Agenda Cultural

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Teatro | “A Dor Da Gente Não Sai No Jornal!!!” @Praça da Cidadania
out 2@12:30 – 13:30

Nesta quarta-feira, 02 de outubro, às 12h30, será apresentada na Praça da Cidadania da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) a peça teatral A Dor Da Gente Não Sai No Jornal!!!. A apresentação discorre sobre a vida do reitor da UFSC Luiz Carlos Cancellier de Olivo. A vida de Cancellier foi interrompida em um shopping de Florianópolis no dia 02 de outubro de 2017.

>> Sobre a apresentação

No dia 02 de outubro de 2017, um bilhete com a seguinte frase marcou a UFSC: “A minha morte foi decretada quando fui banido da universidade!!!”. Palavras escritas pelo reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, o Cau, para justificar a decisão de sacrificar sua própria vida após ser preso e acusado de obstruir a justiça e ser participante de um suposto desvio de verbas destinadas ao ensino à distância. Passou por humilhações, restrições e uma prisão midiática de repercussão nacional. Um homem que lutou contra a ditadura civil-militar, no movimento estudantil, pela Anistia, pelas Diretas Já, pelo Fora Collor, que viveu como se a UFSC fosse sua casa e foi arbitrariamente proibido de frequentá-la. Violou-se os direitos humanos, rasgaram os processos legais e sem julgamento foi humilhado, julgado, condenado, preso e torturado. Suicidado pela sociedade e pela mídia.

A peça teatral “A Dor Da Gente Não Sai No Jornal!!!” foi o único projeto aprovado na região sul do Brasil pelo Programa Funarte Retomada 2023 – Teatro, com duração de 52 minutos e estará sendo apresentado em 5 capitais, 8 cidades, com 20 apresentações. A narrativa e apresentação discorre sobre a vida do professor de Direito, jornalista, ativista, ex-assessor parlamentar e reitor da UFSC, que foi condenado antes de ser ouvido. Cancellier não resistiu e decidiu tirar a própria vida com a investigação ainda em curso, sendo inocentado pelo TCU apenas no ano de 2023. Todos sabiam que o Cau era inocente, e por sua memória a única coisa mais revolucionária que podemos fazer nos dias atuais é propagar a verdade por meio da arte. O Brasil precisa saber da história do professor exemplar que morreu pela UFSC. Temos que contar, lembrar e gritar sempre: Cancellier presente!!!

>> Serviço

O quê: peça teatral – A Dor Da Gente Não Sai No Jornal!!!
Quando: 02/10/2024 | quarta-feira | 12h30
Onde: Praça da Cidadania – em frente à Reitoria I
Informações: lamarcadasartes@gmail.com

Texto: divulgação SeCArtE, com informações de Ale Riquelme e Beto Chaves – Lamarca das Artes

Leia mais: Seis anos após a sua morte, ex-reitor Cancellier começa a ter imagem reabilitada

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Projeto 12:30 | Zabeba e Banda @Praça da Cidadani
out 3@12:30 – 13:30

Nesta quinta-feira, dia 03 de outubro, Zabeba e Banda sobem ao palco do Projeto 12:30, para show gratuito e com repertório autoral. A apresentação tem início às 12h30. É aberta à comunidade e acontece na Praça da Cidadania da Universidade Federal de Santa Catarina, em frente ao prédio da Reitoria I, no campus da Trindade em Florianópolis.

Músico, compositor e produtor natural de Florianópolis, Zabeba é uma figura popular do litoral catarinense. Ele começou sua carreira como percussionista em bandas locais de Florianópolis. Influenciado pelo reggae e suas vertentes, promove um som dançante e atual. Suas letras falam sobre amor ao próximo, cotidiano, baladas e as belezas naturais do litoral brasileiro, criando um clima de verão.

Zabeba traz uma fusão musical inspirada no reggae, com letras que buscam o despertar do ser humano, misturando espiritualidade e irreverência ao cotidiano. Sua presença transforma cada apresentação em uma experiência de reflexão e celebração.

>> Sobre o Projeto 12:30

Em atividade permanente desde 1993, é um projeto cultural realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC) da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (SeCArtE), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O Projeto 12:30 realiza, mensalmente, às quartas-feiras,  apresentações musicais gratuitas junto à Praça da Cidadania, no campus Trindade da UFSC, em Florianópolis.

Todos os detalhes da programação do Projeto 12:30 são divulgados no site do DAC no Instagram e no Facebook do Projeto 12:30. Acesse o canal do YouTube do Projeto 12:30.

>> Serviço

O quê: Apresentação musical – Zabeba e Banda
Quando: 03/10/2024 | quinta-feira | 12h30
Onde: Praça da Cidadania da UFSC, em frente ao prédio da Reitoria I
Quanto: Gratuito
Contato: WhastApp do Projeto 12:30 (48) 3721-2497

Mais sobre o Projeto 12:30 em dac.ufsc.br e nas redes sociais (@projeto1230.ufsc).

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CineBuñuel | Rebelión (2022) @Sala de projeção - Laboratório de Estudos de Cinema (LEC) - primeiro andar Bloco D | CCE
out 18@19:00 – 21:00

Dando continuidade às suas atividades de difusão de filmes latino-americanos, o CineBuñuel exibe o longa-metragem Rebelión (2022), do diretor José Luis Rugeles, sobre a vida de Joe Arroyo. A sessão acontece nesta sexta-feira, 18 de outubro, às 19h, na sala de projeção do Laboratório de Estudos de Cinema (LEC), no primeiro andar do Bloco D do Centro de Comunicação e Expressão (CCE). Com áudio original em espanhol e legendas em português, a exibição é aberta ao público e a entrada é franca.

Rebelión apresenta um Joe Arroyo ainda desconhecido em sua trajetória até se tornar possivelmente o mais notável cantor e compositor de salsa colombiano. Sua vida turbulenta, cheia de altos e baixos, não impediu, porém, que fosse reconhecido como um gênio da música. Longe de prestar um tributo cego de idolatria, o filme visita a intimidade e alguns aspectos controversos da figura desse artista, acompanhando sua jornada alucinante e por vezes claustrofóbica em diversos períodos de sua vida.

A exibição de Rebelión faz parte do Ciclo ¡Qué viva la música!, a mostra traz programação de filmes que abordam o universo musical. O CineBuñuel é um projeto de extensão que visa difundir o cinema latino-americano e espanhol, abrindo espaço para debates relacionados com a língua, a cultura e a história.

>> Serviço

O quê: Ciclo ¡Qué viva la música! – longa-metragem Rebelión (2022)
Quando: 18/10/2024 | sexta-feira | 19h
Onde: Sala de projeção – Laboratório de Estudos de Cinema (LEC) – primeiro andar  Bloco D | CCE
Quanto: exibição aberta ao público – entrada franca
Informações: instagram.com/cine.bunuel

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Espetáculo | Difícil não Dançar @Teatro Carmen Fossari
out 19@20:00 – 21:00

Espetáculo “Difícil não Dançar”. Foto: divulgação.

