Últimos sonetos, obra suprema de Cruz e Sousa, ganha reedição

09/08/2011 15:18

João da Cruz e Sousa (1861-1898) não teve tempo para usufruir do reconhecimento e da glória que perseguiu em vida, porque a morte o apanhou antes disso, vítima da miséria e da doença. Foi com Últimos sonetos, volume publicado postumamente em 1905, que se consolidou o aval da comunidade letrada a este artista maior, que ajudou a fundar a moderna poesia brasileira. Este é um dos lançamentos que a Editora da UFSC faz nesta semana, dentro da Feira de Livros que será realizada na Praça da Cidadania, no campus da Trindade. Trata-se da quarta edição da obra: depois da primeira, as outras saíram em 1984  pela Fundação Casa de Rui Barbosa, EdUFSC e FCC Edições e em 1997 pela EdUFSC e Fundação Casa de Rui Barbosa,  já há quase uma década esgotada.

A obra abre a coleção “Repertório”, de refinada e elegante edição, dedicada a autores fundamentais da literatura e do pensamento universal. São cerca  de 90 sonetos que trazem o Cruz e Sousa mais pungente, mais completo, mais próximo da perfeição formal e ainda mais próximo da morte, que antevia com descomunal clareza e estranhamento. Os próprios nomes dos poemas remetem a um estado de alma peculiar – piedade, grandeza oculta, alucinação, vida obscura, vão arrebatamento, espírito imortal, alma fatigada, consolo amargo, lírio lutuoso, aspiração suprema, condenação fatal.

É impossível dissociar o dilema pessoal, familiar e estético do autor do que ele colocou no papel, já descrente dos homens e do mundo e, mais adiante, já tísico, dominado pela tuberculose que o mataria, no interior de Minas Gerais. Com formação clássica, adotado que fora por uma família abastada da antiga Desterro, hoje Florianópolis, ele tinha noção de sua genialidade, mas trazia na mente as marcas da discriminação – fora impedido, por exemplo, de assumir um cargo público por ser negro. Como poeta, também foi tratado como um pária pela elite literária carioca, onde despontavam figuras aninhadas ao poder, como Olavo Bilac e Coelho Neto.

Sempre sujeito a empregos menores, a atividades que considerava aquém de sua capacidade e talento, a vida pessoal e afetiva do poeta também decaiu por conta da doença da mulher Gavita e dos filhos, que perdeu um a um, em meio à imensa pobreza que o atarantou. Tudo isso, aliado à busca de um ideal estético superior, influenciado pelos simbolistas europeus já consagrados, fez com que se tornasse, ao mesmo tempo, um ser amargurado e um artista em busca permanente da grandeza, do domínio da palavra, da legitimação pelos seus contemporâneos.

“Vida obscura” é um soneto que reflete esta sensação: “Ninguém te viu o sentimento inquieto, / Magoado, oculto e aterrador, secreto, / que o coração te apunhalou no mundo. / Mas eu que sempre te segui os passos / Sei que cruz infernal prendeu-te os braços / E o teu suspiro como foi profundo!”

Outro poema emblemático – cujos versos finais estavam em sua lápide, no cemitério em que permaneceu por muitas décadas, no Rio de Janeiro – é “Triunfo supremo”, em que abre mão dos “fúteis ouropéis mais belos”, ciente de sua vocação para a transcendência, e dá ao mundo o “adeus indefinido”, porque fora feito para outra dimensão. No fim, diz, numa referência ao próprio destino: “Quem florestas e mares foi rasgando / E entre raios, pedradas e metralhas, / Ficou gemendo mas ficou sonhando!”

Por Paulo Clóvis Schmitz,

Jornalista na Agecom

SERVIÇO:

Últimos Sonetos,

Autor: Cruz e Sousa

Editora da UFSC, 104 páginas

Lançamento: Feira de Livros da Editora da UFSC/LEU (28 de agosto a 2 de setembro)

Local: Praça da Cidadania da UFSC

Preço de capa: de R$ 22,00 (por R$ 11,00 na Feira)

A lição da arte negra

09/08/2011 15:15

Era um tempo de disputa entre os impérios, de massacre das colônias, de afirmação da superioridade bélica e étnica dos países anglo-saxões. Cenário de extermínio dos ditos povos primitivos. Tempo em que o eruditismo ocidental determinava o que era ou não era arte. Nesse transcorrer das duas guerras mundiais, foi um crítico de arte alemão perseguido pelo nazismo, amante das latinidades e das “culturas primitivas”, o responsável pelo descobrimento da escultura africana, com a qual pôs abaixo o paradigma evolucionista dominante de que só os povos ditos civilizados faziam arte.

Negerplastik (Escultura negra), a obra colossal de Carl Einstein que a Editora da UFSC acaba de publicar pela primeira vez em tradução para a língua portuguesa e lança na sua Feira de Livros de volta às aulas, elevou à condição definitiva de arte os objetos indecifráveis e “indatáveis” que os viajantes, missionários, comerciantes, saqueadores, militares e exploradores europeus colecionavam em suas excursões pela África subsaariana. E naqueles idos de 1915, estarreceu o mundo das Belas Artes com a lição de plasticidade e distanciamento subjetivo vinda dos rufares africanos, que ele poeticamente chamou de “a lição negra”.

Instaurando um olhar estético liberto do etnocentrismo europeu, o curto e vigoroso ensaio de Carl Einstein que antecede a reprodução de 111 esculturas em forma de estatuetas, máscaras, taças, trompas, bancos, efígies, bustos, cabeças, relicários, postes funerários, mudou para sempre a concepção ocidental de arte primitiva. Além de abrir-lhe o panteão das artes, autorizou e encorajou as relações, cada vez mais próximas, que a arte moderna, a literatura, a psicanálise, a filosofia, enfim, estabeleceram entre a cultura ocidental e a africana a partir de então. O exemplo mais particular é o movimento cubista, do qual Einstein participou ativamente como teórico. Desde Negerplastik não se pode mais duvidar do estatuto dessa escultura como arte ou ignorar a influência que exerceu nos grandes mestres modernos.

Mas antes que esses objetos, ainda hoje classificados nas galerias como “arte primitiva”, passassem das coleções particulares para as alas de museus internacionais, como o Louvre, ou ganhassem espaços exclusivos e de sucesso, como o Museu do cais Branly, em Paris, Carl Einstein empreendeu uma luta política e estética para demonstrar que as soluções africanas para problemas de volume, espaço, perspectiva, forma, movimento e plasticidade representavam um grande aprendizado para a escultura renascentista e romântica, inclusive para a obra do popular Rodin. A percepção mais arguta e sensível de Einstein talvez tenha sido a de que, em vez de perseguir a inclusão do espectador no efeito emotivo e subjetivo da obra, valorizado pela arte ocidental, a arte africana justamente se afirma na distância mítica e religiosa. O “artista primitivo” se identifica não com o espectador, nos ensina Einstein, mas com o adorador que vê na arte a única forma de transcender aos deuses sua condição humana. Nessa perspectiva, seus objetos não representam um sentido a decifrar: eles são o próprio totem, a própria expressão do culto ao sagrado.

