de Extensão Cursos e Oficinas Livres de Artes do DAC. As atividades serão realizadas no segundo semestre de 2025, de 25 de agosto a 28 de novembro.
O edital tem por finalidade propiciar à comunidade uma formação inicial e continuada nas áreas de artes visuais, artes cênicas, audiovisual, literatura, música, entre outras, promovendo a capacitação de estudantes, professores e do corpo técnico-administrativo da Universidade, bem como da comunidade externa local, sem vínculo com a UFSC, por via de cursos, oficinas livres e workshops.
As inscrições se iniciam às 18h do dia 29 de julho e se encerram às 18h do dia 20 de agosto de 2025, sendo realizadas exclusivamente por meio de Formulário de Inscrição Eletrônica, disponível na página do DAC. A participação é aberta para servidores técnico-administrativos, docentes e discentes da UFSC, bem como para membros da comunidade externa. Os cursos, oficinas livres e workshops possuem um limite de vagas para cada turma. As vagas serão distribuídas por ordem de inscrição.
Será destinada uma bolsa integral para cada curso, oficina livre e workshop, para pessoas com cadastro socioeconômico comprovado pela PRAE/UFSC ou que possuam o Cadastro Único do Governo Federal. Para efetivar a inscrição com bolsa integral é necessário marcar a opção “Assinale aqui para obter gratuidade” no formulário de inscrição e anexar o documento comprobatório.
>> Acesse: Edital 022/2025/SeCArtE
>> Cursos, oficinas livres e workshops oferecidos:
Artes Visuais
Cerâmica e processos de criação
Na pesquisa da Imagem
Na pesquisa da Imagem – Nível Intermediário
Pintura em tecido com tintas naturais
Artes Cênicas
Do jogo ao texto: Caminhos para uma presença cênica consciente
Maquiagem Drag King: Expressão e Gênero
OPT: Oficina Permanente de Teatro
Teatro: Uma artesania do encontro
Dança
MODAÇÕES: Movimentos para dançar emoções
Literatura
Solte sua escrita: Oficina livre de escrita criativa e expressão pessoal
Música
Guitarra/Violão: Harmonia e Improvisação – Nível Iniciante
Guitarra/Violão: Harmonia e Improvisação – Nível Intermediário
Iniciação ao Violão
Voz, Corpo e Palavras: Materializando o invisível
>> Cronograma:
Período de Inscrições: 29/07/2025 a 20/08/2025
Período de ajustes de matrícula: 25/08/2025 a 28/08/2025
Início das oficinas: A partir de 25/08/2025
Informações: DAC | oficinas.dac@contato.ufsc.br | 48 3721-2498
A Biblioteca Central recebe a exposição Floripa, sua linda!, da artista Gabriela Luft, na Galeria de Exposições Hall Principal.
Praias, igrejas, monumentos, fortalezas e casario: uma seleção de aquarelas inspiradas na encantadora cidade de Florianópolis — ou Floripa, como é carinhosamente chamada. As imagens refletem a relação da artista com a cidade onde nasceu e cresceu. Entre elas, estão paisagens em constante transformação, locais com alma própria, edificações que resistem ao tempo, algumas que se revitalizaram, se adaptaram; outras que foram abandonadas, esquecidas.
As aquarelas expostas integram dois livros dedicados à cidade: Floripa, sua Linda! e Florianópolis de A-Z!. “A intenção é mostrar, valorizar e proteger nosso patrimônio cultural e natural. Só conhecendo e tendo consciência é que podemos cuidar e preservar para as futuras gerações”, diz.
Gabriela Luft é natural de Florianópolis, Santa Catarina. Formou-se em Arquitetura e Urbanismo e, em seguida, especializou-se em Artes Visuais. Atualmente, coordena o Garage Atelier, em Florianópolis, um espaço múltiplo que une arte, cultura e arquitetura.
Detalhes da exposição:
O que: Exposição “Floripa, sua linda!”
Onde: Galeria de Exposições Hall Principal
Quando: De 04/08/25 a 29/08/25, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 22h
Quanto: Exposição gratuita e aberta à comunidade
Contatos: @garageatelier.ic e @floripa.sualinda no Instagram e (48) 99989 8003
Entre os dias 4 de agosto e 26 de setembro, a Biblioteca Central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebe a exposição Franklin Cascaes: Vida e Arte em Tela no Espaço Expositivo Hall do Auditório.
