Secretaria de Cultura, Arte e Esporte | SeCArtE

Na semana passada, 27 a 31 de maio, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) viveu uma intensa programação de atividades relacionadas à dança. Em cinco dias, a dança se apresentou em forma de espetáculos, ações performáticas, debates, oficinas e exposição fotográfica. A 5ª Semana da Dança – UFSC mobilizou artistas e comunidade em torno da dança, apresentado uma programação diversificada gratuita e aberta à comunidade.

As atrações da Semana da Dança – UFSC simbolizam a livre expressão artística, abrindo espaço para artistas, público e pesquisadores de dança exaltarem a arte como formação de pesquisa e fonte de conhecimento.

Neste contexto, a Secretaria de Cultura e Arte da UFSC (SeCArte) vem agradecer às coordenadoras da Semana da Dança – UFSC, professoras Débora Zamarioli e Vera Torres, que não mediram esforços para a realização deste evento. Agradecemos também a professora Giselle Guilhon, coordenadora do 1ª Colóquio Latino-Americano de Antropologia da Dança, ação que ocorreu em conjunto com a Semana da Dança e mobilizou pesquisadores e performances de dança vinculados a grupos de pesquisa de diversas instituições de ensino.
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(Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC)

Colônia, a ação performática apresentada pelo Cena 11 na abertura da 5ª Semana de Dança da UFSC, brinca de apocalipse e lida em pouco mais de uma hora, sem palavra alguma ser dita, com noções de toda a existência humana e da civilização, perfeição enquanto miragem, relações e jogos incompreendidos e o ciclo de aperfeiçoamento, queda e desaparecimento. É denso, muitas vezes inquietante, e é bastante coisa em tão pouco tempo. Mas também é apresentado com ternura e empatia.

Os bailarinos entram no palco aos poucos, cada um por um ponto diferente, vindos da plateia, sem distinção visual entre os integrantes do grupo e os participantes convidados entre alunos da Universidade. Posicionam-se pelo palco com os corpos pendendo, como se ali a gravidade estivesse mais forte. Ao mesmo tempo, a posição é de vigília e atenção, acentuada pelo som de zumbido repetitivo, como um alarme. Várias cadeiras diferentes alinhadas dos dois lados do palco e ao fundo compõem o espaço cênico junto com o telão.
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Biblioteca de Dança – Foto: Patricia Almeida

Na terça-feira, dia 28 de maio, a Biblioteca Central (BU/UFSC) receberá duas atrações da 5° Semana da Dança. Às 14h no Piso Superior a instalação coreográfica “Biblioteca da Dança” será apresentada pelos artistas Neto Machado, Jorge Alencar,  Cláudia Müller, Ruan Wills e Vânia Oliveira. Na sequencia, às 18h, o elenco da “Biblioteca da Dança” retorna para conversa e debate sobre “Bibliotecas, Arquivos e Histórias em Dança”, na Sala Harry Laus da Biblioteca Central.

Biblioteca da Dança

Biblioteca de Dança, de Neto Machado e Jorge Alencar, é uma instalação coreográfica em que artistas da dança conversam com o público, corpo a corpo, compartilhando coreografias que marcaram suas vidas. Cada dançarino participante é como um livro vivo que está disponível por algumas horas para que o público acesse diferentes “contações coreográficas” de histórias, por quanto tempo desejar, de modo íntimo e relacional.
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Entre os dias 27 e 31 de maio, o campus da UFSC em Florianópolis recebe diferentes propostas artísticas que se apresentam em forma de dança. Com uma programação diversificada, gratuita e aberta à comunidade, a  5ª Semana da Dança – UFSC contempla uma multiplicidade de conhecimentos produzidos na área da dança. Durante cinco dias a dança se apresenta no campus universitário em forma de espetáculos, ações performáticas, debates, exposição fotográfica e oficinas, mobilizado artistas e comunidade em torno da dança.

O grupo Cena 11 Cia de Dança, companhia instalada em Florianópolis há mais de 20 anos marca o momento de abertura oficial da 5ª Semana da Dança, dia 27 de maio, às 20h. Com a apresentação do objeto coreográfico “Colônia – mobilidade emergente de autonomia coletiva”, o grupo propõe a formulação de uma situação coreográfica para gerenciar o encontro de um grande número de pessoas com o objetivo de compor, através de comportamentos simples, um objeto cênico de padrões complexos. Para esta apresentação, membros da comunidade e artistas locais foram convocados a participar de um treinamento imersivo e intensivo junto ao grupo Cena 11 com o intuito de compartilhar o palco do Auditório Garapuvu com esta renomada companhia catarinense.
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