Uma obra assim antológica merece a edição primorosa, de capa dura e preta, miolo em papel de gramatura especial para as 220 páginas de ilustrações com as figurações africanas, num total de 302 páginas. E merece também a equipe paratextual à altura: orelha assinada por Raul Antelo (UFSC), texto de apresentação da crítica e historiadora Liliane Meffre (Universidade de Borgogne, França), estudiosa de longa data da obra de Einstein, que considera o crítico fundamental do século XX, e resenha final de Roberto Conduru, da Universidade do Rio de Janeiro, sobre as conexões propostas por Einstein entre a escultura negra e a vanguarda artística europeia. Inês Araújo traduz Carl Einstein em contraponto com a tradução francesa de Meffre e Fernando Scheibe (aplaudido por Divagações, de Mallarmé), traduz a apresentação da historiadora.

Em sua introdução, Meffre discute o contexto histórico e artístico em que a obra se ergue, reconstituindo a trajetória do autor, não só feita de glórias e reconhecimento pelos jovens parisienses e pintores espanhois encantados com a lição da África, mas também de incompreensões por seus pares, perseguições políticas, longos períodos de hospitalização e privação material em que teve de se desfazer de sua coleção pessoal de objetos africanos para sobreviver. Depois de uma tentativa de suicídio frustrada, o alemão lança-se para a morte, “último ato de liberdade”, ao se jogar no rio Gave de Pau, em julho de 1940, na França invadida pelos nazistas. Deixou de herança sua paixão intelectual pela africanidade e pela latinidade que quase cem anos depois da primeira edição de Negerplastik, em 1915, o Brasil recupera. As honras a Einstein e ao seu achado arqueológico vêm, assim, de um país cuja “brasilidade”, como lembra madame Meffre, se alimenta de duas correntes construtivistas da arte e do pensamento do século XX marcadas pela intersecção: a modernidade e o primitivismo.

Por Raquel Wandelli

Doutoranda em Literatura pela UFSC

professora de jornalismo da Unisul

raquel wandelli 48 99110524

raquelwandelli@yahoo.com.br

SERVIÇO:

Negerplastik/Escultura Negra,

Autor: Carl Einstein

Tradução: Inês Araújo e Fernando Scheibe

Editora da UFSC, 302 páginas, ilustrado

Lançamento: Feira de Livros da Editora da UFSC/LEU (28 de agosto a 2 de setembro)

Local: Praça da Cidadania da UFSC

Preço de capa: de R$ 61,00 (por R$ 45,00 na Feira)

Editora da UFSC lança livro inédito de Costa Lima

09/08/2011 15:08

Esta reunião de ensaios de Luiz Costa Lima, que será lançada pela EdUFSC no dia 18, às 20 horas, no auditório Henrique Fontes, na presença do autor, apresenta e desenvolve duas facetas fundamentais do seu pensamento crítico. Primeiramente, o autor utiliza de maneira heterodoxa, vale dizer, pessoal, a complexa base estruturalista, para analisar textos literários do poeta João Cabral e dos romancistas Guimarães Rosa e Stendhal. A seguir, Costa Lima questiona o rendimento do paradigma estrutural dentro do trabalho crítico-analítico. Integra essa parte do livro um ensaio sobre a obra romanesca de Machado de Assis e um ensaio teórico centrado na categoria da “mímesis”, conceito que não se confunde, como acreditam os ingênuos, com imitação ou cópia.

Um dos maiores nomes da crítica literária brasileira, Luiz Costa Lima traz nessa coletânea textos fundamentais, nunca antes publicados em livro. Um desses textos foi escrito em parceria com o renomado antropólogo brasileiro Eduardo Viveiros de Castro, o teórico do perspectivismo indígena que proferirá conferência no auditório do CFH, da UFSC, no dia 10, às 18 horas. Ambos, Costa Lima e Viveiros de Castro, são, como se sabe, leitores atentos de Claude Lévi-Strauss e discutem, em suas respectivas obras, a herança do método estrutural de análise da arte e da cultura, que floresceu nos anos 1950 e 1960.

Escritos de Véspera propõe ao leitor algumas questões fundamentais, como a interseção entre o desejo e a lei no discurso literário. Com sua costumeira lucidez, Costa Lima aponta para o desgaste e a limitação do aparato teórico-metodológico estrutural na nova era que então se abria, nos anos 1970-80: a era da desconstrução e dos estudos culturais.

Assim, o leitor é convidado a sair da polêmica estruturalista dos anos 1960 e acompanhar a polêmica pós-estrutural das décadas seguintes, que se prolonga até os dias atuais, com o questionamento de noções como autoria, textualidade, historicidade etc.

Depois de dialogar intensamente com Lévi-Strauss, Costa Lima começa a dialogar, nestes textos, com outros teóricos, como René Girard, enfocando a questão da castração no plano do sentido. O livro, assim, vai apresentando passo a passo uma mudança de rumo na reflexão de Costa Lima, que culminará, após seu afastamento da objetividade estruturalista, nos seus estudos atuais da “mímesis”, da modernidade e da pós-modernidade, nos quais propõe um questionamento da estética e do papel do sujeito.

A inestimável herança de Lévi-Strauss é, desse modo, repensada sob o prisma da ruptura e da continuidade. Menos que um corte e mais que um prolongamento, o movimento da sua reflexão antes se caracteriza como retificação e salto. Retificação de estratégia que se configura em salto teórico. O crítico busca a consciência (social) do simbólico e as representações sociais. É então que entra em cena um interlocutor de peso: Wolfgang Iser.

Costa Lima revê, a partir daí, um dos principais impasses em que incorria o estruturalismo: o veto à subjetividade – a do leitor, a do crítico… Mas não se trata de mera conquista do “subjetivo”. Daí o autor de Escritos de Véspera afirmar: “a ‘mímesis’ não pode ser pensada a partir do indivíduo, quer o produtor, quer o receptor. Nela, sempre uma coletividade se faz ouvir.’ Percebe-se claramente que a readmissão do sujeito, posteriormente convertido em filão teórico específico, não se faz em desfavor da aprendizagem estrutural.

Escritos de Véspera conclui sua indagação com um ensaio teórico que já é considerado um dos momentos cruciais da moderna teoria literária, propondo um diálogo entre “mímesis” e representação social, que é o diálogo do presente, da atualidade.

CONFERÊNCIAS DE COSTA LIMA E VIVEIROS

Eduardo Viveiros de Castro e Luiz Costa Lima estarão na UFSC visitando a Feira durante o lançamento do livro: professor da UFRJ e pesquisador do Museu Nacional, Viveiros de Castro virá a convite do Curso de Antropologia para participar do colóquio internacional “Antropologia de Raposa”, de 8 a 11 de agosto, com a palestra intitulada: “Em busca de uma flecha perdida: variações sobre a difer-onça”, no dia 10, às 18 horas, no Auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas.