A bailarina e coreografa, Jussara Miller, apresentará no sábado, 19 de outubro, às 20h no Teatro Carmen Fossari, o espetáculo “Difícil não Dançar”. O espetáculo é uma das ações do evento integrado “VI Mostra Rosa Teatral – corpo em arte. corpo em movimento. corpo em pesquisa, que ocorre de 18 a 21 de outubro simultaneamente na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).

“Difícil não Dançar” é um solo de dança que apresenta um diálogo improvisacional entre a bailarina Jussara Miller com as provocações musicais de Christian Laszlo. A bailarina pesquisa a Técnica Klauss Vianna de dança e educação somática e pauta-se, nesta apresentação de dança, em um dos procedimentos de sua pesquisa: a improvisação cênica a partir do estado depresença que é priorizado durante toda a dança, afirmando a processualidade do corpo que dança na cena ao vivo. A trilha sonora emerge da improvisação nas escolhas musicais de Christian Laszlo no momento presente da dança que parte de um ecletismo musical com variadas vertentes de gêneros, texturas e vibrações musicais para provocar a expressividade dançante da bailarina, preenchendo a cena com uma paisagem sonora coerente com o diálogo construído no mo(vi)mento presente.

Jussara Miller. Foto: divulgação.

Jussara Miller é bailarina, coreógrafa e professora graduada em Dança pela Unicamp. É Mestre e Doutora em Artes da Cena pela mesma instituição. É docente da Pós-Graduação em Técnica Klauss Vianna da PUC-SP e diretora do Salão do Movimento, um espaço de dança e educação somática em Campinas-SP. É autora dos livros: A Escuta do Corpo e Qual é o corpo que dança?, obras publicadas pela Editora Summus.

O espetáculo “Difícil não Dançar” é aberto ao público, com ingressos gratuitos e limitados, disponíveis no local da apresentação a partir das 19h. A classificação indicativa é livre.

A programação da “VI Mostra Rosa Teatral – corpo em arte. corpo em movimento. corpo em pesquisa” reúne atividades culturais como oficinas, palestras e espetáculos. As inscrições para as oficinas serão realizadas entre os dias 9 a 15 de outubro, com vagas limitadas. As pessoas inscritas receberão um e-mail de confirmação até o dia 17.  As palestras, oficinas e o espetáculo são gratuitos, não havendo pré-requisitos para participação. Serão emitidos certificados de presença.

A ação é promovida pela Secretaria de Cultura, Arte e Esporte da UFSC (SeCArte) e pelo programa de extensão “Flauta Doce – performance e formação”, com o apoio do Departamento de Artes (ART), Curso de Artes Cênicas e Centro de Comunicação e Expressão (CCE/UFSC).

Programação | “VI Mostra Rosa Teatral – corpo em arte. corpo em movimento. corpo em pesquisa”

18/10 – Palestras de abertura
Local:
UDESC – Auditório do DMU | Aberto ao público
18h30 – 19h30 | “A Escuta do Corpo – Técnica Klauss Vianna”, com Jussara Miller
19h30 – 20h30 | “Qi Gong: Sistema de Práticas Corporais Taoistas nos caminhos das artes”*, com Luciana de Carvalho
20h30 | Mesa-Redonda seguida de roda de conversa

19/10 – Espetáculo
Local:
UFSC – Teatro Carmen Fossari | Rua Desembargador Vítor Lima, 117 – Trindade, Florianópolis – SC | Classificação Livre | Aberto ao público
20h | “Difícil não Dançar” – Jussara Miller

19 A 21/10 – Oficinas
Local:
CCE/UFSC – Sala 208 – bloco D
Sinopse: dirigida a todas as pessoas interessadas na experiência, no estudo, na pesquisa e no conhecimento do corpo, como também, especificamente às áreas das artes, da saúde e educação. A oficina trabalhará a técnica Klauss Vianna como veículo de percepção e sensibilização corpórea, podendo auxiliar também a atuação, performance, a interpretação e a expressão nas artes em geral a partir do reconhecimento perceptivo do corpo cotidiano.
Público alvo: estudantes, educadores, artistas da cena e pessoas interessadas na pesquisa do movimento.
Datas: 19, 20 e 21 de outubro
Horário: 9h – 12h
Inscrições: formulário online – Para possibilitar um maior número de participantes cada interessado poderá participar de apenas um dia de oficina. Caso sobrem vagas, é possível participar nas demais datas.
Informações: corpoempesquisa.udesc.ufsc@gmail.com

Não há pré-requisito para participação. Vestir roupas confortáveis para não restringir os movimentos. Serão emitidos certificados de presença.

Oficina Qi Gong: Sistema de Práticas Corporais Taoistas – com Luciana de Carvalho*
Sinopse:
com ênfase no Qi Gong, Luciana de Carvalho trabalhará os fundamentos de diferentes escolas dessa prática milenar taoista, em diálogo com a educação somática e as artes presenciais como a dança, o teatro e a música.
Público-alvo: estudantes, educadores, artistas da cena, pessoas interessadas na pesquisa do movimento, nas práticas taoístas do bem-viver.
Datas: 19 e 20 de outubro das 15h às 18h e 21/10 das 13h30 às 16h30 – Vagas limitadas.
Inscrições: formulário online – Obs.: As oficinas são complementares, assim a inscrição contempla a participação nas três datas.
Contato: corpoempesquisa.udesc.ufsc@gmail.com
Mais informações: acesse aqui

>> Serviço

O quê: espetáculo Difícil não Dançar – VI Mostra Rosa Teatral – corpo em arte. corpo em movimento. corpo em pesquisa”
Quando: 19/10/2024 | sábado | 20h
Onde: Teatro Carmen Fossari | Rua Desembargador Vítor Lima, 117 – Trindade, Florianópolis – SC
Quanto: aberto ao público – ingressos gratuitos e limitados, disponíveis no local da apresentação a partir das 19h
Informações: corpoempesquisa.udesc.ufsc@gmail.com 

Ficha técnica:

Dança: Jussara Miller
Música: Christian Laszlo
Produção: Salão do Movimento
Duração: 40 minutos

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Espetáculo | “Revista Íntima” @Teatro Carmen Fossari
out 24@20:30 – 21:30

A La Vaca Companhia de Artes Cênicas, reconhecida por sua trajetória de 16 anos em produções comprometidas com discussões urgentes para a sociedade brasileira, traz uma nova provocação aos palcos com o espetáculo Revista Íntima. A peça será apresentada no Teatro Carmen Fossari, em Florianópolis, às 20h30 no dia 24 de outubro, quinta-feira. A entrada gratuita com ingressos disponíveis no local com 1h de antecedência, a classificação indicativa é de 16 anos.

>> Sobre o espetáculo

Dos sucessivos confrontos entre a mãe de uma mulher cumprindo pena de privação de liberdade e uma policial penal, nasce uma relação complexa, que revela as consequências do encarceramento para quem está do lado de fora dos muros. O espetáculo é baseado no texto do dramaturgo catarinense Afonso Nilson e dirigido por Vicente Concilio, colaborador de longa data da companhia.

