Experimenta 2022

Programação | Contato


21/11 | segunda-feira


10h | Espetáculo – Um Passarinho me contou – Trupe de Maricas
Onde: Auditório Garapuvu | Centro de Cultura e Eventos

Proponente: Darlan Gebing Scheid
Estudante | Artes Cênicas | Departamento de Artes (ART/CCE) I Centro de Comunicação e Expressão (CCE) I UFSC Florianópolis
Grupo: Trupe de Maricas
Direção: Aline Tanaã
Duração: 35 min
Classificação indicativa: livre

Um menino pesquisa histórias de aves e anota tudo no seu caderno de pássaros. Entre as histórias contadas por ele estão a do João de Barro construtor, o Chupim ator dos pássaros e o Beija-Flor que se apaixonou por uma flor de plástico. Ao recordar histórias contadas pelo amigo, do amigo, do amigo do seu avô, o Manoel de Barros, o menino segue sua pesquisa e vai através da brincadeira e da ludicidade descobrindo mais informações sobre as aves.

12h30 | Música – Projeto 12:30 – Duo A Corda em Si
Onde: Teatro Carmen Fossari

O show “As paredes têm ouvidos” foi concebido pelo duo A corda em Si – formado por Fernanda Rosa (voz) e Mateus Costa (contrabaixo) – em parceria com o percussionista Rodrigo Gudin Paiva. Os músicos se inspiraram no ditado persa “as paredes têm ratos e os ratos têm ouvidos”, para romper as barreiras físicas que aprisionaram a todos ao longo do enfrentamento à pandemia por coronavírus. O grupo apresenta as canções de seu quarto álbum, entre composições autorais e músicas cedidas por compositores parceiros, na formação de contrabaixo, vozes e percussão.

O espetáculo foi premiado pelo Edital Elisabete Anderle de 2021, da Fundação Catarinense de Cultura e Conselho Estadual de Cultura, com recursos provenientes do Governo do Estado de Santa Catarina.

17h30 | Música – “Isso Não Vai Ficar Assim” – Tributo a Itamar Assumpção – Duo Às Próprias Custas
Onde: Varandão do Centro de Cultura e Eventos

Proponente: Maristela Campos
Professor | Colégio de Aplicação (CED) | UFSC Florianópolis
Grupo: Duo Às Próprias Custas
Direção: Maristela Campos e Sandro Rosa
Duração: 75 min
Classificação indicativa: livre

A apresentação tem por finalidade somar-se a outros projetos culturais que visem à divulgação da sonoridade da Música afro diaspórica nas Américas pela obra de Itamar Assumpção – músico e compositor integrante do movimento cultural denominado Vanguarda Paulista. As composições de Assumpção evocam ritmo, ancestralidade, tradição, performance e modernidade versando sobre os conflitos existenciais vivenciados pelos afro-brasileiros nos anos 80 e 90. O amor e o cotidiano cantados de forma poética e original pela fusão de ritmos afro diaspóricos, rock e jazz.

19h | Cinema – Mostra CINEFRUTOS – Filmes do ART
Onde: Sala Cinema ART | CCE | Bloco D

Proponentes: Janaina Martins e Virginia Rodrigues
Professoras | Departamento de Artes (ART/CCE) | Centro de Comunicação e Expressão (CCE) | UFSC Florianópolis
Direção: 1. Janaina Trasel Martins | 2. Italo Zaccaron e Gus H.O.F. | 3. Julie Oliveira | 4. Beatriz Dutra | 5. Kristel L
Duração: 77 min
Classificação indicativa: 18 anos

Sessão de curtas metragens produzidos pelo Departamento de Artes da UFSC:
1. Guardiãs do Nascimento na Chapada Diamantina (2022, Documentário, 21min.)
2. Escameiras (2022, 20min.)
3. Estilhaços (2020, 18min.)
4. Impermanência (2022, 3min.)
5. E aí, Campeão? (2022, Documentário, 15min.)

20h | Música – Abertura Experimenta – Suzaninha em Concerto
Onde: Auditório Garapuvu | Centro de Cultura e Eventos

Duração: 60 min
Classificação indicativa: 14 anos

Diante da pandemia, a Drag Suzaninha resolveu colocar para fora seu lado compositora, escrevendo canções em colaboração com diversos artistas de nome. Agora, é o momento dela apresentar seu novo álbum, intitulado “Meu Novo Álbum” para o grande público. Com muito improviso, dublagens impecáveis e muita fé cênica, Suzaninha te convida para consertar o país.