Luiz Costa Lima, por sua vez, participará, a convite da Pós-Graduação em Literatura, do “I Seminário dos Alunos de Pós-Graduação em Literatura da UFSC”, de 16 a 18 de agosto. O professor da UERJ e da PUC do Rio de Janeiro vai proferir a conferência “A História e a Teoria Literárias entre nós”, às 18 horas, do dia 18 de agosto, no auditório Henrique Fontes, do Centro de Comunicação e Expressão. Será apresentado pelo professor Sérgio Medeiros (UFSC), diretor da EdUFSC, que coordena na sequência o lançamento de Escritos de Véspera, de Luiz Costa Lima, pela Editora da UFSC.

Textp: Divulgação

Contatos: Raquel Wandelli

99110524 e 32347366

raquelwandelli@yahoo.com.br

www.secarte.ufsc.br, www.editora.ufsc.br , www.ufsc.br

SERVIÇO:

Escritos de Véspera

Autor: Luiz Costa Lima

Editora da UFSC

Lançamento: 18 de agosto, 20 horas, no Auditório Henrique Fontes

Local: Praça da Cidadania da UFSC

Preço de capa: de R$ 34,00 (por R$ 17,00 na Feira de Livros da Editora da UFSC/LEU (28 de agosto a 2 de setembro)

Grandes lançamentos na Feira de Livros de volta às aulas na UFSC

09/08/2011 14:58

Uma nova série de grandes obras e autores, que incluem Cruz e Sousa e Carl Einstein, está sendo lançada pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina em sua Feira de Livros, na volta às aulas deste segundo semestre. Até o dia 2 de setembro, das 9 às 19 horas, na Praça da Cidadania, em frente à Reitoria, a Editora vai oferecer uma diversidade de 800 títulos e dez mil exemplares de qualidade com descontos de 50 a 70% e direito a autógrafo de escritores locais e alguns autores nacionais, como Luiz Costa Lima e Viveiros de Castro. A EdUFSC também vai lançar quatro novas coleções nas áreas de arquitetura, direito, artes visuais e obras de formação durante o evento, que a Secretaria de Cultura e Arte da UFSC pretende tornar um acontecimento cultural marcante na vida da cidade.

Embora tradicional, a Feira de Livros da Editora da Universidade Federal de Santa Catarina/Liga de Editoras Universitárias chega à Praça da Cidadania completamente repaginada e mais atrativa em sua grande tenda coberta, com balões flutuantes e raios lazer à noite. Aberta aos alunos, professores, funcionários e leitores em geral, a feira também está oferecendo com descontos os últimos livros publicados pelas universidades que integram a Liga de Editoras Universitárias (LEU), que incluem a USP, Unicamp, UFMG, UFPA e UFSP. Através dessa parceria, iniciada na Feira do início do primeiro semestre, a EdUFSC pode oferecer à comunidade interna e externa os melhores títulos publicados no meio científico e acadêmico do País, todos igualmente com desconto.

Entre os lançamentos de produção própria da UFSC incluem-se três obras de impacto na Coleção Geral: Escritos de véspera, reunião de ensaios críticos literários de Luiz Costa Lima, O Pinheiro Brasileiro, de João Rodrigues Neto e a obra de referência ALERAtlas lingüístico e Etnográfico da Região Sul do Brasil, contendo as Cartas Fonéticas Morfossintáticas. Organizado por Walter Koch, Cléo Wilson e Mário Kassmann, o trabalho, publicado em dois volumes, traz uma contribuição fundamental para o estudo da variação lingüística nessa região. A obra será lançada na Feira a partir do dia 22 de agosto. Já o renomado botânico brasileiro João Rodrigues de Mattos faz um apaixonado apelo à sobrevivência da auracária em O Pinheiro Brasileiro. No exaustivo estudo sobre a araucária, sustenta sua importância simbólica, ecológica e econômica para o Sul do Brasil.

Em Escritos de véspera, Luiz Costa Lima, um dos mais importantes críticos do Brasil, discute as mudanças de paradigmas críticos na área dos estudos literários, destacando, particularmente, a passagem da abordagem estruturalista para a pós-estruturalista. Um dos artigos foi escrito em colaboração com o prestigiado antropólogo brasileiro Eduardo Viveiros de Castro, autor de Alma Selvagem. Ambos estarão na UFSC visitando a Feira em períodos diferentes: Eduardo Viveiros de Castro virá a convite do Curso de Antropologia para participar do colóquio internacional “Antropologia de Raposa” (de 8 a 11 de agosto) e Luiz Costa Lima participará, a convite da Pós-Graduação em Literatura, do “I Seminário dos Alunos de Pós-Graduação em Literatura da UFSC” (de 16 a 18 de agosto).

CRUZ E SOUSA E CARL EINSTEIN

As novidades não terminam aí. Quatro novas coleções de produção própria serão apresentadas ao público durante a Feira de Livros da Editora da UFSC/LEU: “Visuais”, com a colossal obra Negerplastik/Escultura Negra, de Carl Einstein; “Urbanismo e Arquitetura da Cidade”, voltada para a produção de pesquisadores locais e internacionais, com o livro Arquitetura, Urbanidade e Meio Ambiente, de Almir Francisco Reis; “Direito e Saúde”, em parceria com a Fundação José Arthur Boiteux (Funjab), com o livro De Defensivos a Agrotóxicos, de Maria Leonor Paes Cavalcanti Ferreira e a esperada coleção “Repertório”. A reedição de Últimos Sonetos, de Cruz e Sousa, cuja publicação da UFSC, em 1997, estava esgotada há vários anos, inaugura esta última, Repertório, que vai publicar pequenos volumes clássicos de diferentes áreas das humanidades. “O motivo da coleção é ajudar o leitor a fazer uma biblioteca de textos básicos, a um custo bem baixo e com edição supercaprichada”, explica o diretor geral da Editora da UFSC, Sérgio Medeiros. Franklin Cascaes, Simões de Lopes Neto, Rodrigo de Haro e Michel Montaigne são os próximos dessa coleção de capa branca sobreposta e padrão gráfico elegante.

A edição brasileira inédita de Negerplastik/Escultura Negra, de Carl Einstein, traduzida por Inês Araújo e Fernando Scheibe (tradutor de Divagações, de Mallarmé), pela primeira vez em língua portuguesa, é outra contribuição aguardada no pensamento da arte. Em seu estudo clássico e paradigmático sobre a arte dos povos da África e da Oceania, o crítico alemão Carl Einstein provocou uma mudança definitiva na maneira ocidental de ver a arte dita “primeira” (ou primitiva).