No elenco, Drica Santos e Milena Moraes dão vida à história que explora as complexas relações entre uma mãe, cuja filha cumpre pena de privação de liberdade, e uma policial penal. A trama oferece um olhar surpreendente sobre o sistema prisional feminino e seus impactos nas vidas de mulheres dentro e fora das grades.

“O texto de Afonso Nilson aborda os efeitos da prisão nas vidas atingidas, direta ou indiretamente, pelo processo de encarceramento em massa que transforma o Brasil no país com a 3ª maior população prisional do mundo”, destaca Renato Turnes, um dos responsáveis pela produção do espetáculo.

Em Revista Íntima, a direção de Vicente Concilio traz sua experiência adquirida em trabalhos anteriores como artista pesquisador de processos teatrais em ambientes de privação de liberdade. “Em 2001, eu entrei em um presídio pela primeira vez. Era a Penitenciária Feminina do Tatuapé, uma unidade que não existe mais. Ali eu já me deparei com muitos dos absurdos que o aprisionamento concentra: as injustiças estruturais de nossa sociedade – o racismo, o machismo e o desejo de punir a pobreza. Desde então, desenvolvo ações artísticas e pedagógicas conectadas ao universo das prisões”, compartilha Concilio. A proposta de direção traz decisões fundamentais no âmbito da representatividade do elenco, no sentido de investigar a forma com que a questão racial impacta os sentidos que o espetáculo pode construir para o público.

Milena, atriz que também assina a produção do projeto, destaca que a montagem invoca o lugar de mãe, de filha e de cuidadora. Segundo a atriz, o encarceramento borra as individualidades das mulheres. “Como atriz, me coloco à disposição para a conversa necessária sobre quais corpos ocupam o centro e quais são afastados para as margens, e para pensarmos juntas sobre um futuro em que a punição não seja o principal ponto de encontro entre mães e filhas”, destaca.

A peça também conta com a atriz Drica Santos, que já esteve no elenco de “Ilusões”, espetáculo dirigido por Fabio Salvatti e que marcou a comemoração de 10 anos da companhia. “Um dos nossos desafios como atrizes durante o processo de criação/relação com as personagens em ‘Revista Íntima’, foi fugir do maniqueísmo e abordar nosso trabalho como forma de explicitar esta complexidade que tangencia a vida de mulheres (em suas diversidades) no contexto prisional”, completa.

>> Serviço

O quê: Espetáculo Revista Íntima – Companhia La Vaca
Quando: 24 de outubro de 2024 | quinta-feira | 20h30
Onde: Teatro Carmen Fossari | Rua Desembargador Vítor Lima, 117 – Trindade, Florianópolis – SC
Quanto: ingressos gratuitos – disponíveis no local uma hora antes das apresentações
Classificação: 16 anos 
Informações: Companhia La Vaca | instagram.com/cialavaca

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Espetáculo | “Revista Íntima” @Teatro Carmen Fossari
out 25@20:30 – 21:30

A La Vaca Companhia de Artes Cênicas, reconhecida por sua trajetória de 16 anos em produções comprometidas com discussões urgentes para a sociedade brasileira, traz uma nova provocação aos palcos com o espetáculo Revista Íntima. A peça será apresentada no Teatro Carmen Fossari, em Florianópolis, às 20h30 no dia 25 de outubro, sexta-feira. A entrada gratuita com ingressos disponíveis no local com 1h de antecedência, a classificação indicativa é de 16 anos.

>> Sobre o espetáculo

Dos sucessivos confrontos entre a mãe de uma mulher cumprindo pena de privação de liberdade e uma policial penal, nasce uma relação complexa, que revela as consequências do encarceramento para quem está do lado de fora dos muros. O espetáculo é baseado no texto do dramaturgo catarinense Afonso Nilson e dirigido por Vicente Concilio, colaborador de longa data da companhia.

No elenco, Drica Santos e Milena Moraes dão vida à história que explora as complexas relações entre uma mãe, cuja filha cumpre pena de privação de liberdade, e uma policial penal. A trama oferece um olhar surpreendente sobre o sistema prisional feminino e seus impactos nas vidas de mulheres dentro e fora das grades.

“O texto de Afonso Nilson aborda os efeitos da prisão nas vidas atingidas, direta ou indiretamente, pelo processo de encarceramento em massa que transforma o Brasil no país com a 3ª maior população prisional do mundo”, destaca Renato Turnes, um dos responsáveis pela produção do espetáculo.

Em Revista Íntima, a direção de Vicente Concilio traz sua experiência adquirida em trabalhos anteriores como artista pesquisador de processos teatrais em ambientes de privação de liberdade. “Em 2001, eu entrei em um presídio pela primeira vez. Era a Penitenciária Feminina do Tatuapé, uma unidade que não existe mais. Ali eu já me deparei com muitos dos absurdos que o aprisionamento concentra: as injustiças estruturais de nossa sociedade – o racismo, o machismo e o desejo de punir a pobreza. Desde então, desenvolvo ações artísticas e pedagógicas conectadas ao universo das prisões”, compartilha Concilio. A proposta de direção traz decisões fundamentais no âmbito da representatividade do elenco, no sentido de investigar a forma com que a questão racial impacta os sentidos que o espetáculo pode construir para o público.

Milena, atriz que também assina a produção do projeto, destaca que a montagem invoca o lugar de mãe, de filha e de cuidadora. Segundo a atriz, o encarceramento borra as individualidades das mulheres. “Como atriz, me coloco à disposição para a conversa necessária sobre quais corpos ocupam o centro e quais são afastados para as margens, e para pensarmos juntas sobre um futuro em que a punição não seja o principal ponto de encontro entre mães e filhas”, destaca.

A peça também conta com a atriz Drica Santos, que já esteve no elenco de “Ilusões”, espetáculo dirigido por Fabio Salvatti e que marcou a comemoração de 10 anos da companhia. “Um dos nossos desafios como atrizes durante o processo de criação/relação com as personagens em ‘Revista Íntima’, foi fugir do maniqueísmo e abordar nosso trabalho como forma de explicitar esta complexidade que tangencia a vida de mulheres (em suas diversidades) no contexto prisional”, completa.

>> Serviço

O quê: Espetáculo Revista Íntima – Companhia La Vaca
Quando: 25 de outubro de 2024 | sexta-feira | 20h30
Onde: Teatro Carmen Fossari | Rua Desembargador Vítor Lima, 117 – Trindade, Florianópolis – SC
Quanto: ingressos gratuitos – disponíveis no local uma hora antes das apresentações
Sessão acessível: Audiodescrição
Classificação: 16 anos 
Informações: Companhia La Vaca | instagram.com/cialavaca

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sáb
Espetáculo | “Revista Íntima” @Teatro Carmen Fossari
out 26@20:30 – 21:30

A La Vaca Companhia de Artes Cênicas, reconhecida por sua trajetória de 16 anos em produções comprometidas com discussões urgentes para a sociedade brasileira, traz uma nova provocação aos palcos com o espetáculo Revista Íntima. A peça será apresentada no Teatro Carmen Fossari, em Florianópolis, às 20h30 no dia 26 de outubro, sábado. A entrada gratuita com ingressos disponíveis no local com 1h de antecedência, a classificação indicativa é de 16 anos.

