Cineclube Rogério Sganzerla exibe “Moonlight: Sob A Luz do Luar” nesta terça-feira 03/07

03/07/2018 15:24

O Cineclube Rogério Sganzerla exibe nessa terça-feira, 03 de julho, às 19h no auditório Henrique Fontes, do CCE, o filme “Moonlight: Sob A Luz do Luar” de  Barry Jenkins. A obra é o quinto e último filme da Mostra Queer, que está sendo exibida durante o mês junho e início de julho.

Sinopse

Black trilha uma jornada de autoconhecimento enquanto tenta escapar do caminho fácil da criminalidade e do mundo das drogas de Miami. Encontrando amor em locais surpreendentes, ele sonha com um futuro maravilhoso.

Sobre o Projeto

O Cineclube Rogério Sganzerla apresenta exibições de filmes e conversa após as sessões, que acontecem semanalmente às terças-feiras no Auditório Henrique Fontes (CCE – Bloco B, Campus Trindade, UFSC), às 19 horas. O CRS surgiu da urgência sentida pelos alunos do então recém-criado Curso de Cinema da UFSC (2005) em discutir de forma mais sistemática, através da exibição de filmes e em seguida com um debate, questões ligadas à história e teoria do cinema dentro da comunidade universitária e local. Atualmente o projeto conta com o apoio da equipe do Cine Paredão e é uma realização da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX), Secretaria de Cultura e Arte (SECARTE), Centro de Comunicação e Expressão (CCE) e do Curso de Cinema.

Sobre a Mostra de Cinema Queer

Do transgressor ao normativo, das margens à centralidade das premiações da sétima arte. O cinema Queer dos últimos anos – compreendido como aquele cinema que traz o cotidiano de bissexuais , homossexuais, lésbicas e transsexuais – é o foco do Cineclube Rogério Sganzerla nesse final de semestre.

O Cinema Queer passa por uma trajetória que começa lá na década de 60, quando o afeto homoafetivo e a afirmação de gênero, por si só, consistiam em transgressão. Mas ainda com expressões isoladas, restritas a pequenos grupos – exemplo as produções de John Waters, Andy Warhol, Fassbinder e Chantal Akerman. Na década de 90, com a epidemia da AIDS e a necessidade crescente de organização dos LGBTs para garantirem a própria existência,  ele toma corpo num movimento muito mais expressivo, com e proposições estéticas particulares e festivais com o fim de valorizar esse nicho. Gus Van Sant, Todd Haynes e Gregg Araki são alguns dos nomes desse período.

No início dos anos 2000, as grandes premiações como o Oscar e o Festival de Cannes passam a dar mais centralidade a essas temáticas: filmes como “O Segredo de Brokeback Mountain” e “Milk: a Voz da Igualdade” são expressões disso. Tal atitude causou revoltas sociais de setores que ainda buscam a preservação da antiga moral e da repressão sexual.

E de tanto recortes possíveis – e todos importantes – decidimos trazer para o diálogo aquele feito por essas organizações. Principalmente devido ao seu poder de direcionar as produções artísticas e propor debates no seio da sociedade.

Ficha técnica

Direção: Barry Jenkins
Roteiro: Barry Jenkins
Elenco: Mahershala Ali, Ashton Sanders, Trevante Rhodes, Naomie Harris, Janelle Monáe, André Holland, Patrick Decile, Shariff Earp.
Ano: 2017
Duração: 1h55
Classificação indicativa: 16

Serviço

O quê: Thelma de Joachim Trier
Onde: Auditório Henrique Fontes (CCE – Bloco B)
Quando: Terça-feira – 26/06
Horário: 19 horas
Mais informações: evento no facebook
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