Mais do que uma feira convencional, o evento servirá também para que o leitor tenha uma noção do padrão de livro universitário hoje em voga no Brasil, uma vez que títulos das melhores editoras universitárias estarão em exposição ao longo de todo o mês de agosto, lembra Medeiros. “Nosso papel como editora universitária é divulgar o melhor do conhecimento por meio da publicação de livros que possam ser comercializados a um preço bastante acessível, sem prejuízo da qualidade gráfica e editorial de cada volume”, pontua o coordenador da Feira Fernando Wolff. É overdose de novidade literária pra encher a prateleira e aquecer o espírito.
SERVIÇO

Feira de Livros da Editora da UFSC/LEU
Abertura: 8/8/2011
Encerramento: 2/9/2011
Horário de funcionamento:
segunda, terça, quinta e sexta – das 9 às 19 horas
quarta-feira: das 9:00 às 20h:30min
Descontos: de 50 a 70%

(Exemplos de livros com desconto:)
Negerplastik/Escultura Negra – de R$ 61,00 por R$ 45,00

Últimos Sonetos – de R$ 22,00 por R$ 11,00

Pinheiro do Brasil – de R$ 29,00 por R$ 14,50

Escritos de Véspera – de R$ 34,00 por R$ 17,00

Anota aí – de R$ 20,00 por R$ 10,00
Anatomia sistêmica – de R$ 27,00 por R$ 13,50
Farmacognosia – de R$ 96,00 por R$ 48,00
Introdução à Engenharia – de R$ 39,60 por R$ 19,80
Estatística aplicada às ciências sociais – de R$ 42,00 por R$ 21,00
Pensar/escrever o animal – de R$ 39,00 por R$ 19,50

Raquel Wandelli, Jornalista na SeCArte/UFSC

Fones: 37219459 e 99110524

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Exposição no NEA abre Mês do Folclore no Brasil

05/08/2011 19:09

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Agosto é mês do Folclore no Brasil e em todo mundo, as instituições culturais promovem atividades em 22 de agosto, quando se comemora o Dia Internacional do Folclore. Para marcar a passagem dessa data, o Núcleo de Estudos Açorianos da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC organizou a exposição “Folclore do Litoral Catarinense”, com os artistas Marcos Matos (cerâmica) e Van Fraz (pinturas). De 10 de agosto a 30 de setembro de 2011, no Espaço Cultural do NEA, ao lado do Museu da UFSC, as peças e telas estarão abertas à visitação pública, de segundas a sextas-feiras, das 9 às 12 e das 14 às 17 horas.

A temática central da exposição é o folguedo do Boi de Mamão, que faz parte da cultura regional do litoral catarinense onde concentram as heranças culturais açorianas. Através da cerâmica figurativa e da pintura em telas, os artistas Marcos e Vânia demonstram a sua criatividade na representação dessa dança folclórica. De uma forma muito lúdica, as peças expostas apresentam o folguedo com cores fortes e vibrantes. O movimento das peças impressiona e cativa os expectadores.

Artistas de origem açoriana, mas também de descendência alemã e italiana, Van e Marcos vivem desde que nasceram na grande Florianópolis. Atualmente residem em São José, lugar fértil em manifestações folclóricas, com destaque para o artesanato local, principalmente a cerâmica. Ela, arte-educadora e artista plástica, também com formação em Moda, dedica-se à docência, à pintura em tela e à cerâmica. Ele, luthier, trabalha produzindo e restaurando instrumentos de cordas como violinos e violões, além de se dedicar à produção cerâmica. Através dessas linguagens artísticas, buscam contribuir para o enaltecimento da cultura açoriana, representando, na criação de objetos utilitários e decorativos e telas, a pesca artesanal, a renda de bilro, os personagens folclóricos, os folguedos do boi de mamão e a roda de oleiros.

A palavra folclore quer dizer conhecimento do povo ou conhecimento popular, pois se origina dos vocábulos ingleses folk (que quer dizer povo) e lore  (que quer dizer conhecimento). Esses conhecimentos foram transmitidos pelos avós, pais, filhos tornando-se um modo vivo e atual pelo qual as novas gerações aprendem. O estado catarinense tem um folclore caracterizado por uma riqueza ímpar, que reflete a diversidade na colonização do território, povoado por índios, negros, açorianos, portugueses, alemães, poloneses, italianos e muitas outras etnias. Com essa exposição, durante todo o mês de agosto e setembro, o NEA homenageia a cultura de base açoriana do litoral catarinense em alusão ao dia do folclore.

O NEA atua no sentido de valorizar, preservar e divulgar o folclore açoriano, explica o coordenador Joi Cletisoon. “Para essa exposição já temos agendadas varias visitas monitoradas de escolas que estão desenvolvendo o tema folclore em sala de aula”. A exposição é vinculada ao projeto Saber Fazer, que tem como proposta estimular as práticas artesanais tradicionais desenvolvidas pelos descendentes de açorianos no litoral catarinense, buscando elevar a auto-estima desses habitantes e reafirmar o indivíduo na sua comunidade.

SERVIÇO

Exposição Cerâmica Folclore Açoriano

Abertura: 9 de agosto às 15 horas

Período: 10 de agosto a 30 de setembro de 2011

Local: Espaço Cultural do Núcleo e Estudos Açorianos da UFSC

Visitação: 2ª a 6ª feiras das 9 às 12 e das 14 às 17 horas

Informações: (48) 3721.860548 ou nea@nea.ufsc.br

Contatos com os Artistas: ou (48) 3035.3401

Promoção:

Secretaria de Cultuar e Arte/UFSC

Realização:

Núcleo de Estudos Açorianos

Apoio:

Agencia de Comunicação da UFSC

Link para abaixar fotos para divulgação:

http://ftp.identidade.ufsc.br/Expo_FolcloreSC.zip

divulgação: Raquel Wandelli

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Definida programação do II Festival de Música da UFSC

05/08/2011 17:33

Selecionados para o II Festival de Música da UFSC

A programação para o II Festival de Música da UFSC, que ocorrerá nos dias 27 e 28 de agosto já está definida. No final desta semana, os 20 músicos vencedores da seleção para o II Festival de Música da UFSC realizaram a primeira reunião com a secretária de Cultura e Arte, Maria de Lourdes Borges e o coordenador do Festival, Marco Valente para definir os detalhes técnicos e a sequência das apresentações. A lista dos classificados foi conhecida em noite de festa no dia 13 de julho, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, quando se reuniram os músicos da edição do ano passado para receber o CD e DVD com a gravação das músicas vencedoras do festival de 2010, ao lado dos escolhidos para o show deste ano.

O evento marca a volta dos grandes festivais universitários e se projeta como um espaço de importância fundamental para incentivo à produção musical e meio de contato entre o público e os artistas. São 20 bandas selecionadas que receberão troféu e terão suas composições gravadas em CD e DVD com produção profissional.