>> Sobre o espetáculo

Dos sucessivos confrontos entre a mãe de uma mulher cumprindo pena de privação de liberdade e uma policial penal, nasce uma relação complexa, que revela as consequências do encarceramento para quem está do lado de fora dos muros. O espetáculo é baseado no texto do dramaturgo catarinense Afonso Nilson e dirigido por Vicente Concilio, colaborador de longa data da companhia.

No elenco, Drica Santos e Milena Moraes dão vida à história que explora as complexas relações entre uma mãe, cuja filha cumpre pena de privação de liberdade, e uma policial penal. A trama oferece um olhar surpreendente sobre o sistema prisional feminino e seus impactos nas vidas de mulheres dentro e fora das grades.

“O texto de Afonso Nilson aborda os efeitos da prisão nas vidas atingidas, direta ou indiretamente, pelo processo de encarceramento em massa que transforma o Brasil no país com a 3ª maior população prisional do mundo”, destaca Renato Turnes, um dos responsáveis pela produção do espetáculo.

Em Revista Íntima, a direção de Vicente Concilio traz sua experiência adquirida em trabalhos anteriores como artista pesquisador de processos teatrais em ambientes de privação de liberdade. “Em 2001, eu entrei em um presídio pela primeira vez. Era a Penitenciária Feminina do Tatuapé, uma unidade que não existe mais. Ali eu já me deparei com muitos dos absurdos que o aprisionamento concentra: as injustiças estruturais de nossa sociedade – o racismo, o machismo e o desejo de punir a pobreza. Desde então, desenvolvo ações artísticas e pedagógicas conectadas ao universo das prisões”, compartilha Concilio. A proposta de direção traz decisões fundamentais no âmbito da representatividade do elenco, no sentido de investigar a forma com que a questão racial impacta os sentidos que o espetáculo pode construir para o público.

Milena, atriz que também assina a produção do projeto, destaca que a montagem invoca o lugar de mãe, de filha e de cuidadora. Segundo a atriz, o encarceramento borra as individualidades das mulheres. “Como atriz, me coloco à disposição para a conversa necessária sobre quais corpos ocupam o centro e quais são afastados para as margens, e para pensarmos juntas sobre um futuro em que a punição não seja o principal ponto de encontro entre mães e filhas”, destaca.

A peça também conta com a atriz Drica Santos, que já esteve no elenco de “Ilusões”, espetáculo dirigido por Fabio Salvatti e que marcou a comemoração de 10 anos da companhia. “Um dos nossos desafios como atrizes durante o processo de criação/relação com as personagens em ‘Revista Íntima’, foi fugir do maniqueísmo e abordar nosso trabalho como forma de explicitar esta complexidade que tangencia a vida de mulheres (em suas diversidades) no contexto prisional”, completa.

>> Serviço

O quê: Espetáculo Revista Íntima – Companhia La Vaca
Quando: 26 de outubro de 2024 | sábado | 20h30
Onde: Teatro Carmen Fossari | Rua Desembargador Vítor Lima, 117 – Trindade, Florianópolis – SC
Quanto: ingressos gratuitos – disponíveis no local uma hora antes das apresentações
Sessão acessível: Libras
Classificação: 16 anos 
Informações: Companhia La Vaca | instagram.com/cialavaca

nov
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qua
Espetáculo | “A Força da Água” @Teatro Carmen Fossari
nov 6@20:00 – 22:00

Espetáculo A Força da Água – grupo Pavilhão da Magnólia. Fotos: Sergio Lima

Em circulação pelo Sul e Sudeste do país, a cidade de Florianópolis receberá o mais novo espetáculo do grupo cearense Pavilhão da Magnólia: A Força da Água. A apresentação gratuita será no dia 06 de novembro, quarta-feira, às 20h no Teatro Carmen Fossari – UFSC.

Sob direção e dramaturgia de Henrique Fontes, o espetáculo explora a história da seca e o impacto da escassez de água na vida dos sertanejos nordestinos, refletindo sobre o direito à água enquanto necessidade e luta. A história propõe um olhar profundo sobre o sofrimento e a resistência das populações afetadas pela seca no Ceará, confrontando o público com perguntas inquietantes: Até quando o discurso da seca será tratado como uma mera fatalidade? Como romperemos com as cercas da indiferença e da falta de acesso à água potável?

Os ingressos para o espetáculo A Força da Água serão distribuídos uma hora antes da sessão na bilheteria do teatro, respeitando a ordem de chegada do público, o espetáculo tem classificação de 14 anos. A apresentação conta com apoio do Programa de Extensão Pedagogia das Artes Cênicas e Processos de Criação, da Udesc Ceart, coordenado pelo Prof. Vicente Concilio.

>> Sobre o espetáculo

Até quando aceitaremos o discurso da seca como fatalidade? O que nos impede de romper a cerca que nos controla? A Força da Água, nova peça do Pavilhão da Magnólia, com dramaturgia e direção de Henrique Fontes, traça o caminho historiográfico da seca no Ceará. Desde as promessas feitas por Dom Pedro, passando pelo genocídio nos campos de concentração e no Caldeirão até o tempo presente quando, descobrimos que a água não é um direito constitucional. A peça de Teatro Documental, de forma bem-humorada, trata de fatos apagados da História do Brasil em torno da indústria da seca. Os relatos e documentos denunciam aquilo que nos impede de ter acesso à água potável e de qualidade. Até quando aceitaremos? Quando deixaremos nossas águas transbordarem?

>> Sobre o Grupo Pavilhão da Magnólia

Nos seus 19 anos de trajetória, o Grupo Pavilhão da Magnólia se consolida como um dos grupos expoentes do teatro brasileiro contemporâneo e investe em diversificados caminhos de criação em diálogo com outros criadores da cena, com uma atenção a experimentações de linguagens que ampliem os limites do que compreendemos por teatro para adultos e para as infâncias. Assim, surge um potente repertório que passeia por experiências para as infâncias e para o público adulto. São mais de 1200 apresentações (18 espetáculos montados) em mais de 80 cidades e participando de importantes Festivais e Mostras de teatro e arte do país. Nosso repertório é composto hoje por: Há uma fsta sem começo que não termina com o fim – 2021;  direção: Francis Wilker (DF/CE); Napoleão – 2019;  direção: Marcelo Romagnoli (SP); Maquinista – 2018;  direção:Here Aquino (CE); Ogroleto (2015); direção: Miguel Vellinho(RJ). Desde 2018, tem como sede, a Casa Absurda, espaço de cultura independente da cidade de Fortaleza.