22/11 | terça-feira


17h30 | Dança – O Corpo Investigativo… Trajetos (provisórios) de Dança…
Onde: Teatro Carmen Fossari

Proponente: Danieli Alves Pereira Marques
Professora | Artes Cênicas | Departamento de Artes (ART/CCE) | Centro de Comunicação e Expressão (CCE) | UFSC Florianópolis
Grupo: Projeto de Extensão – Compondo Gestos: compartilhando experiências
Direção: Danieli Alves Pereira Marques
Duração: 20 min
Classificação indicativa: livre

A apresentação “Corpo investigativo… Trajetos (provisórios) de Dança”, é o desdobramento de estudos do movimento realizado no contexto do Projeto de Extensão “Compondo gestos: compartilhando experiências”.

Jogos corporais, pesquisa de movimento e improvisação dão vida à dança. Partituras coreográficas são revisitadas e mobilizadas em tempo real, resultando em cenas dançadas e experiências partilhadas.

O projeto é uma ação do Departamento de Artes (ART/CCE), em parceria com a Secretaria de Cultura, Arte e Esporte da UFSC (SeCArtE).

18h | Música – Laura Tereza – Folk/Nova MPB
Onde: Igrejinha da UFSC

Proponente: Laura Tereza Tomasini Schneider
Estudante | Ciência da Informação | Colégio de Aplicação (CED) | UFSC Florianópolis
Direção: Laura Tereza
Duração: 30 min
Classificação indicativa: livre

Laura Tereza é cantora e compositora da nova geração da música chapecoense. Com estilos que vão do Folk à Nova MPB, iniciou a carreira como artista independente em 2019, e conta com a gravação de 2 EPs e 1 Single até o momento.Estes, abriram portas para a participação em festivais pelo estado de Santa Catarina, como o Sonora Festival Internacional de Compositoras, o Verão Virtual Magnólia, o Festival de Música de Chapecó, 10º Festival da Canção de Balneário Camboriú, o 49º FLIC, bem como a contemplação de projetos em editais de fomento à cultura. Em 2022, seu novo single “Meu Sonho” gravado à distância e lançado pelo selo GEAR Music + Midas Music, conquistou, por votação popular, o 16º Peneira 949 da Rádio Univali, programa onde a canção tocou todos os dias durante o mês de maio.

18h30 | Vídeo – Fusão de sentidos – Transformando Imagens em Sons
Onde: Anfiteatro do Centro de Ciências Agrárias | prédio AQI | Bloco A | 2º andar | Itacorubi

Proponente: Jean Bressan Albarello
Técnico-Administrativo | Departamento de Fitotecnia | Centro de Ciências Agrárias (CCA) | UFSC Florianópolis
Direção: Jean Bressan Albarello
Duração: 30 min
Classificação indicativa: livre

A mistura dos sentidos, a intersecção entre o abstrato e o palpável, a fusão entre o real e o virtual, ponto de não retorno entre um infinitésimo de tempo presente para a eternidade incerta.

Assim será a exposição audiovisual onde o artista Jean Bressan Albarello abordará a transformação de imagens digitais em áudio digital por meio de manipulação de arquivos RAW não formatados, buscando ilustrar como nossos sentidos podem agir conjuntamente para tornar mais completas nossas sensações e impressões.

19h | Igrejinha Musical – Davi Cardona e Patricia Goulart – voz e violão
Onde: Igrejinha da UFSC

Proponente: Alexandre Brandalise
Técnico-administrativo | Departamento Artístico Cultural (DAC) | UFSC Florianópolis
Direção: Alexandre Brandalise
Duração: 60 min
Classificação indicativa: livre

O atual trabalho de Patricia Goulart e David Cardona, que prometem fazer uma viagem musical, visita diferentes épocas da produção artística brasileira, tendo como principal condutor o samba, sua origem e transformações. Composto essencialmente por música brasileira, o repertório do duo percorre do Estácio à Mangueira, visita os morros do Rio de Janeiro, a boemia paulistana, passa pelas rádios de 1930 e traz poesia em forma de canção através de compositores consagrados como, Noel Rosa, Adoniram Barbosa, D. Ivone Lara, Jacob do Bandolim, Chico Buarque e Eduardo Gudin e traz músicas imortalizadas por intérpretes como Carmen Miranda, Aracy de Almeida, Elizeth Cardoso, Elis Regina e Clara Nunes.