Classificados realizam primeira reunião de preparação para o festival

O evento iniciará com a apresentação dos grupos selecionados, divididos em 10 bandas no primeiro e 10 no segundo. Será encerrado pelo show de duas bandas consagradas de Florianópolis: no dia 27, a banda John Bala Jones (pop) e no dia 28, o Grupo Engenho (rock regional que fez muito sucesso nos anos 70 e 80).

Programação do II FESTIVAL DE MÚSICA DA UFSC

Apresentações do dia 27/08/2011 – Sábado

Ordem Músico / Banda
1 Entrando no País das Maravilhas – Banda Karibu
2 Impermanência – Kristian Korus
3 Kama – Taoana Padilha
4 Dominó – André Pacheco Henrique
5 Le Feu d’Amour – Banda Somato
6 Skalpelado – Banda Bergos
7 Discos do Roberto – Banda Supergrandes
8 Menino do Gueto – Banda Menino do Gueto
9 Ousada – Banda Zazueira
10 Esse Novo Disfraz – Nathalia Britos Gasparini

Apresentações do dia 28/08/2011 – Domingo

Ordem Músico / Banda
1 Tereza – Darlan Freitas
2 Cecília – Roberto Tonera
3 Voz do Coração – Banda Habitantes de Zion
4 Vaga-Lumes – Luciano Arnold
5 Inquietude – Caren Martins
6 Menino – Lucas Quirino
7 O Alguidar de Aguiar – Banda Cravo da Terra
8 Jazmim – Marcos Baltar
9 Groove Zone – Banda Top Groove
10 Não Esbarra – Banda Aislados

Raquel Wandelli

Jornalista na SeCArte/UFSC

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Livros de conteúdo, beleza e preço baixo na volta às aulas

03/08/2011 12:58

Uma nova série de grandes obras e autores, que incluem Cruz e Sousa e Carl Einstein, será lançada pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina em sua Feira de Livros, na volta às aulas deste segundo semestre. De 8 de agosto a 2 de setembro, das 9 às 19 horas, na Praça da Cidadania, em frente à Reitoria, a Editora vai oferecer uma diversidade de 800 títulos e dez mil exemplares de qualidade com descontos de 50 a 70% e direito a autógrafo de escritores locais e alguns autores nacionais, como Luís Costa Lima e Viveiros de Castro. A EdUFSC também vai lançar quatro novas coleções nas áreas de arquitetura, direito, artes visuais e obras de formação durante o evento, que a Secretaria de Cultura e Arte da UFSC pretende tornar um acontecimento cultural marcante na vida da cidade.

Embora tradicional, a Feira de Livros da Editora da Universidade Federal de Santa Catarina/Liga de Editoras Universitárias chega à Praça da Cidadania completamente repaginada e mais atrativa, com estratégias de marketing como balões flutuantes e raios lazer à noite. Aberta aos alunos, professores, funcionários e leitores em geral, a feira também vai oferecer com descontos os últimos livros publicados pelas universidades que integram a Liga de Editoras Universitárias (LEU), que incluem a USP, Unicamp, UFMG, UFPA e UFSP. Através dessa parceria, iniciada na Feira do início do primeiro semestre, a EdUFSC pode oferecer à comunidade interna e externa os melhores títulos publicados no meio científico e acadêmico do País, todos igualmente com desconto.

Entre os lançamentos de produção própria da UFSC incluem-se três obras de impacto na Coleção Geral: Escritos de véspera, reunião de ensaios críticos literários de Luiz Costa Lima, O Pinheiro Brasileiro, de João Rodrigues Neto e a obra de referência ALERAtlas lingüístico e Etnográfico da Região Sul do Brasil, contendo as Cartas Fonéticas Morfossintáticas. Organizado por Walter Koch, Cléo Wilson e Mário Kassmann, o trabalho, publicado em dois volumes, traz uma contribuição fundamental para o estudo da variação lingüística nessa região. A obra será lançada na Feira a partir do dia 22 de agosto. Já o renomado botânico brasileiro João Rodrigues de Mattos faz um apaixonado apelo à sobrevivência da auracária em O Pinheiro Brasileiro. No exaustivo estudo sobre a araucária, sustenta sua importância simbólica, ecológica e econômica para o Sul do Brasil.

Em Escritos de véspera, Luiz Costa Lima, um dos mais importantes críticos do Brasil, discute as mudanças de paradigmas críticos na área dos estudos literários, destacando, particularmente, a passagem da abordagem estruturalista para a pós-estruturalista. Um dos artigos foi escrito em colaboração com o renomado antropólogo brasileiro Eduardo Viveiros de Castro, autor de Alma Selvagem. Ambos estarão na UFSC visitando a Feira em períodos diferentes: Eduardo Viveiros de Castro virá a convite do Curso de Antropologia para participar do colóquio internacional “Antropologia de Raposa” (de 8 a 11 de agosto) e Luiz Costa Lima participará, a convite da Pós-Graduação em Literatura, do “I Seminário dos Alunos de Pós-Graduação em Literatura da UFSC” (de 16 a 18 de agosto).

CRUZ E SOUSA E CARL EINSTEIN

As novidades não terminam aí. Quatro novas coleções de produção própria serão apresentadas ao público durante a Feira de Livros da Editora da UFSC/LEU: “Visuais”, com a colossal obra Negerplastik/Escultura Negra, de Carl Einstein; “Urbanismo e Arquitetura da Cidade”, voltada para a produção de pesquisadores locais e internacionais, com o livro Arquitetura, Urbanidade e Meio Ambiente, de Almir Francisco Reis; “Direito e Saúde”, em parceria com a Fundação José Arthur Boiteux (Funjab), com o livro De Defensivos a Agrotóxicos, de Maria Leonor Paes Cavalcanti Ferreira e a esperada coleção “Repertório”. A reedição de Últimos Sonetos, de Cruz e Sousa, cuja publicação da UFSC, em 1997, estava esgotada há vários anos, inaugura esta última, Repertório, que vai publicar pequenos volumes clássicos de diferentes áreas das humanidades. “O motivo da coleção é ajudar o leitor a fazer uma biblioteca de textos básicos, a um custo bem baixo e com edição supercaprichada”, explica o diretor geral da Editora da UFSC, Sérgio Medeiros. Franklin Cascaes, Simões de Lopes Neto, Rodrigo de Haro e Michel Montaigne são os próximos dessa coleção de capa branca sobreposta e padrão gráfico elegante.

A edição brasileira inédita de Negerplastik/Escultura Negra, de Carl Einstein, traduzida por Inês Araújo e Fernando Scheibe (tradutor de Divagações, de Mallarmé), pela primeira vez em língua portuguesa, é outra contribuição aguardada no pensamento da arte. Em seu estudo clássico e paradigmático sobre a arte dos povos da África e da Oceania, o crítico alemão Carl Einstein provocou uma mudança definitiva na maneira ocidental de ver a arte dita “primeira” (ou primitiva).