>> Sobre Henrique Fontes

Dramaturgo, ator, diretor teatral e gestor cultural com 35 anos de experiência. Como diretor tem 19 peças montadas e como dramaturgo 29 textos escritos. Henrique Fontes também é fundador do Espaço Cultural Casa da Ribeira em Natal e atual diretor artístico. Tem trabalhado com o Grupo Carmin desde sua origem em 2007 e ajudou também a fundar os Grupos Beira, Atores à Deriva e Grupo Casa da Ribeira. Integrou o Grupo Clowns de Shakespeare entre 1996 e 2004. Indicado aos prêmios Shell e APTR 2023 na categoria Dramaturgia pelo espetáculo: “Peça de Amar”; Vencedor do Prêmio Shell 2019 na categoria Dramaturgia pelo espetáculo “A Invenção do Nordeste”. Vencedor do Prêmio do Humor 2019 de melhor dramaturgia e também o Prêmio Botequim Cultural 2019 como melhor autor e Prêmio APTR de melhor dramaturgia. Todos pela peça A Invenção do Nordeste.

>> Serviço

O quê: Espetáculo  A Força da Água – com o grupo Pavilhão da Magnólia
Quando: 06/11/2024 | quarta-feira | 20h
Onde: Teatro Carmen Fossari – UFSC | Rua Desembargador Vítor Lima, 117 – Trindade, Florianópolis – SC
Quanto: Evento gratuito – ingressos distribuídos presencialmente por ordem de chegada a partir das 19h
Classificação: 14 anos
Informações: (85) 98890-6539 | pavilhaodamagnolia.com.br | contato@pavilhaodamagnolia.com.br | @paviilhaodamagnolia

>> Ficha técnica

Elenco: Denise Costa, Eliel Carvalho, Jota Junior Santos, Nelson Albuquerque e Silvianne Lima
Dramaturgia e Direção: Henrique Fontes
Direção de Movimento: Ana Claudia Viana
Pesquisadora-colaboradora: Cydney Seigerman
Oficina Rasaboxes: Julia Sarmento
Desenho de luz: Wallace Rios
Operação de luz: Jão Rios
Cenografia: Rodrigo Frota
Adereços: Beeethoven Cavalcante
Figurino: Ruth Aragão
Assistência de Figurino: Wendy Mesquita
Sonoplastia: Ayrton Pessoa Bob e Eliel Carvalho
Preparação Vocal: Thiago Nunes
Ilustrações: Raisa Christina
Designer Gráfico: Carol Veras
Fotos: Luiz Alves
Fotos projetadas e Edição de vídeo (DeepFake): Allan Diniz
Produção Executiva: Som e Fúria Produções
Coordenação de Produção: Jota Jr. Santos e Silvianne Lima
Acessibilidade em Libras: IncluAção
Agradecimentos: Alenio Alencar, Alexandre Costa, Belchior Torres, Bruno Souza dos Santos, Daniel Torres, Fabio Matias – Nego, Francis Wilker, Gabriel Dantas, Glairton de Paula, Glauber Matos, Kênia Rios, Kleber Pinheiro, Levi Mota, Marcelina, Marcio Abreu, Martinha, Miguel Vellinho, Renato de Humaitá, Ricardo Bruno, Rosa Primo,   Ruth Martins, Thereza Rocha, Viviane Lima, Cia Prisma, Coletivo Patu, Escola Porto Iracema das Artes, Fundação Santa Terezinha, Pequeña Cia de Teatro, Xama Teatro, Secretaria de Educação e Cultura de Senador Pompeu e Secretaria da Cultura do Estado do Ceará.

Texto: divulgação DAC/SeCArtE/UFSC, com informações Conecta SC.   

nov
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Projeto 12:30 | show banda Jandaia @Praça da Cidadania
nov 7@12:30 – 13:30

No dia 07 de novembro, quinta-feira, o palco do Projeto 12:30 recebe o show da banda Jandaia. A apresentação tem início às 12h30. A atividade é gratuita, aberta à comunidade e acontece na Praça da Cidadania da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no campus da Trindade em Florianópolis. Na mesma semana estará ocorrendo a 21ª Semana de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação (SEPEX) da UFSC.

>> Banda Jandaia

A banda Jandaia, formada em Florianópolis em 2019 por Murilo Salazar, Idyan Lopes, Victor Fabri e Lucas Prá, vem se destacando no cenário musical brasileiro. O grupo define sua sonoridade como “pop brasileiro” e incorpora influências de indie, hip hop, brega e funk.

Após lançar alguns singles, o Jandaia apresentou seu primeiro álbum, intitulado “Estrago”, em abril de 2022. O projeto foi viabilizado por meio de uma campanha de financiamento coletivo e rapidamente alcançou um bom número de ouvintes. O álbum se tornou capa da playlist ‘Indie Brasil’ do Spotify logo após seu lançamento.

A banda realiza shows ao vivo com foco em envolver o público e promover uma interação através da música. O Jandaia utiliza suas apresentações para destacar a cultura brasileira e seu desenvolvimento musical durante a pandemia. O grupo continua a buscar ampliação de sua base de fãs e a consolidar sua presença no cenário do indie pop nacional.

>> Sobre o Projeto 12:30

Em atividade permanente desde 1993, é um projeto cultural realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC) da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (SeCArtE), da UFSC.

O Projeto 12:30 realiza, mensalmente, às quartas-feiras,  apresentações musicais gratuitas junto à Praça da Cidadania, no campus Trindade da UFSC, em Florianópolis.

Todos os detalhes da programação do Projeto 12:30 são divulgados no site do DAC no Instagram e no Facebook do Projeto 12:30. Acesse também o canal do YouTube do Projeto 12:30.

>> Serviço

O quê: Apresentação musical – banda Jandaia
Quando: 07/11/2024 | quinta-feira | 12h30
Onde: Praça da Cidadania da UFSC, em frente ao prédio da Reitoria I
Quanto: Gratuito
Contato: WhastApp do Projeto 12:30 (48) 3721-2497

Mais sobre o Projeto 12:30 em dac.ufsc.br e nas redes sociais (@projeto1230.ufsc).

nov
28
qui
Espetáculo | “Amor, Negro Amor” @Auditório Garapuvu - Centro de Cultura e Eventos - Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo
nov 28@19:30 – 21:00

O espetáculo “Amor, Negro Amor” aborda como principal questão a solidão da mulher negra. Nele, a espectadora e o espectador são convidados a atravessar localidades e épocas distintas, conhecendo realidades de mulheres e homens negros que vivenciam diferentes formas de amor e desamor.

As questões sociais expostas são de extrema relevância e perduram até os dias atuais, como a desigualdade, o abuso de poder, o racismo, o machismo, o sexismo, a LGBTQIA+fobia e a violência contra a mulher. As cenas são costuradas por músicas e danças de origem africana e revelam a importância da nossa ancestralidade diaspórica. Nessa narrativa, que vai do passado até os dias atuais, o coro ancestral composto por 28 artistas (atores e músicos) é quem conduz o público como um contador de histórias através dos tempos.

Entre os dias 26 a 28 de novembro, terça, quarta e quinta-feira o Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebe a primeira edição do Fórum “Teatro Negro Brasileiro de Ontem e Hoje”. A ação apresentará palestras sobre a presença cênica do artista negro brasileiro, além de oficinas. Todas as atividades são gratuitas.

