Agenda Cultural
Entre os dias 4 de agosto e 26 de setembro, a Biblioteca Central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebe a exposição Franklin Cascaes: Vida e Arte em Tela no Espaço Expositivo Hall do Auditório.
>> Sobre a exposição:
A exposição apresenta a fascinante trajetória de Franklin Cascaes, um dos mais importantes artistas e historiadores de Santa Catarina. Nesta exposição, as obras revelam a riqueza da cultura local, lendas e tradições através de detalhes encantadores. Uma oportunidade única de explorar a vida e a arte de Cascaes, que eternizou a alma de sua terra em telas cheias de história e paixão. Uma experiência imperdível para amantes da arte e cultura brasileira.
A exposição conta com a curadoria de Roberta Moraes de Bem e reúne obras dos artistas: Ana Luisa Caminha Corrêa, Bruna De Araujo Dechen, Cristian Menezes Martins, Elyane Rangel, Felipe G. Malta, Fernando D’Acampora, Gisele Duro Zanini, Hélio Bastida Lopes, Maria Da Conceição Mendes, Maria Luiza De Lacerda Lima, Marilde Mafra, Marilene Ramos Varela Caldeira De Andrada, Marileti Carvalho, Narcisa Amboni, Nicole Del Mattos Vieira, Roberta Moraes de Bem, Rosane Goulart Silvestre, Smith e Vanessa Amorim.
A proposta foi realizada pela BU/UFSC Exposições com apoio do Acervo Fotográfico/Agecom/UFSC, da Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (FCFFC), do Programa de Pós-graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento (PPGEGC) e do Museu do Brinquedo da Ilha de Santa Catarina.
Para mais informações, acesse o Instagram do Atelier Smith.
>> Serviço:
O quê: Exposição Franklin Cascaes: Vida e Arte em Tela
Onde: Espaço Expositivo Hall do Auditório da Biblioteca Central – UFSC, Florianópolis
Quando: De 04/08/2025 a 26/09/25, de segunda a sexta-feira
Quanto: Exposição gratuita e aberta à comunidade
Informações: Instagram
De 5 de agosto a 30 de setembro, a Biblioteca Central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebe a exposição Troncos, galhos e raízes, do artista Hélio Ormeu Ribeiro. A exposição retrata o encontro do artista com a natureza da sua cidade natal. Seu trabalho é desenvolvido sobre madeiras descartadas na mata, dando uma nova “vida” a elas. A parceria com a natureza é constante, e o artista procura intervir o mínimo possível sobre o material disponibilizado. Dessa parceria surgem ETs, dançarinas, rezadeiras, mulheres, enfim, vários personagens e criaturas adormecidas nos troncos, galhos e raízes.
>> Sobre o artista:
Hélio Ormeu Ribeiro nasceu em 1961 em Urubici. O artista vive e trabalha em sua cidade natal e em Florianópolis. Com formação em Engenharia Mecânica, pela UFSC, desenvolveu seu mestrado e doutorado em Ciência e Engenharia dos Materiais na mesma Universidade. Profissionalmente, atuou como professor do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). Apesar de uma grande experiência de vida, no que diz respeito a artes visuais, iniciou seus primeiros passos como escultor no ano de 2021. O desenvolvimento da arte em madeira, algo totalmente novo e, pode-se dizer, improvável para alguém que passou a maior parte da vida trabalhando na área tecnológica, passou a ser uma forma de expressão das emoções e sentimentos dessa nova fase da vida do autor das obras.
Para mais informações, acesse o Instagram do artista.
>> Serviço:
O quê: Exposição Troncos, galhos e raízes
Quando: De 05/08/2025 a 30/09/2025 | segunda a sexta-feira | das 7h30 às 22h
Onde: Espaço Janela da Arte no piso térreo da Biblioteca Central | UFSC – Florianópolis
Quanto: Exposição gratuita e aberta à comunidade
Contato: (48) 98436-8791
Informações: Instagram
De 1 a 30 de setembro, a Biblioteca Central, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), recebe a exposição Invisibilidades eletivas, da artista Andrea V Zanella.