19h | Espetáculo – “Corte Seco: Matéria Escura em 3 recortes para exposição pública” – Grupo Cena 11
Onde: Caixa Preta

Duração: 60 min
Classificação indicativa: 18 anos

Seus fundamentos artísticos se amparam na detecção de uma força através dos sintomas que esta força acusa nos corpos atravessados por ela. Um corpo invisível, que vincula sua aparência à modificação de outros corpos para manifestar sua existência. É também um nome próprio. Um vestígio de Futuro. Um devir de Passado.
Situa também a possibilidade de coreografia como uma matéria invisível. Coreografia como uma possibilidade sintática de matérias assimétricas. Um exílio ativo num Brasil à deriva. A prática de relações entre mudança, risco e imunidade na investigação artística de um corpo biopolítico.

No atual processo, ferramentas novas correlacionam presença, virtualidade, arquivos, memória, e toda espécie de transdução que escorre destes contatos.
Um movimento contínuo multidirecional a integrar ações de texto, áudio, vídeo, temporalidades e espacialidades através dos corpos que tornam acessíveis a manifestação e o atravessamento da vida das coisas no acontecer do movimento.

A dança feita instrumento para transduzir comportamentos cinéticos em sintaxes bio culturais.


23/11 | quarta-feira


17h30 | Literatura – Lançamento do livro de poesia: Sobre folhas e vento
Onde: Centro de Cultura e Eventos

Proponente: Flavia Renata Quintanilha
Estudante | Pós-Graduação em Estudos da Tradução (PGET) | Centro de Comunicação e Expressão (CCE) | UFSC Florianópolis
Direção: Flávia Quintanilha
Duração: 120 min
Classificação: livre

Poderia a poeta definir seu próprio livro? Tivesse sido feita esta pergunta à queima roupa, quem sabe eu sem tempo para refletir respondesse “não”. Tenho por método responder sempre não em primeiro momento. Mas quem além de mim sabe os meandros destas linhas, onde enraízam meus poemas? Quem verá que há diferença entre passo e passo? Quem perceberá a aranha e seus eus? Quem ouvirá o vento na palavra Sateré-Mawé? Ah, um livro carrega tantos mistérios! Mas eu nunca os entregaria de borla. Entrar neste universo não é gratuito. E mesmo que escolha o raso terá beleza. Quem sabe? Mas é no fundo que terá poesia. Esta divindade que se origina do silêncio… é isto que busco a cada poema, o silêncio. Ora chego ao que a folha é, outra o que vejo da folha, ainda outra o que a folha vê de mim e, quem sabe, ela esteja na dança entre o vento e a folha.

A busca da poesia no silêncio como testemunho tento manifestar nos poemas que escrevo. Este é um lado desta história, de minha história e pontualmente desta obra. O outro lado é o olhar que repousa no cotidiano, nascente de toda poesia que é criação apenas e nunca o testemunho. Isto só virá no fim.

Neste lançamento entrego sobre folhas e vento, um caminho que se iniciou em 2019 – antes da pandemia – e ao atravessar cenas tão duras transformou os poemas em cura, em livro.

19h30 | Espetáculo – Circulando
Onde: Teatro Carmen Fossari

Proponente: Carla D’Ambroz Pelegrin
Estudante | Artes Cênicas | Departamento de Artes (ART/CCE) | Centro de Comunicação e Expressão (CCE) | UFSC Florianópolis
Direção: João Quinalha
Duração: 20 min
Classificação: livre

Senhoras e Senhores… Circulando: uma peça sem sair do lugar. Seria esta uma peça sobre esperança? Solidão? Chás da tarde ao som de músicas inesquecíveis no seu programa favorito de rádio? Ou quem sabe apenas uma expurgação aliviante do isolamento para aqueles que assistem de um futuro vacinado e presencial o que já se passou com todos nós? Circulando surgiu em 2020 com o objetivo de manter viva a experiência teatral num momento de distanciamento físico.

20h | Espetáculo – Prêt-à-Porter – Fragmentos
Onde: Auditório Garapuvu | Centro de Cultura e Eventos

Proponente: Larissa Fagundes Firmino
Estudante | Artes Cênicas | Departamento de Artes (ART/CCE) | Centro de Comunicação e Expressão (CCE) | UFSC Florianópolis
Grupo: CIA Majele
Direção: Larissa Fagundes
Duração: 45 min
Classificação: 16 anos

Espetáculo dividido em dois fragmentos das apresentações de “Prêt-à-Porter”, adaptados para os palcos da Universidade Federal de Santa Catarina, com direção e atuação da CIA Majele, formada por quatro discentes do Curso de Artes Cênicas.

No primeiro fragmento temos “Velejando na Beirada”, dois amigos que se encontram num banco para conversar sobre um anseio, para alguns o pior dos medos e para outros um projeto de vida.