Local: Auditório Garapuvu – Centro de Cultura e Eventos – UFSC
Ingressos: gratuitos disponíveis pelo Sympla – acesse aqui
Classificação: 16 anos
Duração: 100min

dez
5
qui
64 anos UFSC | Salim: Memórias em Movimento – Uma jornada artística e poética em homenagem ao renomado escritor líbano-catarinense @Auditório Garapuvu - Cento de Cultura e Eventos
dez 5@19:30 – 21:30

05/12/2024 – quinta-feira | 19h30
Auditório Garapuvu – Cento de Cultura e Eventos – Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo
Entrada: 1kg de alimento não perecível – sal e açúcar não serão aceitos  
Classificação: livre

Programação 64 anos | UFSC: aniversario.ufsc.br

O Projeto Práticas Corporais e Cia de Dança da UFSC apresentam o espetáculo “Salim: Memórias em Movimento – Uma jornada artística e poética em homenagem ao renomado escritor líbano-catarinense“. 

Salim: memórias em movimento  – O espetáculo é uma jornada artística e poética em homenagem ao renomado escritor catarinense de ascendência libanesa. A complexidade da alma humana, revelada em suas narrativas, e a busca por identidade e pertencimento são temas principais da obra de Salim. Entre a velhice, a inocência da infância, força feminina, a introspecção, a solidão e as relações humanas, o espetáculo oferece uma celebração da vida em todas as suas nuances onde através da dança, o público será transportado para o universo poético do autor, experimentando as alegrias, as tristezas e as complexidades da existência.

dez
6
sex
Cine Buñuel | Ao Som do Chamamé @Laboratório de Estudos de Cinema LEC - Bloco D | CCE
dez 6@19:00 – 21:00

Nesta sexta-feira, 6 de dezembro, o projeto Cine Buñuel exibe Ao Som do Chamamé (2015), documentário sobre o ritmo das fronteiras entre Brasil, Argentina e Paraguai. O encontro será às 19h, na sala de projeção do Laboratório de Estudos de Cinema (LEC), no primeiro andar do Bloco D do Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina (CCE/UFSC).

O cineclube reúne filmes produzidos em espanhol para exibição e visa difundir o cinema latino-americano e espanhol, abrindo espaço para debates relacionados com a língua, a cultura e a história. O projeto continua o ciclo ¡Qué viva la música!, seleção de obras que abordam o universo musical. A entrada é gratuita e aberta a todos.

Ao som do chamamé é dirigido por Lucas de Barros e aborda o gênero musical típico da tríplice fronteira. O filme conta com a participação de grandes nomes da música latino-americana, como Ramón Ayala, Luiz Carlos Borges, Coquimarola e Teresa Parodi. O áudio original será em espanhol e as legendas em português.

Mais informações no Instagram ou no Facebook do projeto.

64 anos UFSC | BRECHT ² @Teatro Carmen Fossari
dez 6@20:00 – 21:10

06/12/2024 – sexta-feira | 20h
Teatro Carmen Fossari – Rua Des. Vítor Lima, 117 – Trindade, Florianópolis – SC
Entrada gratuita – ingressos disponiveis no local, uma hora antes de apresentação
Duração: 70min
Classificação: 14 anos

Programação 64 anos | UFSC: aniversario.ufsc.br

O Grupo Pesquisa Teatro Novo (GPTN) apresenta a adaptação das obras de Bertolt Brecht: “Aquele que diz Sim e Aquele que diz Não”“Quanto custa o ferro”.

O título da presente obra, Brecht ao quadrado, significa potencializar suas ideias (matéria) para sustentar a transformação da natureza humana. A figura de uma Narradora que vai permeando as peças “Aquele que diz Sim e Aquele que diz Não” e “Quanta custa o Ferro?”, com Poemas do autor: “O analfabeto político”, “Nada é impossível de mudar”, “O vosso tanque general, é um carro forte”, “A Troca de Roda” e introduz a segunda peça com um fragmento da obra “A exceção e a regra”.

Os dois textos encenados, foram escritos por Bertolt Brecht no período da Segunda Guerra Mundial, perpassaram o tempo e seguem tão atuais. Identificamos caminhos percorridos, e em curso, pelo ser contemporâneo. Entre escolhas por conveniência e automatizadas, naturalização da violência, intolerância, autoritarismo, manipulação e exploração do homem pelo homem, falta de ética e ausência de pensamento crítico, e outros descaminhos, reafirmamos nosso compromisso pela Arte engajada com o tempo presente, e sonhamos que através dela é possível vencer a cultura do ódio e do medo.

Ficha Técnica:

Adaptação e direção: Ivana Fossari
Confecção de objetos de cena: Nei Perin
Cenografia: Márcio Tessmann
Montagem de luz: Andrés de Araújo
Operadora de luz: Ivana Fossari
Figurino: Acervo do GPTN, confecção de Dé Beirão
Pesquisa musical: Denize Leal
Gravação: Bruno Angothi

Elenco:

Narradora: Ana Paula Lemos
Professor / cliente: Nei Perin}
Sra. Svendson: Clycie Bertoli
Menino / Sr. Ludwig: Mateus Vicente

Mãe / Sra. Lautrichien: Denize Leal
Aluna / Madame Tschek: Carol Simas

Aluna / Madame Gall: Luiza Greul
Aluno / ajudante: Henrique Komura
Coro / Sr. Lautrichien: Carlos Wierzorkoski
Coro / Sr. Britt: Bruno Angotti
Coro / transeunte: Roberto Moura
Coro / transeunte.: Lissa Campos
Madame Liu: Tânia Krueger

dez
7
sáb
64 anos UFSC | BRECHT ² @Teatro Carmen Fossari
dez 7@20:00 – 21:10

07/12/2024 – sábado | 20h
Teatro Carmen Fossari – Rua Des. Vítor Lima, 117 – Trindade, Florianópolis – SC
Entrada gratuita – ingressos disponiveis no local, uma hora antes de apresentação
Duração: 70min
Classificação: 14 anos

Programação 64 anos | UFSC: aniversario.ufsc.br

O Grupo Pesquisa Teatro Novo (GPTN) apresenta a adaptação das obras de Bertolt Brecht: “Aquele que diz Sim e Aquele que diz Não”“Quanto custa o ferro”.

O título da presente obra, Brecht ao quadrado, significa potencializar suas ideias (matéria) para sustentar a transformação da natureza humana. A figura de uma Narradora que vai permeando as peças “Aquele que diz Sim e Aquele que diz Não” e “Quanta custa o Ferro?”, com Poemas do autor: “O analfabeto político”, “Nada é impossível de mudar”, “O vosso tanque general, é um carro forte”, “A Troca de Roda” e introduz a segunda peça com um fragmento da obra “A exceção e a regra”.