>> Sobre a exposição:
A exposição apresenta a fascinante trajetória de Franklin Cascaes, um dos mais importantes artistas e historiadores de Santa Catarina. Nesta exposição, as obras revelam a riqueza da cultura local, lendas e tradições através de detalhes encantadores. Uma oportunidade única de explorar a vida e a arte de Cascaes, que eternizou a alma de sua terra em telas cheias de história e paixão. Uma experiência imperdível para amantes da arte e cultura brasileira.
A exposição conta com a curadoria de Roberta Moraes de Bem e reúne obras dos artistas: Ana Luisa Caminha Corrêa, Bruna De Araujo Dechen, Cristian Menezes Martins, Elyane Rangel, Felipe G. Malta, Fernando D’Acampora, Gisele Duro Zanini, Hélio Bastida Lopes, Maria Da Conceição Mendes, Maria Luiza De Lacerda Lima, Marilde Mafra, Marilene Ramos Varela Caldeira De Andrada, Marileti Carvalho, Narcisa Amboni, Nicole Del Mattos Vieira, Roberta Moraes de Bem, Rosane Goulart Silvestre, Smith e Vanessa Amorim.
A proposta foi realizada pela BU/UFSC Exposições com apoio do Acervo Fotográfico/Agecom/UFSC, da Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (FCFFC), do Programa de Pós-graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento (PPGEGC) e do Museu do Brinquedo da Ilha de Santa Catarina.
Para mais informações, acesse o Instagram do Atelier Smith.
>> Serviço:
O quê: Exposição Franklin Cascaes: Vida e Arte em Tela
Onde: Espaço Expositivo Hall do Auditório da Biblioteca Central – UFSC, Florianópolis
Quando: De 04/08/2025 a 26/09/25, de segunda a sexta-feira
Quanto: Exposição gratuita e aberta à comunidade
Informações: Instagram
Entre os dias 4 e 29 de agosto, a Biblioteca Central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebe a exposição Memórias da Madeira, do artista Rodrigo Pereira. A exposição reúne 9 trabalhos representativos das séries produzidas por Rodrigo Pereira nos últimos anos. São trabalhos realizados sobre madeira (compensado naval), que materializa e enfatiza o discurso e a poética de suas obras. A presença do mar e as relações com a ocupação humana no litoral são permeadas e destacadas pelas memórias afetivas e a subjetividade do artista. A arquitetura marcante da cidade e seus personagens, como na homenagem à professora Antonieta de Barros, estão presentes nessa pequena mostra. Memórias da Madeira é formada pelas séries “Santuários da Ilha”, “Tainhas”, “Casarios do Largo da Catedral”, “Antonieta” e a mais recente, “Náufrago”.
>> Sobre o artista:
Desde a infância, Rodrigo Pereira se interessa por desenho e pintura. Esse encantamento pela execução manual, do fazer e criar, despertou cedo seu interesse pela arte. Estudou artes visuais em São Paulo, onde viveu por 16 anos, formando-se em Artes Plásticas (Licenciatura) pela Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP (1992). Também estudou arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo – FAU-USP (1988-1993). Cursou até o 4° ano quando iniciou carreira profissional em Design Gráfico. Desenvolve um trabalho artístico desde a década de 90. Exerceu atividade profissional como editor, designer gráfico e ilustrador de livros, jornais e revistas. Seu trabalho transita por diversos temas e objetos de reflexão. Frequentemente celebra a paisagem de seu lugar, sua cultura, sua memória e sua diversidade. Trabalha principalmente com grafite e tinta acrílica. Utiliza também a colagem e o recorte, fazendo uso de diversos materiais, como papelão, papel impresso, plásticos, cordas e linhas. Emprega diversos tipos de suporte, usa com frequência a madeira (lâminas de compensado naval e MDF), além do papel e da tela de algodão.
Para mais informações, acesse o Instagram do artista.
>> Serviço:
O quê: Exposição Memórias da Madeira
Quando: De 04/08/2025 a 29/08/2025 | segunda a sexta-feira | das 7h30 às 22h
Onde: Espaço Expositivo Hall da Circulação da Biblioteca Central | UFSC – Florianópolis
Quanto: Exposição gratuita e aberta à comunidade
E-mail: rodrigodp23@hotmail.com
Informações: Instagram
A Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (SeCArtE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulga o edital de seleção de estudantes para bolsa do Programa de Bolsas de Extensão vinculadas às Ações de Arte e Cultura (BEAC) na Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina (CFISC).
A seleção tem o objetivo de incentivar a participação e o envolvimento dos estudantes de graduação da Universidade Federal de Santa Catarina nas ações e projetos de Arte e Cultura desenvolvidos na Secretaria de Cultura, Arte e Esporte da UFSC.