>> Sobre a exposição:
O Brasil foi o último país das Américas a assinar uma lei proibindo a escravização de pessoas, e os ecos da política de exploração e morte do período colonial continuam soando fortes. Somos todos/as herdeiros dessa cultura escravocrata, seja na condição de integrantes de famílias que se beneficiaram de algum modo dessa necropolítica, seja como descendentes de pessoas escravizadas ou seus mercadores. Nossa história – a minha, a sua, a de cada um/a de nós – é marcada pela violência da colonialidade e da branquitude que, tal como fantasma eletivamente invisibilizado, segue objetificando vidas e se inscrevendo em nossos corpos. Esta exposição reúne obras que apresentam, como fio condutor, a problematização dessas questões. São pinturas realizadas com tinta e massa acrílica sobre telas de duas séries de trabalhos: “Filhas de criação” e “Violência da Branquitude”. Expressão comum no sul do Brasil, “filhas de criação” faz referência à prática de “adoção” informal de crianças que ficam sob os “cuidados” de uma família que não a originária. Aparentemente uma boa ação, trata-se de cordialidade perversa: em troca desse “cuidado”, de ser tratada “quase” como um membro da família, essas “filhas” executam tarefas domésticas sem acesso a direitos trabalhistas e à herança. “Violência da branquitude”, por sua vez, reúne trabalhos que apresentam o fantasma da colonialidade, sem rosto e não racializado, tensionando o silenciamento histórico em relação a hierarquias raciais, a privilégios e à preservação de um ideário escravagista que se atualiza constantemente no Brasil. A apresentação ao público dessas obras, em sua maioria inéditas, traduz o desconforto e o compromisso da artista, mulher branca, cisgênero, com as lutas antirracistas e contra a desigualdade social. Uma luta contra práticas de subjugação de vidas que, consciente ou inconscientemente, intencionalmente ou não, continuamos a reproduzir, a partir de nossos lugares sociais e condições de classe, de gênero e raça, constituídos sob a égide dos privilégios da branquitude.
>> Sobre a artista:
Andrea V Zanella é artista visual, professora titular da UFSC (1994-2019), docente do Programa de Pós-Graduação em Psicologia. A partir de insignificâncias, de rastros e restos de experiências que lhes são significativas, a artista problematiza, por meio de linguagens e materiais variados, questões relativas à produção social de memórias e esquecimentos e aos processos de subjetivação. Vem realizando exposições individuais e participando de exposições coletivas desde 2018. Dentre seus escritos no campo das artes, destacam-se: Pesquisa, arte e vida: encontros, questões, inquietações (Pedro & João Editores, 2024); Poemias (Cais Editora, 2020); entre outros.
>> Sobre o curador:
Lucas Figueiredo Lopes realizou graduação (2010) e mestrado (2015) em Museologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO. Atuou entre janeiro de 2010 e junho de 2014 como museólogo no Museu de Arte Moderna Murilo (UFJF) com ênfase na catalogação de acervos museológicos. A partir de agosto de 2014 atua no Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral, no cargo de Museólogo com ênfase em exposições museológicas. Desenvolveu trabalho como curador nas seguintes exposições: “Cascaes no MArquE -2016”, “Rendas de Bilro – Coleção MArquE” – 2017 , participou do processo de Curadoria Compartilhada da exposição “Tecendo Saberes pelos Caminhos Guarani, Kaingang e Laklãnõ-Xokleng”- 2018, “Franklin Cascaes: Artista” 2022-2024” e no processo de Curadoria Compartilhada da exposição “Terras e Águas” inaugurada em março de 2024, na condição de curador e produtor.
Para mais informações, acesse o site e o Instagram da artista.
>> Serviço:
O quê: Exposição Invisibilidade eletivas
Onde: Espaço expositivo Hall da Circulação na Biblioteca Central
Quando: De 01/09/25 a 30/09/25 | segunda a sexta-feira | das 7h30 às 22h
Quanto: Exposição gratuita e aberta à comunidade
Informações: Instagram | Site
De 2 a 30 de setembro, a Biblioteca Central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebe a mostra Poéticas contemporâneas: memória e arquivo promovida pelo Núcleo de Estudos Literários & Culturais (NELIC) do Centro de Comunicação e Expressão (CCE).