Os dois textos encenados, foram escritos por Bertolt Brecht no período da Segunda Guerra Mundial, perpassaram o tempo e seguem tão atuais. Identificamos caminhos percorridos, e em curso, pelo ser contemporâneo. Entre escolhas por conveniência e automatizadas, naturalização da violência, intolerância, autoritarismo, manipulação e exploração do homem pelo homem, falta de ética e ausência de pensamento crítico, e outros descaminhos, reafirmamos nosso compromisso pela Arte engajada com o tempo presente, e sonhamos que através dela é possível vencer a cultura do ódio e do medo.

Ficha Técnica:

Adaptação e direção: Ivana Fossari
Confecção de objetos de cena: Nei Perin
Cenografia: Márcio Tessmann
Montagem de luz: Andrés de Araújo
Operadora de luz: Ivana Fossari
Figurino: Acervo do GPTN, confecção de Dé Beirão
Pesquisa musical: Denize Leal
Gravação: Bruno Angothi

Elenco:

Narradora: Ana Paula Lemos
Professor / cliente: Nei Perin}
Sra. Svendson: Clycie Bertoli
Menino / Sr. Ludwig: Mateus Vicente

Mãe / Sra. Lautrichien: Denize Leal
Aluna / Madame Tschek: Carol Simas

Aluna / Madame Gall: Luiza Greul
Aluno / ajudante: Henrique Komura
Coro / Sr. Lautrichien: Carlos Wierzorkoski
Coro / Sr. Britt: Bruno Angotti
Coro / transeunte: Roberto Moura
Coro / transeunte.: Lissa Campos
Madame Liu: Tânia Krueger

dez
8
dom
64 anos UFSC | BRECHT ² @Teatro Carmen Fossari
dez 8@20:00 – 21:10

08/12/2024 – domingo | 20h
Teatro Carmen Fossari – Rua Des. Vítor Lima, 117 – Trindade, Florianópolis – SC
Entrada gratuita – ingressos disponiveis no local, uma hora antes de apresentação
Duração: 70min
Classificação: 14 anos

Programação 64 anos | UFSC: aniversario.ufsc.br

O Grupo Pesquisa Teatro Novo (GPTN) apresenta a adaptação das obras de Bertolt Brecht: “Aquele que diz Sim e Aquele que diz Não”“Quanto custa o ferro”.

O título da presente obra, Brecht ao quadrado, significa potencializar suas ideias (matéria) para sustentar a transformação da natureza humana. A figura de uma Narradora que vai permeando as peças “Aquele que diz Sim e Aquele que diz Não” e “Quanta custa o Ferro?”, com Poemas do autor: “O analfabeto político”, “Nada é impossível de mudar”, “O vosso tanque general, é um carro forte”, “A Troca de Roda” e introduz a segunda peça com um fragmento da obra “A exceção e a regra”.

Os dois textos encenados, foram escritos por Bertolt Brecht no período da Segunda Guerra Mundial, perpassaram o tempo e seguem tão atuais. Identificamos caminhos percorridos, e em curso, pelo ser contemporâneo. Entre escolhas por conveniência e automatizadas, naturalização da violência, intolerância, autoritarismo, manipulação e exploração do homem pelo homem, falta de ética e ausência de pensamento crítico, e outros descaminhos, reafirmamos nosso compromisso pela Arte engajada com o tempo presente, e sonhamos que através dela é possível vencer a cultura do ódio e do medo.

Ficha Técnica:

Adaptação e direção: Ivana Fossari
Confecção de objetos de cena: Nei Perin
Cenografia: Márcio Tessmann
Montagem de luz: Andrés de Araújo
Operadora de luz: Ivana Fossari
Figurino: Acervo do GPTN, confecção de Dé Beirão
Pesquisa musical: Denize Leal
Gravação: Bruno Angothi

Elenco:

Narradora: Ana Paula Lemos
Professor / cliente: Nei Perin}
Sra. Svendson: Clycie Bertoli
Menino / Sr. Ludwig: Mateus Vicente

Mãe / Sra. Lautrichien: Denize Leal
Aluna / Madame Tschek: Carol Simas

Aluna / Madame Gall: Luiza Greul
Aluno / ajudante: Henrique Komura
Coro / Sr. Lautrichien: Carlos Wierzorkoski
Coro / Sr. Britt: Bruno Angotti
Coro / transeunte: Roberto Moura
Coro / transeunte.: Lissa Campos
Madame Liu: Tânia Krueger

dez
11
qua
64 anos UFSC | Orquestra Filarmônica Catarinense – OFiC @Igrejinha da UFSC
dez 11@19:00 – 20:00

11/12/2024 – quarta-feira | 19h
Igrejinha da UFSC – Rua Des. Vítor Lima, 117 – Trindade, Florianópolis – SC
Entrada gratuita  por ordem de chegada a partir das 18h – capacidade 80 lugares
Classificação: livre 

Programação 64 anos | UFSC: aniversario.ufsc.br

A Orquestra Filarmônica Catarinense (OFIC) começou a ser criada em 2023, a partir do início do processo seletivo para a seleção de músicos. Em 2024, seu concerto inaugural “Lumina Ignis – Luz e Transformação” foi um marco para a cultura de Santa Catarina e do Brasil que receberam, de braços abertos, a mais nova orquestra nacional no Teatro Ademir Rosa.

A OFiC acredita que somar é a solução mais inteligente para criar um futuro melhor para a humanidade. Diante desse cenário, está criando ações que serão capazes de incentivar mais Inclusão e Sustentabilidade, usando a Música e as Artes como ferramentas.

Entre elas, a orquestra desenvolve oficinas de musicalização e informação contra o coral, chamada de Música para o Amanhã, uma iniciativa de terapia de som hospitalar no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. Na atuação direta com músicos, a OFiC realiza apresentações didáticas e apresentações extramuros em seus diversos núcleos sociais em Palhoça, local onde se encontra a sede da orquestra.

As atividades musicais têm como objetivo a formação de novas plateias e a democratização de acesso à cultura por meio de performances voltadas a escolas municipais e estaduais da região, além do público sênior residente de asilos da cidade. Até outubro de 2024, foram 84 apresentações sociais para mais 5.040 pessoas, entre crianças, jovens e idosos. Quatro apresentações a 500 estudantes da rede pública de ensino e, 200 horas de aulas musicalização e canto de coral para 50 meninos e meninas em vulnerabilidade social.

Filarmônica Catarinense promove a excelência musical por meio de um padrão internacional na seleção de músicos e uma carga horária semanal completa, incluindo ensaios de naipe e prática orquestral. Oferece intercâmbio artístico com uma variedade de maestros e solistas convidados, de carreira internacional, enriquecendo a diversidade de ideias.

A OFiC inova no formato dos programas musicais temáticos, envolvendo a plateia e convidando os ouvintes a participarem no processo de performance, seguindo o conceito “musicking”.

Desse forma, 0a Orquestra valoriza a formação artística individual dos músicos, oferecendo projetos que incluem oficinas musicais, apresentações solo e em grupos menores, proporcionando um ambiente que incentiva o crescimento artístico.

dez
17
ter
64 anos UFSC | Dazaranha – turnê “Ícones” @Auditório Garapuvu - Cento de Cultura e Eventos
dez 17@20:00 – 21:30

17/12/2024 – terça-feira | 20h
Auditório Garapuvu – Cento de Cultura e Eventos – Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo
Abertura do auditório: 19h30
Ingresso solidário: a apresentação terá caráter solidário, promovendo a arrecadação de itens de higiene pessoal para doação.