No segundo fragmento, “As Exiladas”, duas mulheres que se encontram em seu apartamento e compartilham não somente seus móveis, mas também suas personalidades definitivamente… únicas.


24/11 | quinta-feira


20h | Cinema – Bixa Travesty (2018) – Cine Paredão e Cine Marighella
Onde: Bosque do CFH

Proponente: Luiza Silva Alves
Estudante | Filosofia | Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) | UFSC Florianópolis
Direção: Claudia Priscilla e Kiko Goifman
Duração: 75 min
Classificação indicativa: 18 anos

Bixa Travesty é um filme brasileiro de 2018, dirigido e escrito por Claudia Priscilla e Kiko Goifman. Relato da cantora e ativista transexual Linn da Quebrada, estreou no Festival Internacional de Cinema de Berlim em 18 de fevereiro e venceu o Teddy Award de melhor documentário LGBT.

20h45 | Dança – VAZIO
Onde: Caixa Preta | Bloco D | CCE

Proponente: Débora Zamarioli
Professora | Artes Cênicas | Departamento de Artes (ART) | Centro de Comunicação e Expressão (CCE) | UFSC Florianópolis
Grupo: Estúdio Trabalho em Cena
Direção: Débora Zamarioli
Duração: 30 min
Classificação indicativa: livre

O espetáculo Vazio reúne princípios da pesquisa em dança pessoal desenvolvida no grupo de pesquisa Estúdio Trabalho em Cena da UFSC. Inspiradas(os) na dança japonesa butoh investigamos nossos movimentos apoiados na sensação de ser e estar em comunhão com mundo material e invisível. Buscamos nossa expressão no devir outro, ainda não manifestado e em gestação, no útero das possibilidades.

Direção: Débora Zamarioli
Assistente de direção: Naiara Benetti
Elenco: Anna Luisa Pacheco, Bruna Olah, Darlan Gebing Scheid, Douglas Edgard, Douglas Pinheiro, Raíssa Fuga, Rudra Cordeiro, Vinicius Pasinato Damian
Iluminação: Gabriel Guedert
Operação de som: Naiara Benetti
Fotos de divulgação: João Quinalha
Produção: Estúdio Trabalho em Cena/ UFSC


25/11 | sexta-feira


10h | Palestra – Cruz e Sousa para todos – Sonetos para ver e ouvir – Robson Benta
Onde: Sala Pitangueira | Centro de Cultura e Eventos
Mediadora: Iraci Seefeldt
Interpretes de libras: Diego Machado e Mariana Neves

Duração: 120 min
Classificação indicativa: livre

Em Santa Catarina, mais de 70 mil pessoas têm deficiência auditiva. Os dados são do último censo do IBGE. Grande parte das pessoas surdas não é alfabetizada em português e consegue se comunicar apenas por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras). São milhares de pessoas que têm seu acesso limitado à leitura e literatura por falta de acessibilidade, muitas delas em idade escolar e que enfrentam dificuldades nas aulas de literatura brasileira

Considerando essa realidade, o ator e professor de teatro Robson Benta, com quase 40 anos de atuação artística e uma década de experiência em métodos de inclusão por meio da arte, desenvolveu o projeto “Cruz e Sousa para Todos – Últimos Sonetos para ver e ouvir”, que teve o lançamento da segunda edição em agosto desde ano (2022).

As duas edições (a primeira foi lançada em 2021), estão disponíveis para acesso gratuito no YouTube, no canal Robson Benta – Arte para Todos, reunindo um conjunto de 96 poemas da obra “Últimos Sonetos”, de Cruz e Sousa (1861-1898), poeta negro, catarinense e um dos mais importantes artistas do simbolismo no Brasil, traduzidos para Libras e interpretados, em vídeo, em Português e Libras e, na versão audiolivro, em Português.

Nesta segunda edição são apresentados 48 sonetos que integram o livro Últimos Sonetos, publicados em 1905, após a morte do poeta. A interpretação dos poemas em Português é feita por Robson e em Libras por Darley Goulart, ator surdo, e pela intérprete Núbia Amorim. Uma das novidades desta edição é a audiodescrição feita no videobook, possibilitando que os quase 200 mil catarinenses, segundo o último censo, cegos ou com baixa visão tenham o direito à acessibilidade garantido, além de terem acesso também a um audiobook com os sonetos gravados na voz de Benta. A audiodescrição é feita pela jornalista Fabiana Azevedo, com roteiro de Iraci Seefeldt e consultoria de Paulo Suldóvski.