Como parte da programação do seminário Poesia — há futuro? Expressão, ética, subjetividade, organizado pelo NELIC, a exposição apresenta uma seleção de revistas literárias, publicações críticas e edições raras de obras poéticas que documentam e acompanham a trajetória da poesia brasileira desde os anos 1950 até hoje. Entre os destaques estão exemplares das revistas Noigandres, José, Código, Navilouca, 34, Qorpo Estranho e Cavalo Azul, Sibila, Inimigo Rumor, Babel, Medusa, Cacto entre outras.
>> Sobre a exposição:
A mostra dialoga diretamente com os temas do seminário, que resultam de encontros semanais dedicados ao estudo de poetas como Ana Cristina Cesar, Paulo Leminski, Cacaso, Chico Alvim, Dora Ferreira da Silva, Roberto Piva, Waly Salomão e Hilda Hilst. Ao reunir esse material, a exposição busca valorizar a diversidade da produção poética moderna e contemporânea brasileira, destacando também a importância da preservação de acervos e memórias literárias.
Para mais informações, acesse o Instagram, o site do NELIC ou o site do evento.
>> Serviço:
O quê: Exposição Poéticas contemporâneas: memória e arquivo
Onde: Galeria de Exposições Hall Principal da Biblioteca Central | UFSC – Florianópolis
Quando: 02/09/2025 a 30/09/2025 | segundas-feiras às sextas-feiras | das 7h30 às 22h
Quanto: Evento gratuito com entrada franca
Informações: Instagram | Site do NELIC | Site do evento
Contato: nelic@contato.ufsc.br
O Laboratório de História Indígena (LABHIN), vinculado ao Departamento de História e Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), promove, a partir do dia 9 de setembro, a segunda edição do Cine Labhin: Mostra de Cinema Indígena. O CINE LABHIN nesse semestre será às terças-feiras, a partir das 15h, no bloco de salas de aula do CFH. Ao longo do semestre, serão exibidos uma curadoria de filmes produzidos por e com cineastas indígenas de diferentes povos de todo o país. O evento é gratuito. A programação gera certificação para os participantes.
>> Programação:
09/09 – Miniauditório do CFH – 15h
Já me transformei em imagem – Direção: Zezinho Yube
Fruto da Aliança dos Povos da Floresta – Direção Siã Huni Kuin
O espírito da Floresta – Direção: Amilton Pelegrino de Mattos
23/09 – Sala de aula 302 – 15h
Vãhn Gõ Tõ laklãnõ – Direção: Walderres Coctá Priprá
26/09 – Sessão Especial – Semana de Antropologia – local a definir – 14h
A última floresta – Direção: Luiz Bolognesi (roteiro de Davi Kopenawa)
07/10 – Miniauditório do CFH – 15h
Teko Haxy – Ser imperfeita – Direção: Patrícia Ferreira Pará Yxapy e Sophia Pinheiro
Bicicleta de Nhanderu – Direção: Patrícia Ferreira Pará Yxapy
21/10 – Miniauditório do CFH – 15h
A transformação de Canuto – Direção: Ariel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho
04/11 – Sala de aula 302 – 15h
Mostra dos curtas metragens de Yawar Muniz Wanderley – Direção: Yawar Muniz Wanderley
18/11 – Sala de aula 302 – 15h
Nguné Elü, O dia em que a lua menstruou – Direção: Takumã Kuikuro e Marrayury Kuikuro
Território Pequi – Direção: Takumã Kuikuro
02/12 – Miniauditório do CFH – 15h
Produção audiovisual a definir
>> Serviço:
O quê: Cine Labhin: 2ª Mostra de Cinema Indígena
Quando: De 09/09/2025 a 02/12/2025 | terças-feiras | 15h
Onde: Bloco de Salas de Aula do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) | UFSC – Florianópolis
Quanto: Evento gratuito com entrada franca
Informações: Site| Instagram
Contato: labhin@live.com
O projeto de extensão FantastiCatarina, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), promove o Clube de Leitura dos Horrores, que retorna às atividades em 18 de setembro, às 18h30, na sala 213 do Bloco A do Centro de Comunicação e Expressão (CCE). O debate do próximo encontro será sobre a obra de horror gótico O grande deus Pã, de Arthur Machen. A Editora DarkSide, apoiadora do projeto, colaborou com brindes para os mediadores de leitura e para sorteio entre os participantes da leitura crítica.