>> Acesse:
Podem se candidatar a vaga discentes regularmente matriculados e frequentes nos cursos de graduação em Administração, Ciências Contábeis ou áreas afins da Universidade Federal de Santa Catarina que tenham afinidade e interesse no setor cultural, para atuar na Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina.
Serão asseguradas bolsas para estudantes Pretos, Pardos e Indígenas que entraram na UFSC por ações afirmativas (Decreto nº 9.427/2018) e para estudantes de outras categorias de vulnerabilidades sociais: beneficiários(as) do Programa Universidade para Todos (PROUNI) do governo federal, ou beneficiários(as) de bolsa de estudo voltada a estudantes de graduação da rede pública de ensino superior em situação de vulnerabilidade socioeconômica; Quilombolas; Transexuais/Travestis; Pessoa Cigana em Situação de Vulnerabilidade Socioeconômica; População Ribeirinha; População em Situação de Rua; População Refugiada; Marisqueiras, Campesinos e Outros.
O bolsista cumprirá jornada semanal de 20 (vinte) horas, devendo o horário da bolsa ser compatível com o horário de aula em que esteja matriculado. A UFSC concederá mensalmente ao bolsista uma bolsa no valor de R$700,00 (setecentos reais).
A UFSC não se responsabilizará por inscrição não recebida por motivos de falha de ordem técnica de computadores, falhas de comunicação, congestionamento das linhas de comunicação, bem como por outros fatores que impossibilitem a transferência de dados.
>> Cronograma:
Lançamento do edital: 04/08/2025
Período de inscrições: 04/08/2025 a 15/08/2025
Divulgação dos resultados da 1ª etapa: 18/08/2025
Realização das entrevistas: 19/08/2025 a 22/08/2025
Divulgação do resultado final: 25/08/2025
Início das atividades: 01/09/2025
Informações: Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina | fortalezas@contato.ufsc.br | (48) 3721-8302
De 5 de agosto a 30 de setembro, a Biblioteca Central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebe a exposição Troncos, galhos e raízes, do artista Hélio Ormeu Ribeiro. A exposição retrata o encontro do artista com a natureza da sua cidade natal. Seu trabalho é desenvolvido sobre madeiras descartadas na mata, dando uma nova “vida” a elas. A parceria com a natureza é constante, e o artista procura intervir o mínimo possível sobre o material disponibilizado. Dessa parceria surgem ETs, dançarinas, rezadeiras, mulheres, enfim, vários personagens e criaturas adormecidas nos troncos, galhos e raízes.
>> Sobre o artista:
Hélio Ormeu Ribeiro nasceu em 1961 em Urubici. O artista vive e trabalha em sua cidade natal e em Florianópolis. Com formação em Engenharia Mecânica, pela UFSC, desenvolveu seu mestrado e doutorado em Ciência e Engenharia dos Materiais na mesma Universidade. Profissionalmente, atuou como professor do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). Apesar de uma grande experiência de vida, no que diz respeito a artes visuais, iniciou seus primeiros passos como escultor no ano de 2021. O desenvolvimento da arte em madeira, algo totalmente novo e, pode-se dizer, improvável para alguém que passou a maior parte da vida trabalhando na área tecnológica, passou a ser uma forma de expressão das emoções e sentimentos dessa nova fase da vida do autor das obras.
Para mais informações, acesse o Instagram do artista.
>> Serviço:
O quê: Exposição Troncos, galhos e raízes
Quando: De 05/08/2025 a 30/09/2025 | segunda a sexta-feira | das 7h30 às 22h
Onde: Espaço Janela da Arte no piso térreo da Biblioteca Central | UFSC – Florianópolis
Quanto: Exposição gratuita e aberta à comunidade
Contato: (48) 98436-8791
Informações: Instagram
O Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebe, de 11 de agosto a 12 de setembro, a exposição Por uma construção da vida: Arquitetura, fotografia e poesia. A mostra pretende apresentar, com a lente da poesia, as memórias da estética do processo de canteiro de obras da Casa Bambuzal, que foi levado à cabo durante a pandemia da Covid 19 no período de 2019-2022 e se localiza no bairro do Campeche, ao pé do Morro do Lampião. As imagens, desenhos e versos, tem como protagonistas, principalmente, o coletivo de trabalhadores e colaboradores, amigos/amigas, membros da família, animais e a natureza do entorno. Dialoga com o fazer e reflete sobre o trabalho.