Mais do que uma feira convencional, o evento servirá também para que o leitor tenha uma noção do padrão de livro universitário hoje em voga no Brasil, uma vez que títulos das melhores editoras universitárias estarão em exposição ao longo de todo o mês de agosto, lembra Medeiros. “Nosso papel como editora universitária é divulgar o melhor do conhecimento por meio da publicação de livros que possam ser comercializados a um preço bastante acessível, sem prejuízo da qualidade gráfica e editorial de cada volume”, pontua o coordenador da Feira Fernando Wolff. É overdose de novidade literária pra encher a prateleira e aquecer o espírito.
SERVIÇO

Feira de Livros da Editora da UFSC/LEU
Abertura: 8/8/2011
Encerramento: 2/9/2011
Horário de funcionamento:
segunda, terça, quinta e sexta – das 9:00 às 19 horas
quarta-feira: das 9:00 às 20h:30min
Descontos: de 50 a 70%

(Exemplos de livros com desconto:)
Anota aí – de R$ 20,00 por R$ 10,00
Anatomia sistêmica – de R$ 27,00 por R$ 13,50
Farmacognosia – de R$ 96,00 por R$ 48,00
Introdução à Engenharia – de R$ 39,60 por R$ 19,80
Estatística aplicada às ciências sociais – de R$ 42,00 por R$ 21,00
Pensar/escrever o animal – de R$ 39,00 por R$ 19,50

Raquel Wandelli, Jornalista na SeCArte/UFSC

Fones: 37219459 e 99110524

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Selecionados para II Festival de Música serão conhecidos em show de lançamento

05/07/2011 14:41

Os nomes das 20 bandas e compositores selecionados para o II Festival de Música da UFSC serão revelados em clima de música e festa no dia 13 de julho, às 20 horas, no auditório Garapuvu do Centro de Eventos. Nesse dia, além de divulgar a relação dos escolhidos que participarão do festival nos dias 27 e 28 de agosto, a Secretaria de Cultura e Arte da UFSC fará o lançamento da coletânea em CD e DVD com as músicas premiadas na edição do ano passado. Aberto ao público e gratuito mediante a retirada antecipada de ingressos a partir de quarta (6), o evento será embalado pelo show da Banda Sociedade Soul.

Devido ao crescimento surpreendente do número de inscritos no evento deste ano, a comissão organizadora precisou de mais tempo para selecionar as composições e divulgar o resultado, que estava previsto para o início de julho. O anúncio dos músicos classificados ser feito junto com a festa de lançamento da coletânea do I Festival de Música da UFSC – 50 anos. A coletânea, produzida em nível profissional, será distribuída aos participantes do ano passado e aos grupos que irão ao palco em agosto. “É uma mostra da qualidade, diversidade e inovação da música experimental da grande Florianópolis”, destaca o coordenador do evento, Marco Valente, que integra a comissão de seleção junto com outros quatro músicos e produtores.

Para participar do pré-lançamento do dia 13, é preciso retirar os ingressos no horário das 9 às 12 horas ou das 14 às 17 horas, no prédio da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte), que fica em cima do prédio da Editora da UFSC, na quarta, quinta e sexta-feira desta semana (6, 7 e 8). A Sociedade Soul faz o show de encerramento tocando composições próprias que misturam funk e soul com rock, jazz e música eletrônica, adicionadas ao tempero latino de ritmos como a salsa e o samba para criar uma sonoridade dançante e suingada. Os nomes dos músicos, bandas e composições selecionados serão publicados no site www.secarte.ufsc.br nas vésperas.  As bandas selecionadas vão se apresentar em 27 e 28 de agosto, na Praça da Cidadania, onde receberão troféu e também terão suas composições gravadas para CD e DVD.

A segunda edição do Festival de Música da UFSC bateu o recorde de participação, com um total de 135 músicos. O número de concorrentes foi praticamente o triplo do evento anterior, quando se inscreveram 47 candidatos e superou as expectativas da comissão organizadora da SeCArte. “Essa resposta mostra a força da expressão musical no público jovem e adulto de Florianópolis e a importância de um festival universitário que ajude, como nas décadas de 60 e 70, a alavancar a produção e a pesquisa musical incipiente”, afirma a secretária Maria de Lourdes Borges.

Primeiro festival de música desde a década de 80, o evento é aberto a estudantes universitários, professores e servidores técnico-administrativos dos Campi de Florianópolis, Curitibanos, Joinville e Araranguá. Também participam compositores, músicos, intérpretes e comunidade em geral da grande Florianópolis.  A comissão de organização decidiu manter o caráter regional da mostra ainda este ano, com a perspectiva de estadualizar o evento a partir do próximo.

E-mail para contato: festivaldemusica@reitoria.ufsc.br.

Raquel Wandelli (jornalista, SeCarte)

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Selecionados para II Festival de Música

serão conhecidos em show de lançamento

Evento no dia 13, às 20 horas, terá show da Sociedade Soul e lançamento do CD e DVD com as composições vencedoras do último Festival. Ingressos já podem ser retirados a partir de quarta-feira (6)

Os nomes das 20 bandas e compositores selecionados para o II Festival de Música da UFSC serão revelados em clima de música e festa no dia 13 de julho, às 20 horas, no auditório Garapuvu do Centro de Eventos. Nesse dia, além de divulgar a relação dos escolhidos que participarão do festival nos dias 27 e 28 de agosto, a Secretaria de Cultura e Arte da UFSC fará o lançamento da coletânea com as músicas premiadas na edição do ano passado para CD e DVD. Aberto ao público mediante a retirada antecipada de ingressos a partir de quarta (6), o evento será embalado pelo show da Banda Sociedade Soul.

Devido ao crescimento surpreendente do número de inscritos no evento deste ano, a comissão organizadora precisou de mais tempo para selecionar as composições e divulgar o resultado, que estava previsto para o início de julho. O anúncio dos músicos classificados ser feito junto com a festa de lançamento da coletânea do I Festival de Música da UFSC – 50 anos. A coletânea, produzida em nível profissional, será distribuída aos participantes do ano passado e aos grupos que irão ao palco em agosto. “É uma mostra da qualidade, diversidade e inovação da música experimental da grande Florianópolis”, destaca o coordenador do evento, Marco Valente, que integra a comissão de seleção junto com outros cinco músicos e produtores.

Para participar do pré-lançamento do dia 13, é preciso retirar os ingressos no horário das 9 às 12 horas ou das 14 às 17 horas, no prédio da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte), que fica em cima do prédio da Editora da UFSC, na quarta, quinta e sexta-feira desta semana (6, 7 e 8). A Sociedade Soul faz o show de encerramento tocando composições próprias que misturam funk e soul com rock, jazz e música eletrônica, adicionadas ao tempero latino de ritmos como a salsa e o samba para criar uma sonoridade dançante e suingada.