O projeto “Cruz e Sousa para Todos: Últimos Sonetos para Ver e Ouvir – 2ª Edição” foi selecionado pelo Prêmio Elisabete Anderle de Apoio à Cultura – Edição 2021 e executado com recursos do Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura.

18h | Cortejo Coletivo Afro-Floripa e Apresentação do Maracatu Arrasta Ilha
Onde: Auditório Garapuvu – Centro de Cultura e Eventos

Proponente: Alexandra Eliza Vieira Alencar
Professora | Antropologia | Departamento de Antropologia | Centro de Filosofia e Ciências Humanas  (CFH) | UFSC Florianópolis
Grupo: Coletivo Afro Floripa e Maracatu Arrasta Ilha
Direção: Coletivo Afro Floripa e Maracatu Arrasta Ilha
Duração: 90 min
Classificação indicativa: livre

O Coletivo Afro-Floripa surge da necessidade de ações de reconhecimento, visibilidade e valorização da população e cultura negra, principalmente porque surge a partir de um contexto de invisibilidade histórica desta parcela da população existente no sul do país e dentro da universidade.

Tal Coletivo é composto pelos grupos Maracatu Arrasta Ilha (fundado em 2002), Abayomi dança e percussão Afro (2010), Capoeira Angola Angoleiro Sim Sinhô (2003) e Capoeira Angola Ginga Erê (2017). Tais grupos têm suas práticas e pesquisas voltadas à cultura afro-brasileira e africana, e com estas desenvolvem e compartilham conhecimentos acerca das práticas da capoeira, ritmos populares, maracatu de baque virado ou maracatu nação, dança e percussão africana.

Nesta edição do Experimenta o grupo estará realizando na sexta-feira dia 25 de novembro, a partir das 18h um cortejo com os/as integrantes do coletivo saindo do espaço de ocupação Aruanda, localizado dentro do Centro de Convivência e segue até o Centro de Eventos da UFSC onde haverá a apresentação de palco no auditório Garapuvu do

Maracatu Arrasta Ilha que nesse ano de 2022 completa 20 anos de ações vinculadas a essa prática ancestral negra do maracatu nação de baque virado.

19h30 | Lançamento do livro “Para dar a conhecer as Literaturas Africanas de Língua Portuguesa para infância publicadas no Brasil”
Organizadoras: Eliane Debus, Zâmbia Osório dos Santos e Tatiana Valentin Nina Bernardes
Onde: Auditório Elke Hering – Biblioteca Universitária

O livro Para dar a conhecer as Literaturas Africanas de Língua Portuguesa para infância publicadas no Brasil: resenhas dialoga com a pesquisa “De lá para cá: as Literaturas Africanas de língua portuguesa para infância publicadas no Brasil no período de 2013 a 2018”, acolhida na chamada pública do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, edital Chamada Universal MCTIC/CNPq nº 28/2018, que teve como objetivo geral analisar os livros de literaturas africanas de língua portuguesa para infância publicados pelo mercado editorial brasileiro, no período citado, a fim de estudar a sua produção (principais gêneros, recursos lexicais e semânticos), a circulação (principais editoras e entrada nos espaços escolares e não escolares) e recepção (ação pedagógica em dois espaços institucionais públicos: Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental).

As resenhas fazem parte de um exercício de escrita das/os membras/os do “Literalise: Grupo de pesquisa em Literatura Infantil e Juvenil e Práticas de mediação Literária” (UFSC/CNPq).

Encontram-se resenhados o total de 36 livros, sendo 18 de Angola, 16 de Moçambique, 1 de Cabo Verde e 1 de Guiné-Bissau, identificados no quadro na ordem de apresentação.

25 a 27/11 | 20h – Teatro – O Círculo de Giz Caucasiano
Onde: Teatro Carmen Fossari

Grupo: Grupo Pesquisa Teatro Novo (GPTN)
Direção: Ivana Fossari
Duração: 60 min
Classificação indicativa: 14 anos

Adaptação da obra de Bertolt Brecht “O Círculo de Giz Caucasiano”

Brecht escreveu “O Círculo de Giz Caucasiano” durante seu período de exilio nos EUA, ao final da Segunda Guerra Mundial, em 1944. O texto revolucionário e poético perpassa temas como a disputa pela terra, a saga da criada heroína, o jogo de interesses envolvendo a eleição de um Juiz, um casamento por conveniência, herança e maternidade entre outros, que pela extrema sutileza e críticas sociais o fazem necessário e urgente. Duas comunidades que viviam em regime de cooperativas têm suas terras devastadas pelo exército de Hitler e ao final da guerra, ambas querem tomar posse de um vale produtivo para reconstruírem suas vidas, surge a questão que permeia a obra: Quem por direito deve possuir a terra?