Traz em seu bojo a estética das três linguagens capturadas no canteiro de obras: são quarenta e duas fotografias de caráter documental, a maioria em preto e branco e uma sequência de versos poéticos de Maurício Roberto da Silva, professor aposentado do Centro de Desportos (CDS). Assim como treze desenhos e croquis de cunho artísitico-arquitetônicos de Lucas Sabino Dias professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSC, com curadoria de Claudete Segalin e Ronaldo Andrade. Todo esse arsenal imagético-poético, converge, no sentido de dar maior visibilidade às questões que envolvem o cotidiano do trabalho no processo de construção da arquitetura.
O conceito da Casa Bambuzal é o de “cascas”. A interna dá forma aos ambientes, tem a estrutura de madeira e paredes de pau-a-pique. A externa protege a casa das intempéries e traz a luz, importante em um terreno com muitas árvores. Para além disto, a casa foi pensada para ser parcialmente autoconstruída, o que estreita o diálogo entre o desenho e o canteiro e procura entrelaçar os saberes do arquiteto e dos trabalhadores.
O canteiro não é o lugar da atividade prática, em detrimento da atividade intelectual (tal separação não existe), é o lugar da atividade plena (RONCONI 2005).
A construção usa técnicas ancestrais adaptadas (adobe, taipa de pilão e pau a pique), estratégias de design bioclimático, que minimizam o impacto ambiental e promovem a sustentabilidade; utiliza materiais naturais e de baixo impacto, como por exemplo, terra, madeira, bambu, pedra e palha e outros, que podem ser encontrados na natureza e reduzem a necessidade de utilização de materiais industrializados e poluentes. Visa o bem-estar dos moradores que é potencializado pela redução do consumo de água e energia, além de promover o reaproveitamento dos resíduos (água da chuva e tratamento de esgoto), de utilizar materiais que não liberam substâncias tóxicas e promovendo a qualidade do ar interior.
A exposição procura valorizar as linguagens da arte no canteiro de obras, as quais são potencializadas pelas imagens capturadas pela câmera fotográfica, pelos desenhos e versos poéticos, que buscam instigar à sensibilidade dos expectadores expectadoras, no sentido de refletir sobre um outro projeto estético-ético-político e pedagógico. Em suma, a exposição visa, instaurar, outros processos de construção de caráter emancipatórios, para além dos procedimentos usuais e mercantis da construção civil, que é imbuída pela lógica destrutiva do meio ambiente imposta pelo capital especulador e rentista.
A abertura da exposição Por uma construção da vida: Arquitetura, fotografia e poesia será realizada no Espaço Expositivo do Centro de Cultura e Eventos no dia 11 de agosto, segunda-feira, às 17h30. A visitação gratuita é de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. A classificação indicativa é livre.
>> Serviço
O quê: Exposição Por uma construção da vida: Arquitetura, fotografia e poesia
Quando: De 11/08 a 12/09/2025 | de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h
Onde: Hall e Espaço Expositivo | piso térreo – Centro de Cultura e Eventos – Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo
Quanto: Visitação gratuita e abeta para toda comunidade
Informações: Departamento de Cultura e Eventos – Dceven – (48) 3721-3858
De 11 de agosto a 5 de setembro, a Biblioteca Central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebe a exposição Percursos de ser, da artista Leila Peters, no Espaço Expositivo Periódicos.
>> Sobre a artista:
Leila Peters é natural de Santa Catarina, professora de Educação Física do Colégio de Aplicação, instrutora de yoga e facilitadora de Biodanza. Possui doutorado em Psicologia pela UFSC e em Educação pela Université Paris 13 (França). Foi aluna de cerâmica de Isabela Sielski e Betânia Silveira. Descobriu a cerâmica como uma forma genuína de autoexpressão e considera-se uma aprendiz desta arte milenar.
>> Sobre a exposição:
As peças propõem narrativas que dialogam com a poesia de Cecília Meireles (Renova-te) e com os conceitos de “desintegração positiva” de Dabrowski e de “autopoiesis”, de Maturana e Varela. Leila acredita que a cerâmica é barro transmutado em arte. É poesia que se concretiza em sua forma, linhas, volumes, cores e texturas. O barro serviu de matéria prima para evocar processos de desconstruir-se, de desintegrar-se e de refazer-se como seres humanos, por vezes, desencadeados em momentos de crise existencial. Cruzar os braços frente ao vazio existencial, acolher seus próprios vazios, medos e dores, permitir ou não a ebulição das emoções, são escolhas que podem fazer emergir ou negar nossos potenciais inexpressados. Estes potenciais carregam consigo novos pontos de vista sobre nós mesmos. Desestabilizam nossos frágeis equilíbrios. Desvendam lugares muitas vezes não imaginados, mas que pulsam em nós. O convite aqui é de refletirmos sobre a possibilidade de nos reintegrarmos com estes espaços vazios em nós que, em conexão com o (im)permanente ciclo autopoiético da vida, nos incitam a sermos nós mesmos e a sermos os tantos outros em nós, cada vez mais alto, cada vez mais longe.