A segunda edição do Festival de Música da UFSC bateu o recorde de participação, com um total de 135 músicos. O número de concorrentes foi praticamente o triplo do evento anterior, quando se inscreveram 47 candidatos e superou as expectativas da comissão organizadora da SeCArte. “Essa resposta mostra a força da expressão musical no público jovem e adulto de Florianópolis e a importância de um festival universitário que ajude, como nas décadas de 60 e 70, a alavancar a produção e a pesquisa musical incipiente”, afirma a secretária Maria de Lourdes Borges. Os nomes dos músicos, bandas e composições selecionados serão publicados no site www.secarte.ufsc.br. As bandas selecionadas vão se apresentar em 27 e 28 de agosto, na Praça da Cidadania, onde receberão troféu e também terão suas composições gravadas para CD e DVD.

Primeiro festival de música desde a década de 80, o evento é aberto a estudantes universitários, professores e servidores técnico-administrativos dos Campi de Florianópolis, Curitibanos, Joinville e Araranguá. Também participam compositores, músicos, intérpretes e comunidade em geral da grande Florianópolis. A comissão de organização decidiu manter o caráter regional da mostra ainda este ano, com a perspectiva de estadualizar o evento a partir do próximo.

E-mail para contato: festivaldemusica@reitoria.ufsc.br.

Raquel Wandelli (jornalista, SeCarte)

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No palco da palavra, Carmen Fossari lança Heresia

05/07/2011 14:37

Depois de mais de 30 anos de dramaturgia, foi paradoxalmente a Internet que em doses homeopáticas motivou a publicação dos poemas que Carmen Fossari, diretora do Teatro da UFSC, reúne agora em seu primeiro livro de poesia. Atriz e dramaturga, Carmen começou a escrever em seus próprios blogs. À medida que recebia incentivo e retorno dos leitores, passou a publicar poemas em outros blogs e em outros meios eletrônicos no Brasil e no exterior. Dessa forma fluida e dialogada foi dando pequenas asas para que as palavras em versos livres ganhassem a edição de Heresia, livro que ela lança na sexta-feira, 8 de julho, às 19 horas na Livraria Saraiva Mega Store do Shopping Iguatemi.

Em Heresia há uma gama diversificada de temas e formas do poema, que vão dos breves (“Breviário”), brevíssimos (“Ovais”), sequenciais (“Lunares” – as sete luas), extensos (“Animal Homem”, “Frida Khalo”), de recordações da infância (“Junho”, “Dia de Chuva”, “O Beija Flor” e “A Cigarra”), divertidos (“Um dia, o dia sonhou ser noite”), os amorosos (“Amorosidades”), o saboroso (“Pastéis de Belém”), o desamoroso (“Volver”), os indignados (“Liberty and Fire”, “In d(i) o”) e os ecológicos (“A Terra”, um “Planeta”), entre outros.

Publicado pela Editora Delicatta, de São Paulo, sob coordenação de Luíza Moreira, o livro foi prefaciado pelo poeta português João Marques Jacinto, autor de Recantos da lua. A diretora do Grupo Pesquisa Teatro Novo explica que sempre escreveu e sempre esteve próxima da poesia em seu trabalho dramatúrgico. Do seu enamoramento pelos versos, muitos poetas, como Pablo Neruda, García Lorca, Alcides Buss, Lindolf Bel, Cecília Meirelles, Drummond, Leminski e Cruz e Sousa, tiveram suas obras levadas ao palco pelas mãos da diretora. “O que esteve até então ausente nesse longo período foi a vontade de publicar”, explica. “Mas em paralelo à direção e atuação teatral me acompanha o ato de escrever poesias em versos livres, creio que motivada pelos versos de Bandeira: ´Aquilo que sentes… ainda não é poesia é matéria da poesia`”.

E por que o nome Heresia? “Penso que o nome é um apelo, quem sabe um tributo à liberdade do pensamento em uma sociedade e em um mundo onde cada dia mais as pessoas se repartem em guetos estéticos e religiosos”. Essa guetificação, diz ela, faz com que se perca a grande aventura de descobrir no outro a beleza da diferença e do pensamento diverso”.

Heresia:

Editora Delicatta – coordenação de Luiza Moreira,  São Paulo, 2011, 80 páginas.

Poemas de Carmen Fossari,

Diagramação de Ana Ribeiro

Design da capa da artista Adriele de Jesus Vicente

Raquel Wandelli (37219459 e 991105240

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assessora de Comunicação da SeCArte/UFSC

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Encontro prepara profissionais para cumprir Estatuto dos Museus

01/07/2011 10:17

Profissionais que atuam em instituições museológicas de Santa Catarina, estudantes ou aspirantes à área de conservação e valorização do patrimônio histórico e cultural terão em julho uma oportunidade de capacitação gratuita. Estão abertas as inscrições para o 33º Encontro Regional do Núcleo de Estudos Museológicos da UFSC (NEMU), que ocorre de 10 a 13 de julho, no município de Itajaí. Promovido pelo NEMU da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, com apoio da prefeitura de Itajaí, o evento tem como objetivo capacitar os participantes para a conservação, o conhecimento e a divulgação dos acervos dos museus de suas cidades.

Em Santa Catarina, existem cerca de 200 instituições museológicas que têm como principal desafio se adequar ao Estatuto dos Museus, criado por decreto presidencial em janeiro de 2009 e já regulamentado. O estatuto determina que toda instituição dessa natureza deverá ser reconhecida a partir da apresentação de um Plano Museológico assinado por um profissional formado em Museologia. Esse plano deverá definir sua missão, estrutura organizacional e áreas de atuação. Até 2014 só as instituições que tiverem se adequado ao estatuto receberão recursos públicos. E todas deverão ter registrado e catalogado o seu acervo, conforme lembra o coordenador do NEMU.

A preparação das instituições para o cumprimento dessas exigências é justamente o tema da conferência de abertura “Estatuto de Museus – Plano Museológico”, que um representante do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) proferirá no domingo, 10, às 19 horas, no Museu Histórico, no Centro de Itajaí.  A abertura terá ainda apresentações culturais preparadas pelo município anfitrião. Durante as sessões de comunicação, as instituições vão apresentar suas experiências na administração dos acervos e mostrar atividades que ajudam a promover a integração dos museus com as comunidades, tornando-os mais presentes no cotidiano das pessoas.

O grande diferencial do encontro são as oficinas de capacitação que oferecem noções de  Gestão e documentação de acervos museológicas; Organização e conservação de acervos fotográficos; Plano Museológico: implantação, gestão e organização de museus; Noções de conservação e restauração de documentos (suporte papel); Arqueologia do oeste catarinense; Museus e educação: ação educativa em museus e Segurança em museus. Ministrados por profissionais da área de renome nacional, esses conhecimentos podem ser aplicadas nos locais de trabalho. Cada participante escolhe uma oficina dentre as sete que estão sendo oferecidas este ano, dando preferência para sua área de atuação ou de interesse.