Oficinas


22/11 |14h – (CON)Fabulações Escuírecidas
Onde: Auditório do CFH

Proponente: Katharine Nataly Trajano Santos
Estudante | Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (PPGICH) | Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH)
Direção: Katharine Nataly Trajano Santos
Duração: 8 horas
Classificação indicativa: livre

A atividade proposta é composta por três momentos, um no período vespertino, outro dois no noturno, respectivamente:

  1. a realização de duas oficinas (uma de escrita poética preta e outra sobre ensino de história, dialogando sobre ausências dos saberes pretos e as possibilidades através do rap para sua inserção);
  2. Sarau para partilha de produções das Oficinas, com microfone aberto;
  3. Mostra de curtas-metragens com intersecções de gênero, raça, classe e sexualidade do acervo do NAVI e roda de diálogo com as pesquisadoras.

Informações e inscrições: (con)fabulações esCUÍRecidas

25/11 | 14h – Escrita criativa de receitas culinárias

Onde: Sala Goiabeira | Centro de Cultura e Eventos

Proponente: Mariana Vogt Michaelsen
Estudante | Pós-Graduação em Literatura (PPGlit) | Departamento de Língua e Literatura Vernáculas (DLLV) | Centro de Comunicação e Expressão (CCE) | UFSC Florianópolis
Direção: Mariana Vogt Michaelsen
Duração: 4 horas
Classificação Indicativa: livre

A oficina é fundamentada em uma pesquisa ampla sobre livros e cadernos de receitas, onde se inscreve a memória gustativa, transmitida de geração a geração. Ler receitas culinárias não somente como um registro histórico de certo tempo, mas também através do movimento da escritura. Cozinhar levantando a cabeça faz alusão à citação de Roland Barthes “ler levantando a cabeça”, quando algo se escreve com/no corpo de quem lê, assim, a leitora, o leitor continuam a escrever o texto que leem. Considerando as receitas culinárias como um modo de escrita que se refaz e, portanto, reescreve-se, a oficina propõe aos participantes que escrevam a partir de algo já escrito. Tendo como material de apoio alguns livros de receitas, poemas e romances, pretende-se aproximar a escrita culinária da escrita literária, de modo que a criatividade possa permitir outros modos de fazer e de escrever receitas culinárias.

25/11 | 15h – Roda de Canto com Gestantes
Onde: Sala 208| Bloco D | CCE | Departamento de Artes

Duração: 90 min
Classificação indicativa: livre

Em um círculo de mulheres iremos cantar e encantar a gestação. Uniremos as nossas vozes e com a potência criativa do canto materno teceremos um espaço para o cultivo de uma amorosa conexão da gestante consigo e com o bebê no ventre.

Condução: profa. Janaina Trasel Martins – doula, musicoterapeuta, sound healer – desde 2016 focalizando as rodas do Canto de Gaia com Gestantes.

Inscrições: Formulário – Inscrções – Roda de Canto com Gestantes

Informações: www.cantosdegaia.com | instagram.com/cantosdegaia


Exposições de 21 a 25/11


O altiplano andino
Onde: Hall da Reitoria I
Aberta para visitação das 8h às 19h

Proponente: Vanessa Casarin
Professora| Design | Departamento de Design e Expressão Gráfica (EGR) | Centro de Comunicação e Expressão (CCE) | UFSC Florianópolis
Direção: Vanessa Casarin
Classificação: livre

A exposição traz retratos de paisagens naturais e culturais do altiplano peruano e chileno, e da cultura andina, como etnias, religiosidade e comércio.

Os retratos envolvem paisagens do entorno de Puno e o Lago Titicaca (as ilhas flutuantes onde vivem os Uros) no Peru, e de San Pedro do Atacama e cercanias (deserto e salares) no norte do Chile.

O Altiplano Andino é uma extensa área de platô, situada na porção central do Planalto dos Andes, ocupando partes do norte do Chile e da Argentina, do oeste da Bolívia e do sul do Peru. Sua altitude média é de aproximadamente 3.750 metros.

O nordeste do Altiplano, onde está situada a cidade de Puno, no Peru, e o lago Titicaca, na fronteira entre Peru e Bolívia, é mais úmido que sudoeste. O sudoeste é caracterizado pela aridez do Deserto do Atacama e onde é possível encontrar vários salares. O altiplano é dominado por vulcões ativos, como o Licancabur, no Chile, nas proximidades de San Pedro de Atacama, marcando a paisagem do Salar do Atacama.