Cada ingresso poderá ser retirado mediante a entrega de um donativo (sabonete, shampoo, condicionador, absorvente, desodorante, pasta de dente, escova de dente, escova de cabelo, entre outros).

Os ingressos serão distribuídos somente de forma antecipada de 09 de dezembro, segunda-feira até 17 de dezembro, terça-feira, ou enquanto houver disponibilidade.

A retirada ocorre das 9h às 17h na Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (SeCArtE), localizada nos fundos do Centro Cultura e Eventos da UFSC.

Atenção: Excepcionalmente, na quarta-feira, 11 de dezembro a entrega ocorrerá no balcão de informações localizado no piso térreo do Centro de Cultura e Eventos.

Será permitida a retirada de até duas entradas por pessoa e não serão permitidas reservas.

Mais informações: Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (SeCArtE) | 48 3721-2376
Classificação: livre
👍 Evento acessível: intérprete de Libras

Programação 64 anos | UFSC: aniversario.ufsc.br

Uma das bandas mais respeitadas de Santa Catarina, Dazaranha, celebra os 64 anos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com a apresentação de sua nova turnê, “Ícones”, um show que promete revisitar as músicas que marcaram sua trajetória e apresentar novas composições que refletem a evolução do grupo.

Formada pelos músicos Chico Martins, Moriel Costa, Gerry Costa, Fernando Sulzbacher, Dinho Stormowsky, Adauto Charnesky e JC Basañez, a banda teve seu hit “Vagabundo Confesso”, de 1998, regravado por diversos artistas.

A canção se tornou um verdadeiro hino catarinense e projetou Dazaranha além das fronteiras do estado, consolidando seu reconhecimento musical brasileiro. Ao longo de sua carreira, a banda Dazaranha construiu um legado de sucessos e parcerias de peso como Lenine, Digão (Raimundos) e mais recentemente, Vitor Kley.

A parceria com a Midas Music, iniciada em 2020 sob a tutela de Rick Bonadio, rendeu sucessos como “Flutuar”, “Deixa Acontecer”, “Navegador” e “Como o Céu e o Mar”, consolidando ainda mais o nome Dazaranha no mercado. O álbum “Dazaranha 30 Anos”, lançado em 2022, celebrou suas três décadas nos palcos e pavimentou o caminho para o próximo capítulo da banda.

Agora, a turnê “Ícones” surge como uma homenagem às raízes do grupo e às influências que formaram seu estilo único. A apresentação incluirá músicas que são pilares de sua identidade musical. Os fãs podem esperar novidades ainda este ano, com um novo álbum e novas composições.

dez
18
qua
64 anos UFSC | Igrejinha Musical – Pedro Bernardo @Igrejinha da UFSC
dez 18@19:00 – 19:30

18/12/2024 – quarta-feira | 19h
Igrejinha da UFSC – Rua Des. Vítor Lima, 117 – Trindade, Florianópolis – SC
Entrada gratuita por ordem de chegada a partir das 18h – capacidade 50 lugares
Classificação: livre

Programação 64 anos | UFSC: aniversario.ufsc.br

O projeto Igrejinha Musical, ação do Departamento Artístico Cultural (DAC) da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (SeCArtE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), apresenta na quarta-feira, dia 18 de dezembro, às 19h, o recital do violinista Pedro Bernardo. O evento é gratuito e aberto a comunidade, com entrada liberada por ordem de chegada. 

Pedro Bernardo é violista em formação pelo Bacharelado em Viola na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), com conclusão prevista para 2025, sob orientação do professor Leonardo Piermartiri. Também é formado no Curso de Prática de Orquestra do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), onde atuou de 2017 a 2023 e permanece como integrante da Orquestra Experimental. Atualmente, Pedro é chefe de naipe nas Orquestras de Câmara do CESCB e Sinfônica de Caçador, onde coordena a seção de violas e realiza solos, incluindo a interpretação da “Sinfonia Concertante” de Mozart. Sua carreira inclui apresentações como músico na Orquestra Blumenau Filarmônica, na Orquestra Acadêmica da Udesc e no Quarteto de Cordas Cruz e Sousa, além de colaborações como convidado em grupos como Camerata Florianópolis e Orquestra Sinfônica de Santa Catarina. Como solista, destacou-se nas execuções da Sonata Arpeggione (2022) e do Concerto de Hoffmeister (2023). Participou de festivais nacionais e internacionais, como FEMUSC, Festival Internacional Música na Serra e Fiato al Brasile, onde foi bolsista em 2020. Também é professor de violino e viola em projetos e aulas particulares, unindo sua experiência artística à educação musical.

>> Programa 

Rebecca Clarke, “Sonata para Viola e Piano” (1919)

A Sonata para Viola e Piano de Rebecca Clarke (1919) é uma das obras mais importantes do repertório de música de câmara do século XX. Com influências do impressionismo e do pós-romantismo, foi composta para um concurso da Elizabeth Sprague Coolidge Foundation. Dividida em três movimentos, a peça explora o diálogo entre viola e piano, destacando as possibilidades expressivas e técnicas de ambos os instrumentos. Com contrastes de intensidade e riqueza harmônica, a sonata mostra o estilo único e criativo de Clarke

Johannes Brahms, “Sonata n.1 para Viola e Piano”, op. 120 n.1 (1894)

A Sonata n.º 1 para Viola e Piano, Op. 120, de Johannes Brahms, foi composta em 1894 como parte de um conjunto de duas sonatas originalmente escritas para clarinete e adaptadas para viola pelo próprio compositor. Estruturada em quatro movimentos, a obra segue o modelo clássico: Allegro appassionato, Andante un poco Adagio, Allegretto grazioso e Vivace. Escrita em fá menor, a sonata apresenta uma escrita detalhada que explora as capacidades técnicas da viola, equilibrada com a riqueza harmônica do piano. Foi dedicada a Richard Mühlfeld, clarinetista que inspirou Brahms em suas últimas obras de câmara.

Radamés Gnattali, “Concerto para viola e Orquestra de Cordas” (1967)

O Concerto para Viola e Orquestra de Cordas de Radamés Gnattali, composto em 1967, é uma obra que mescla elementos da música erudita com estilos populares brasileiros. Caracterizada por sua instrumentação reduzida — viola solo e orquestra de cordas —, a peça explora uma linguagem musical que integra influências como o tango, a seresta, o jazz e ritmos tradicionais brasileiros, como a marchinha de carnaval. Gnattali utiliza a viola de forma expressiva e técnica, destacando sua capacidade de diálogo com as cordas e criando passagens rítmicas e melódicas sofisticadas. A obra representa uma importante contribuição para o repertório de viola, celebrando a interação entre a tradição clássica e os gêneros populares no estilo único do compositor.