Para mais informações, acesse o Instagram da artista.
>> Serviço:
O quê: Exposição Percursos de ser
Quando: De 11/08/2025 a 05/09/2025 | segunda a sexta-feira | das 7h30 às 22h
Onde: Espaço Expositivo Periódicos da Biblioteca Central | UFSC – Florianópolis
Quanto: Exposição gratuita e aberta à comunidade
Informações: Instagram
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por meio da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (SeCArtE), convida a comunidade para a abertura da exposição Salim Miguel – 100 Anos. O evento será realizado na próxima segunda-feira, 18 de agosto de 2025, às 19h, no piso térreo do Centro de Cultura e Eventos da UFSC.
A mostra é um tributo ao centenário de nascimento de Salim Miguel (1924-2016), figura ímpar da literatura brasileira e catarinense contemporâneas. Reconhecido com o Prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras e agraciado com o título de Doutor Honoris Causa pela própria UFSC, Miguel foi um multifacetado escritor, editor, jornalista, roteirista e gestor cultural, cujo legado transcende gerações.
A exposição promete uma imersão na vida e na vasta obra deste intelectual, que dedicou sua vida à cultura. O objetivo é preservar a memória cultural de Santa Catarina, dando visibilidade à sua inestimável contribuição e proporcionando acesso gratuito à história da sua obra e percurso. Esta iniciativa integra o Programa de Extensão Centenário de Salim Miguel, o qual organiza diversas ações acadêmicas e culturais em torno do seu legado, instigando debates, estudos e pesquisas.
A SeCArtE convida a todos os docentes, discentes, técnicos administrativos e a comunidade em geral para prestigiar este momento único de celebração da cultura e da literatura catarinense.
A mostra permanecerá aberta para visitação gratuita de 18 de agosto 12 de setembro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, no piso térreo do Centro de Cultura e Eventos da UFSC.
>> Serviço
O quê: Exposição Salim Miguel – 100 Anos
Quando: Abertura – 18/08/2025 – segunda-feira – 19h | Visitação – 18/08 até 12/02/2025 – segunda a sexta-feira das 8h às 18h
Onde: piso térreo – Centro de Cultura e Eventos – Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo
Quanto: Exposição gratuita e abera a comunidade
Informações: salimmiguel100anos.com.br
Está aberta ao público, no Pavilhão de Exposições do Museu de Arqueologia e Etnologia (MArquE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a exposição Cascaes entre linhas. Com curadoria do docente Ricardo Gaiotto de Moraes, do Programa de Pós-Graduação em Literatura, e da mestranda em Literatura Katiely Michielin, a exposição tece relações entre um poema inédito de Franklin Joaquim Cascaes e desenhos, esculturas e rendas de bilro do acervo do Museu de Arqueologia e Etnologia da UFSC.
Da vasta obra de Cascaes – artista multifacetado que viveu de 1908 a 1983, acompanhando e registrando as transformações e manifestações culturais locais – foram destacadas as produções que retratam a arte da renda e da tecelagem, em esculturas em gesso e desenhos a grafite e nanquim. As obras fazem parte de um conjunto de mais de 2.800 itens do artista, que estão sob guarda do MArquE.
A exposição foi elaborada em parceria com a equipe técnica do MArquE e com o Laboratório SIGMO, e contou com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e do Programa de Extensão da Educação Superior na Pós-Graduação (PROEXT-PG-UFSC). A mostra Cascaes entre linhas integra a programação do 2º Colóquio Internacional ‘O Brasil Fora de Si’.
A exposição acontece no terceiro andar do Pavilhão de Exposições do MArquE e está aberta ao público de terça-feira a sexta-feira, das 7h às 19h (com entrada até as 18h30), no Campus de Florianópolis. A entrada é gratuita. Em casos de grupos de mais de seis pessoas, a visitação deve ser agendada pelo número (48) 3721-6421 (telefone fixo e WhatsApp para mensagens de texto).