Paisagens naturais e culturais são objeto de pesquisa do Grupo de Pesquisa em Desenho Urbano e Paisagem/ PósArq/ UFSC, assim, esta exposição conta com o apoio deste programa de pós-graduação.

LGBTQIA+ Além do Tempo
Onde: Hall da Reitoria I
Aberta para visitação das 8h às 19h

Proponente: Elisani de Almeida Bastos
Técnico-Administrativa | Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Equidades (PROAF) | UFSC Florianópolis
Direção: Karime Limeira
Classificação: livre

O projeto tem como objetivo o processo de criação de um ensaio fotográfico com do movimento LGBTQIA + além de pessoas aliadas, tendo como tema a ideia de LGBTQIA + para além do tempo. Além disso, consiste na organização de exposições itinerantes e interação entre equipe idealizadora, participantes e público expectador para difundir conteúdo cultural de valorização das diversidades, desconstruindo valores cristalizados que reproduzem estigmas e preconceitos e, contribuindo para a construção de práticas antidiscriminatórias dentro e fora da universidade. O conceito artístico do projeto é fazer recortes de décadas entre 1920 e 2020, tendo como inspiração personalidades que se destacaram no cenário social e cultural.

Juntas
Onde: Espaço Zahidé Lupinacci Muzart | CCE

Proponente: Gabriela Canale Miola
Professora | Artes Cênicas | Departamento de Artes (ART) | Centro de Comunicação e Expressão (CCE) | UFSC Florianópolis
Direção: Gabriela Canale Miola
Classificação indicativa: livre

A exposição “Juntas” reúne trabalhos de cinco artistas que aproximam fotografia e performance para debater estratégias de (r)existência.

Composta por fotos performances realizadas em diferentes espaços de Florianópolis, a exposição aborda temas como ancestralidade, ecologia e identidade.

As artistas desenvolvem coletivamente o projeto de extensão “Performance e Novas Mídias” no departamento de Artes da UFSC.

“Um Sorriso Negro” – artista Daisy Américo
Onde: Espaço Expositivo | Centro de Cultura e Eventos
Aberta para visitação das 7h às 19h

A Exposição traz a alegria de um sorriso negro! Desde a ancestralidade, nosso sorriso representa resiliência, resistência, amor, determinação e acima de tudo bondade. Por meio da estética, trago representado na pintura, a força do meu povo, que incansavelmente busca e constrói um mundo melhor, igualitário e digno para todos. E por essa consciência de igualdade, apresento um sorriso negro pra você!

Daisy Américo.

BRASILIDADES – artista Bruno Barbi
Onde: Hall piso térreo | Centro de Cultura e Eventos
Aberta para visitação das 7h às 19h

Brasilidades, propõe uma crítica ao Brasil institucional, majoritariamente branco e masculino, que invisibiliza, apaga e boicota suas riquezas intelectuais, artísticas e culturais. A série retrata 20 mulheres negras de ontem e de hoje, das trincheiras de luta contra hegemônica.

Personalidades de Luiza Mahin à Leci Brandão, contam a história que o Brasil virou as costas.

O intuito da série é resgatar memórias, empoderar novas lideranças, valorizar o pertencimento dessas presenças na universidade. Democratizar esse conhecimento e o acesso a arte é uma ferramenta de transformação valiosa!

Viva o novembro negro.

Literatura infantil afro-indígena
Onde: UFSC Araranguá

Proponente: João Matheus Acosta Dallmann
Professor | Medicina e Fisioterapia | Departamento de Ciências da Saúde (DCS) | Centro de Ciências Tecnológicas e Saúde (CTS) | UFSC Araranguá
Grupo: Ìlera e NEABI
Direção: João Matheus Acosta Dallmann
Classificação indicativa: livre

O Ílera, projeto de extensão iniciado em 2018 propõe uma exposição de literatura infantil afro-indígena em parceria com o SESC, Museu Municipal de Araranguá, Depto de Cultura e Conselho Municipal de Políticas Culturais. Esperamos contar com atrações de artistas locais nas áreas da dança, Rap, Samba, Teatro, contação de histórias, entre outras. A ideia é poder utilizar o transporte do Campus para trazer as atrações para o município.