Realizado duas vezes por ano de forma itinerante em diferentes regiões do Estado, o Encontro do Nemu capacita os profissionais a melhorar a qualidade técnica dos acervos e a mostrar sua importância à população. Eles aprendem a realizar o inventário do seu acervo, a cuidar da sua reserva técnica, restauração e conservação em laboratórios e a promover a exposição ao público. “Quanto mais um profissional de museu conhece e administra o seu acervo, mais tem condições de transformá-lo em uma ponte de ligação e diálogo com a sociedade em torno”, lembra o coordenador.

Na segunda-feira (11/7) pela manhã, o evento inicia com um tour ao Patrimônio histórico edificado de Itajaí, seguida de uma visita técnico-cultural ao Museu Etno-arqueológico. As oficinas começam às 13h30min e a sessão de comunicações, com relato de experiências dos museus de Santa Catarina, às 17 horas, sempre no Curso de Administração da Univali. Na terça, o evento prossegue com oficinas pela manhã e à tarde. No último dia, quarta-feira, estão previstas oficinas pela manhã e sessão de comunicações à tarde. Às 16h30min, os participantes realizam um balanço unificado das oficinas e uma reunião de avaliação e encerramento do evento. As inscrições para o encontro estão abertas até o início do evento pelo site: http://www.fgml.itajai.sc.gov.br/.

Conteúdo das Oficinas

Oficina nº 01 – Gestão e documentação de acervos museológicos.

Museu, Museologia e Museografia; Importância da documentação museográfica. Documentação e pesquisa nos museus; Processamento técnico, preservação e gestão da informação; Construção de bases de dados; Sistemas informatizados disponíveis no Brasil para tratamento de informações; Inventário e catalogação; Construção de redes de informação; Política de documentação: da aquisição ao descarte.

Profa. Dra. Rosana Andrade Dias do Nascimento – Museóloga; Professora da UFSC; Mestre em Educação/UFBA; Doutora em História Social/UFBA; Professora do Curso de Mestrado na Universidade Lusófona – Lisboa/Portugal; Atua na área da Teoria e Documentação Museológica, História da Arte.

Oficina n° 02 – Organização e conservação de acervos fotográficos.

Técnicas de conservação fotográfica – higienização e estabilização; Técnicas de preservação fotográfica – acondicionamento e guarda, materiais, acessórios, embalagens, mobiliário, ambiente (parâmetros de temperatura e umidade relativa).

Denise Magda Corrêa Thomasi – Administradora do Museu da Imagem e do Som – MIS/FCC; Conservadora/Restauradora; Presidente da Associação Catarinense de Conservadores e Restauradores de Bens Culturais – ACCR; Representante da FCC no Conselho Estadual de Cultura.

Oficina nº 03 – Plano Museológico: implantação, gestão e organização de museus.

Conceitos de museu e museologia; Conceitos de projeto, programa e plano museológico; O plano como trabalho coletivo: importância, vantagens e limites; Metodologia para elaboração e implantação do plano museológico; Identificação da missão institucional: finalidades, valores, metas e funções; Identificação de públicos e parceiros; Critérios para avaliação do plano museológico; O diálogo entre o plano museológico e a Política Nacional de Museus; Legislação e documentos institucionais: ata de fundação, decreto de criação, estatuto e regimento interno; Códigos de ética do Conselho Internacional de Museus e do Conselho Federal de Museologia.

Profa. Dra. Maria das Graças Teixeira. Museóloga; Professora da UFBA; Mestre em Artes Visuais/UFBA; Doutora em História Social/UFBA; Desenvolve pesquisa sobre cultura lúdica no Brasil; Atua na área de Museologia, principalmente nos seguintes temas: memória, educação patrimonial, projetos expográficos de longa e curta duração, preservação e conservação de acervos museológicos.

Oficina nº 04 – Noções de conservação e restauração de documentos (suporte papel).

Embasamento teórico e prático sobre noções de conservação e restauração de acervos; Importância na preservação da memória documental da instituição.

Cada participante deverá levar um livro ou documento para ser trabalhado na oficina.

Jéferson Antonio Martins – Bacharel em Biblioteconomia/UFSC; Especialista em Organização e Administração de Arquivos/UFSC; Conservador e Restaurador desde 1988; Vice-Presidente da Associação Catarinense de Conservadores e Restauradores de Bens Culturais – ACCR.

Oficina nº 05 – Arqueologia do oeste catarinense.

Noções básicas sobre arqueologia de Santa Catarina e, em especial, sobre o oeste catarinense; Processos de higienização, catalogação, identificação e acondicionamento de acervos arqueológicos. Os participantes devem levar suas dúvidas ou artefatos arqueológicos que necessitem de orientação para enriquecer as atividades práticas.

Profª Dra. Ana Lucia Herberts – Historiadora; Arqueóloga; Doutora em História/PUCRS, com bolsa sanduíche na Université François Rabelais em Tours, França; Gestora da Unidade Florianópolis da Scientia Consultoria Científica; Coordenadora do Programa “Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Paisagístico” da UHE – Foz do Chapecó; Bolsista do CNPq.

Oficina nº 06 – Museus e educação: ação educativa em museus.

A dimensão educativa e o diálogo com outras áreas de ação da instituição: a pesquisa, a comunicação, a preservação, etc.; Discussões a partir de abordagens relacionadas à teoria e à prática da ação educativa em museus; Qual a natureza da experiência museal; Como se dá a relação museu-escola; Por que fazer pesquisa de público.

Profª. Bárbara Mara Pereira Harduim – Professora de Artes; Arte-educadora; Coordenadora do Setor Educativo do Museu de História e Artes do Estado do Rio de Janeiro/FUNARJ; Vinculada à Secretaria de Estado de Cultura; Integrante do Comitê Gestor da Rede de Educadores em Museus e Centros Culturais – REM/RJ.

Oficina nº 07 – Segurança em Museus.

Conceitos de segurança: patrimonial, empresarial e mecânica; Ações preventivas: roubo, furtos, incêndio e vandalismo; Diagnósticos e mapeamento das áreas de risco dos museus; Treinamento e sensibilização dos funcionários; Prevenção e combate a incêndio; Monitoramento eletrônico; Controle de acesso de público às áreas restritas; Segurança nas áreas expositivas e nas reservas técnicas; A documentação como segurança: inventário, catalogação e registro fotográfico; Segurança das pessoas; Laboratório: plano de segurança.

Solange Rocha – Bacharel em História pela Universidade Santa Úrsula/RJ; Especialista em Restauração e Conservação de Bens Culturais/UFRJ; Atuou no Arquivo Nacional, Museu Nacional de Belas Artes e, atualmente, no Museu de Astronomia e Ciências Afins – MAST/MCT.

Informações: (48) 3721-6318 / Francisco do Vale Pereira / Coordenador executivo do NEMU/UFSC E-mail: kikodovale@hotmail.com e nemu@itajai.sc.gov.br (com Robson)

Fonte: Raquel Wandelli, jornalista SeCArte/UFSC

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