>> Serviço:
O quê: Exposição Cascaes entre linhas
Quando: a partir de 22/08/2025 | de terça a sexta-feira | das 7h às 19h (com entrada até às 18h30)
Onde: Pavilhão do Museu de Arqueologia e Etnologia (MArquE) | UFSC – Florianópolis
Quanto: Evento gratuito com entrada franca
Contato: (48) 3721-6421 (Telefone fixo e WhatsApp para mensagens de texto)
Informações: MArquE
O Hall da Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebe, de 27 de agosto a 18 de setembro de 2025, a exposição Mirabilis – irmã, prima e padroeira das vidas secas, de autoria e curadoria de Juliana Bleides. A abertura acontece no dia 27 de agosto, quarta-feira, às 16h, com entrada gratuita e classificação indicativa livre.
Inspirada na Welwitschia mirabilis, planta ancestral do deserto da Namíbia que resiste ao tempo, à aridez e ao isolamento, a mostra toma essa metáfora como ponto de partida para refletir sobre a resistência silenciosa e transformadora de quem habita os desertos sociais.
O projeto se constrói como um gesto político e poético, trazendo para o centro da universidade corpos e narrativas queer, muitas vezes silenciados ou invisibilizados nos espaços institucionais. Assim como a Mirabilis desafia a lógica botânica, os corpos dissidentes florescem onde se dizia impossível: presenças resistentes, múltiplas e orgânicas, que revelam outras formas de existir e reinventar a vida.
A exposição reúne obras de quatro artistas queer – Alma Passos, Buba Benjamim, Hugo Seraphin e Thiago Müller Hartmann – em um exercício de autoinscrição, subjetividade e criação. Entre o digital, a arte têxtil, a pintura, a instalação e as intervenções urbanas, cada trabalho revela desertos íntimos e caminhos de resistência, fazendo do íntimo denúncia, do corpo arquivo e da arte refúgio
Ao ocupar o Hall da Reitoria da UFSC, Mirabilis propõe deslocar a arte queer para o espaço institucional, tornando visíveis existências que, como a planta que a inspira, persistem e se reinventam mesmo sob condições adversas.
>> Sobre os artistas:
Alma Passos
Nascida em Florianópolis (SC), a artista é formada em Museologia pela Universidade Federal de Santa Catarina. Tem a base de sua poética ligada a autorretratos, produzidos através de desenhos e fotografias. Sua narrativa gira em torno das percepções de si mesma, reflete referências no mundo da maquiagem artística, teatro e moda, conversando com as possibilidades de criar identidade usando elementos pontuais, utiliza de modo recorrente o rosto branco, desproporções corporais e cabelos longos, representando: o vazio, o inevitável e uma escolha. Possui outras produções que expressam caráter existencial, sem focar na aparência do corpo físico, ainda dialogando com as sensações causadas pelo mundo.
Buba Benjamim
Buba é natural de Porto Alegre(RS), graduando em museologia na UFSC e oficineiro do coletivo Barriga do Monstro. Participou da coleção “Cenas Urbanas” em 2019 pela oficina de gravuras do Centro Integrado de Cultura/FCC. Tem como base experimentações com técnicas de xilogravura e serigrafia transitando entre linguagens de fotografia, arte digital, colagens, lambes e intervenções urbanas para compor processos artísticos.
Hugo Seraphin
Hugo nasceu em Florianópolis (SC). Atualmente é estudante de Museologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Suas artes trabalham a permanência da renúncia, tal como a impermanência da presença; questões que transitam entre si, formam significados concretos ilusórios, uma linguística humana mental e biológica, tão crua e visceral na forma de se ver e sentir, tão completa ao ponto de ser oca e passageira. Desenhando corpos que lutam e agonizam com o mundo que o abandona e com eles próprios; corpos que lutam para preservar o resquício do sopro de vida que lhes resta. Contudo, intrínseco ao contorcimento do âmago está a sensualidade, satisfação e beleza do que é agora e o que um dia já foi.
Thiago Müller Hartmann
Nascido em Curitiba, em 1999, Thiago é formado em Design de Moda e atualmente também é estudante de Museologia na UFSC. Atua nas artes visuais e performáticas, conciliando pinturas, figurinos e a teatralidade. Com experiência no teatro Lala Schneider, produziu o desfile do 24º Festival de Teatro do Lala. Participou da Bienal Virtual de Arte Contemporânea de Curitiba de 2021 com a videoarte Absolutamente Tudo Chega ao Fim. Em 2024 realizou a primeira edição da exposição individual Paixão, Morte, Ressurreição, Sacrilégio na Galeria da UFSC, exposição essa que teve sua versão ampliada com mais obras e uma instalação que percorria todo o espaço expositivo na Galeria de Arte Municipal do Mercado Público de Florianópolis. Trabalhou com figurinos em Curitiba, tanto no teatro quanto para videoartes e fotografias e integrou exposições independentes em bares da cidade. Seu trabalho também inclui performances em teatros, festas e vídeo-performances.