Rebentação onírica
Onde: Sala Aroeira | Centro de Cultura e Eventos

Proponente: Laís Mazzucco Nicoladelli
Estudante | Letras Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa | Departamento de Língua e Literatura Vernáculas (DLLV) | Centro de Comunicação e Expressão (CCE) | UFSC Florianópolis
Direção: Laís Mazzuco Nicoladelli
Classificação indicativa: 18 anos

Fotografia subversiva que intenciona a ruptura com a materialidade, assim como a afinidade com a subjetividade e a individualidade. Tal subjetividade é marcada pela incompreensão de si, a loucura e o desencontro com a lucidez, a solidão e o abandono. A produção foi criada durante a pandemia, portanto contém a temática do isolamento social e o exílio da sociedade. Propõe um olhar imersivo a provocar desagrados, incômodos, desconfortos, causados por esse período pandêmico, mas também autoanálise, exame e investigação de si a partir desse encontro com a própria individualidade.

Exposição virtual – Ecossistema não é hectare
Onde: artsteps.com

Proponente: Gabriela Canale Miola
Professora | Artes Cênicas | Departamento de Artes (ART) | Centro de Comunicação e Expressão (CCE) | UFSC Florianópolis
Direção: Gabriela Canale Miola
Duração:
Classificação: livre

“Chega de transformar violência em Paisagem” (Yura Sodoma)

Inspirada na frase de Uyra Sodoma a exposição virtual “Ecossistema não é hectare” apresenta uma série de Geo Performances em diversos biomas da cidade de Florianópolis realizadas no projeto de pesquisa “Arte e Natureza no Antropoceno” em andamento na UFSC.

A série aqui apresentada é uma estratégia de estar nos lugares, respeitosa e eticamente. A metodologia é artística, assentada na arte da presença – performance – justamente para perguntar como a presença humana poderia existir no sistema Gaia fora do extrativismo? Qual o impacto da presença humana? Quais os custos ecológicos e geológicos da performatividade humana? Como mensurar em moeda de Gaia e não em dólares o custo ecológico de uma espécie dedicada a performar extraindo.

São estratégias para cultivar sensibilidades atentas à importância do não humano, convidando nossas percepções para ouvir atentamente aqueles que não possuem as ferramentas de comunicação e dominação da nossa espécie.


Atrações virtuais


Vídeo clipe – Deu Na Loka
Onde: canal da SeCArtE no YouTube

Proponente: Alexandre Brandalise
Técnico-administrativo | Departamento Artístico Cultural (DAC) | UFSC Florianópolis
Direção: Alex Brandalise e Carlinhos Speraçolo
Duração: 4 min
Classificação Indicativa: livre

Versão Inédita de Alex Brandalise da música: Deu na Loka do Mestre e amigo Kiko Zambianchi.

24/11 – 13h | Audiovisual – “Contando histórias sobre guarda responsável, saúde e bem estar animal”
Onde: canal da SeCArtE no YouTube

Proponente: Rosane Maria Guimarães da Silva
Professora | Medicina Veterinária | Departamento de Agricultura, Biodiversidade e Florestas  (ABF) | Centro de Ciências Rurais (CCR) | UFSC Curitibanos
Direção: Rosane Maria Guimarães da Silva
Duração: 10 min
Classificação indicativa: livre

Esta proposta prevê a divulgação em formato digital dos vídeos das histórias infantis elaboradas durante a realização do projeto de extensão “Contando histórias sobre guarda responsável, saúde e bem estar animal”. O projeto é desenvolvido em escolas do município de Curitibanos e o público alvo são crianças da educação infantil. A partir das conversas com as crianças realizadas durante os encontros nas escolas, as crianças escolhem as características dos personagens e o ambiente a ser retratado nas histórias. Com base nessas informações, a equipe do projeto cria as histórias, personalizadas para cada turma que participa. As histórias são uma ferramenta para passar as informações técnicas de forma lúdica e criativa. Após a elaboração das histórias, estas são exibidas na escola em formato digital de áudio e vídeo.

24/11 | 17h | Audiovisual – Nossos Griots: Contos Africanos
Onde: canal do Curitiblack no YouTube

Proponente:Gloria Regina Botelho
Professora | Curso de Agronomia (CCA) | Centro de Ciências Rurais (CCR) | Coordenadoria Especial de Ciências Biológicas e Agronômicas (CECBA) | UFSC Curitibanos
Grupo: Curitiblack
Direção: CCR
Duração: 50 min
Classificação indicativa:: livre

A ação denominada “Nossos griots: contos africanos” pretende incentivar, influenciar e proporcionar a narrativa de histórias de origem africana para a comunidade acadêmica e a sociedade, através de contadores de histórias (griots). Para a realização do projeto, serão produzidos vídeos em que os griots convidados apresentarão as histórias. Os vídeos serão apresentados em rede social nas escolas públicas e APAE, por meio de visitas auxiliadas por membros do grupo Curitiblack e pela Coordenação do projeto.


* Programação sujeita a alterações.