>> Sobre o FantastiCatarina:
O projeto reúne pessoas que compartilham a paixão pelo medo e pela forma intrigante como o fantástico e o aterrorizante revelam muito sobre a sociedade. Interessados(as) em participar dos debates podem comparecer aos encontros programados na agenda do FantastiCatarina. No segundo semestre de 2025, as reuniões acontecem uma vez por mês até dezembro.
O projeto também realiza oficinas, rodas de conversa e minicursos promovidos pelo grupo. As atividades são gratuitas, abertas ao público e com certificação.
Para mais informações, acesse o Instagram do projeto.
>> Serviço:
O quê: Clube de Leitura dos Horrores
Onde: Sala 213, Bloco A | Centro de Comunicação e Expressão (CCE) | UFSC – Florianópolis
Quando: 18/09/2025 | quinta-feira | 18h30
Quanto: Evento gratuito com entrada franca
Informações: Instagram
Em celebração ao centenário de nascimento de Salim Miguel (1924-2024), um dos mais proeminentes escritores, editores, jornalistas, roteiristas e gestores culturais brasileiros e catarinenses, a Secretaria de Cultura, Arte e Esporte da Universidade Federal de Santa Catarina (SeCArtE/UFSC), por meio do Programa de Extensão Centenário de Salim Miguel apresenta a Mostra Fílmica Salim Miguel – 100 Anos. A mostra consistirá em quatro sessões audiovisuais, apresentadas no Teatro Carmen Fossari nas quintas-feiras, de 4 a 25 de setembro sempre às 19h.
A sessão desta quinta-feira, 18 de setembro, exibe os filmes Modernos do Sul e Viagens à Biguaçu. Após os filmes haverá bate-papo com Kátia Klock, diretora de Modernos do Sul. A atividade é livre e gratuita para toda comunidade.
>> Sobre os filmes
De 1947 a 1958, o Círculo de Arte Moderna de Santa Catarina, conhecido mais tarde como Grupo Sul, publicou a revista SUL, editou livros, encenou peças teatrais, promoveu exposições de arte, fundou o primeiro clube de cinema catarinense e foi o pioneiro na sétima arte, realizando o primeiro longa-metragem do estado, O Preço da Ilusão. Modernos do Sul conta a história de um tempo e de um coletivo que tinha um sonho: democratizar a cultura.
Em Viagens à Biguaçu, Fábio Brüggemann dá uma carona a Salim Miguel, em um passeio até Biguaçu. Paisagem constante na literatura de Salim, Biguaçu é o pretexto para uma viagem onírica ao coração dos dois escritores. O resultado é um mergulho nas raízes, memórias e inspirações de Salim Miguel e um diálogo afiado sobre a arte de escrever. Documentário integrante da série Encontros, exibida pela RBS TV em 2008.
>> Sobre a diretora
Com uma trajetória de mais de trinta anos dedicada à produção audiovisual e cultural, Kátia Klock é documentarista e sócia-fundadora da Contraponto, empresa que, desde 2002, desenvolve projetos colaborativos em cinema, artes e educação, focados em narrativas sociais, culturais e ambientais. Sua extensa filmografia como diretora e produtora abrange obras como “Luci e a Terra” (2023), “Severo Severino” (2018), Brasil Orgânico (2013) e Modernos do Sul (2004), evidenciando seu compromisso com temas de relevância. Adicionalmente, Klock é cocriadora do CurtaDoc (2009), uma série pioneira para difusão do curta-metragem documental latino-americano, que produziu 141 episódios para o SescTV, e mantém ativo o portal e a Mostra CurtaDoc – O Documentário na Educação, consolidando-se como referência na promoção do documentário como ferramenta pedagógica e de formação de público.
>> Serviço
O quê: Mostra Fílmica Salim Miguel – 100 Anos | Modernos do Sul e Viagens à Biguaçu
Quando: 18/09/2025 | quinta-feira | 19h
Onde: Teatro Carmen Fossari | Departamento Artístico Cultural – DAC | Rua Desembargador Vítor Lima, 117 – Trindade, Florianópolis – SC
Quanto: Evento gratuito e aberto para toda comunidade
Classificação: Livre
Informações: salimmiguel100anos.com.br
Programação sujeita a alterações.
Programação sujeita a alterações.