Sobre a curadora:
Juliana Bleides
Juliana é graduanda em Museologia pela UFSC e formada como Agente de Turismo pelo Centro de Tecnologia do Amazonas. Com experiência em curadoria, produção e mediação cultural, atua com foco na democratização do acesso aos espaços museais, integrando inclusão, acessibilidade e diversidade em seus projetos. Participou de projetos como Fazendo Cruzos (2022/2023), A Alquimia do Detalhe: Explorando o Estúdio Naturalista (2023), exposição curricular Ruas, Lares & Laços (2024) e o Festival Urbanidades: A Rua é Delas (2025). Atua como figurinista e projetista da CIA Amazônia em Cena. Possui formação complementar em curadoria, economia criativa e planejamento museológico, além de ter atuado em instituições como o Museu de Arqueologia e Etnologia da UFSC e o Espaço Cultural BRDE Gov. Celso Ramos, onde atualmente estagia.
>> Serviço
O quê: Exposição Mirabilis – irmã, prima e padroeira das vidas secas
Quando: Abertura – 27/08/2025 – quarta-feira – às 16h | Visitação – 27/08 a 18/09/2025 – de segunda a sexta-feira | das 7h às 19h
Onde: Hall da Reitoria | Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – Florianópolis
Quanto: Exposição gratuita e aberta a todos os públicos
Informações: Departamento Artístico Cultural | dac@contato.ufsc.br | 48 3721-3853
De 1 a 30 de setembro, a Biblioteca Central, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), recebe a exposição Invisibilidades eletivas, da artista Andrea V Zanella.
>> Sobre a exposição:
O Brasil foi o último país das Américas a assinar uma lei proibindo a escravização de pessoas, e os ecos da política de exploração e morte do período colonial continuam soando fortes. Somos todos/as herdeiros dessa cultura escravocrata, seja na condição de integrantes de famílias que se beneficiaram de algum modo dessa necropolítica, seja como descendentes de pessoas escravizadas ou seus mercadores. Nossa história – a minha, a sua, a de cada um/a de nós – é marcada pela violência da colonialidade e da branquitude que, tal como fantasma eletivamente invisibilizado, segue objetificando vidas e se inscrevendo em nossos corpos. Esta exposição reúne obras que apresentam, como fio condutor, a problematização dessas questões. São pinturas realizadas com tinta e massa acrílica sobre telas de duas séries de trabalhos: “Filhas de criação” e “Violência da Branquitude”. Expressão comum no sul do Brasil, “filhas de criação” faz referência à prática de “adoção” informal de crianças que ficam sob os “cuidados” de uma família que não a originária. Aparentemente uma boa ação, trata-se de cordialidade perversa: em troca desse “cuidado”, de ser tratada “quase” como um membro da família, essas “filhas” executam tarefas domésticas sem acesso a direitos trabalhistas e à herança. “Violência da branquitude”, por sua vez, reúne trabalhos que apresentam o fantasma da colonialidade, sem rosto e não racializado, tensionando o silenciamento histórico em relação a hierarquias raciais, a privilégios e à preservação de um ideário escravagista que se atualiza constantemente no Brasil. A apresentação ao público dessas obras, em sua maioria inéditas, traduz o desconforto e o compromisso da artista, mulher branca, cisgênero, com as lutas antirracistas e contra a desigualdade social. Uma luta contra práticas de subjugação de vidas que, consciente ou inconscientemente, intencionalmente ou não, continuamos a reproduzir, a partir de nossos lugares sociais e condições de classe, de gênero e raça, constituídos sob a égide dos privilégios da branquitude.
>> Sobre a artista:
Andrea V Zanella é artista visual, professora titular da UFSC (1994-2019), docente do Programa de Pós-Graduação em Psicologia. A partir de insignificâncias, de rastros e restos de experiências que lhes são significativas, a artista problematiza, por meio de linguagens e materiais variados, questões relativas à produção social de memórias e esquecimentos e aos processos de subjetivação. Vem realizando exposições individuais e participando de exposições coletivas desde 2018. Dentre seus escritos no campo das artes, destacam-se: Pesquisa, arte e vida: encontros, questões, inquietações (Pedro & João Editores, 2024); Poemias (Cais Editora, 2020); entre outros.
>> Sobre o curador:
Lucas Figueiredo Lopes realizou graduação (2010) e mestrado (2015) em Museologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO. Atuou entre janeiro de 2010 e junho de 2014 como museólogo no Museu de Arte Moderna Murilo (UFJF) com ênfase na catalogação de acervos museológicos. A partir de agosto de 2014 atua no Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral, no cargo de Museólogo com ênfase em exposições museológicas. Desenvolveu trabalho como curador nas seguintes exposições: “Cascaes no MArquE -2016”, “Rendas de Bilro – Coleção MArquE” – 2017 , participou do processo de Curadoria Compartilhada da exposição “Tecendo Saberes pelos Caminhos Guarani, Kaingang e Laklãnõ-Xokleng”- 2018, “Franklin Cascaes: Artista” 2022-2024” e no processo de Curadoria Compartilhada da exposição “Terras e Águas” inaugurada em março de 2024, na condição de curador e produtor.
Para mais informações, acesse o site e o Instagram da artista.
>> Serviço:
O quê: Exposição Invisibilidade eletivas
Onde: Espaço expositivo Hall da Circulação na Biblioteca Central
Quando: De 01/09/25 a 30/09/25 | segunda a sexta-feira | das 7h30 às 22h
Quanto: Exposição gratuita e aberta à comunidade
Informações: Instagram | Site
De 2 a 30 de setembro, a Biblioteca Central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebe a mostra Poéticas contemporâneas: memória e arquivo promovida pelo Núcleo de Estudos Literários & Culturais (NELIC) do Centro de Comunicação e Expressão (CCE).
Como parte da programação do seminário Poesia — há futuro? Expressão, ética, subjetividade, organizado pelo NELIC, a exposição apresenta uma seleção de revistas literárias, publicações críticas e edições raras de obras poéticas que documentam e acompanham a trajetória da poesia brasileira desde os anos 1950 até hoje. Entre os destaques estão exemplares das revistas Noigandres, José, Código, Navilouca, 34, Qorpo Estranho e Cavalo Azul, Sibila, Inimigo Rumor, Babel, Medusa, Cacto entre outras.
>> Sobre a exposição:
A mostra dialoga diretamente com os temas do seminário, que resultam de encontros semanais dedicados ao estudo de poetas como Ana Cristina Cesar, Paulo Leminski, Cacaso, Chico Alvim, Dora Ferreira da Silva, Roberto Piva, Waly Salomão e Hilda Hilst. Ao reunir esse material, a exposição busca valorizar a diversidade da produção poética moderna e contemporânea brasileira, destacando também a importância da preservação de acervos e memórias literárias.
Para mais informações, acesse o Instagram, o site do NELIC ou o site do evento.
>> Serviço:
O quê: Exposição Poéticas contemporâneas: memória e arquivo
Onde: Galeria de Exposições Hall Principal da Biblioteca Central | UFSC – Florianópolis
Quando: 02/09/2025 a 30/09/2025 | segundas-feiras às sextas-feiras | das 7h30 às 22h
Quanto: Evento gratuito com entrada franca
Informações: Instagram | Site do NELIC | Site do evento
Contato: nelic@contato.ufsc.br
De 8 a 12 de setembro, a Biblioteca Central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebe, no Espaço Expositivo Lounge, a mostra Guardiões do Sabor e da Memória, de Ingrid Michelle Florentino.
>> Sobre a exposição:
A exposição propõe um percurso visual e sensorial pelo universo do mezcal (México) e da cachaça (Brasil), a partir de uma abordagem centrada nos saberes locais e nas experiências dos sujeitos produtores, mais do que nos produtos em si. As imagens apresentadas foram produzidas durante o trabalho de campo da pesquisa de doutorado que investiga os processos de patrimonialização destas bebidas tradicionais e suas tensões entre autenticidade e mercantilização. A exposição pretende valorizar os modos de vida, os contextos territoriais e os vínculos comunitários que sustentam a produção artesanal dessas bebidas, destacando sua dimensão cultural e simbólica. Como atividade complementar, será realizada uma degustação comentada com pequenas amostras de mezcal e cachaça, acompanhada de uma fala explicativa sobre os resultados parciais da investigação, promovendo o intercâmbio de saberes entre Brasil e México.
>> Sobre a artista:
Ingrid Michelle Florentino é doutoranda visitante na UFSC, no âmbito de cooperação acadêmica internacional.
>> Serviço:
O quê: Exposição Guardiões do Sabor e da Memória
Onde: Espaço Expositivo Lounge da Biblioteca Central | UFSC – Florianópolis
Quando: De 08/09/25 a 12/09/25 | segunda a sexta-feira | das 7h30 às 22h
Quanto: Exposição gratuita e aberta à comunidade
Contatos: (+52) 72 9145-3358 | michelleflorentinocampos@gmail.com
Programação sujeita a alterações.
Programação sujeita a alterações.