Agenda Cultural

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64 anos UFSC | Exposição “Oficina Brincantes do Boi de Mamão” (2ª edição) @Museu de Arqueologia e Etnologia da UFSC - MArquE
dez 3 2024@7:00 – fev 7 2025@19:00

03/12/2024 a 07/02/2025 | de terça a sexta-feira das 7h às 19h, com entrada até 18h30
Museu de Arqueologia e Etnologia da UFSC – MArquE
Entrada gratuita
Classificação: livre

Programação 64 anos | UFSC: aniversario.ufsc.br

Exposição “Oficina Brincantes do Boi de Mamão” (2ª edição), em comemoração aos 64 anos da Universidade Federal de Santa Catarina. A exposição será realizada no espaço do (MArquE), de 03 de dezembro de 2024 a 07 de fevereiro de 2025, sob curadoria de Jaqueline Damaceno.

Esta é a segunda edição da exposição, que já teve sua primeira versão realizada na Biblioteca Central da UFSC (BU), no início do segundo semestre de 2024.

Sala Verde UFSC tem como proposta promover encontros e diálogos interdisciplinares, com o objetivo de proteger e valorizar os conhecimentos tradicionais e populares. Dentro dessa perspectiva, foram realizadas em outubro de 2023, em parceria com a equipe do Pense com Arte, oficinas de criação dos brincantes do folclore catarinense, “o Boi de Mamão”. As oficinas tinham como proposta a confecção de materiais sustentáveis, por meio de artes plásticas com reutilização de materiais, de forma coletiva e interativa, promovendo a combinação entre arte, educação ambiental e cultura popular local. Participaram das oficinas crianças de duas escolas locais e adultos da comunidade.

Além das oficinas, em dezembro de 2023, a UFSC foi palco do cortejo do “Boi de Mamão”, com os personagens criados nas oficinas. O cortejo contou com a participação dos estudantes do Colégio de Aplicação da UFSC e integrou cultura, música, brincadeiras e educação ambiental.

Todas as atividades foram gratuitas e abertas à comunidade interna e externa à UFSC, com mais de 300 pessoas participando das ações.

Agora, para finalizar essa etapa de atividades, estão sendo realizadas as exposições dos brincantes, juntamente com imagens das oficinas e do cortejo. Sendo esta segunda edição realizada no espaço do MArquE.

Os brincantes fazem parte do acervo da Sala Verde UFSC, que está aberto a todos que desejam propagar a cultura e a educação ambiental. A versão digital do acervo está disponível no site da Sala Verde, por meio da plataforma Tainacan.

dez
18
qua
64 anos UFSC | Igrejinha Musical – Pedro Bernardo @Igrejinha da UFSC
dez 18@19:00 – 19:30

18/12/2024 – quarta-feira | 19h
Igrejinha da UFSC – Rua Des. Vítor Lima, 117 – Trindade, Florianópolis – SC
Entrada gratuita por ordem de chegada a partir das 18h – capacidade 50 lugares
Classificação: livre

Programação 64 anos | UFSC: aniversario.ufsc.br

O projeto Igrejinha Musical, ação do Departamento Artístico Cultural (DAC) da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (SeCArtE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), apresenta na quarta-feira, dia 18 de dezembro, às 19h, o recital do violinista Pedro Bernardo. O evento é gratuito e aberto a comunidade, com entrada liberada por ordem de chegada. 

Pedro Bernardo é violista em formação pelo Bacharelado em Viola na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), com conclusão prevista para 2025, sob orientação do professor Leonardo Piermartiri. Também é formado no Curso de Prática de Orquestra do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), onde atuou de 2017 a 2023 e permanece como integrante da Orquestra Experimental. Atualmente, Pedro é chefe de naipe nas Orquestras de Câmara do CESCB e Sinfônica de Caçador, onde coordena a seção de violas e realiza solos, incluindo a interpretação da “Sinfonia Concertante” de Mozart. Sua carreira inclui apresentações como músico na Orquestra Blumenau Filarmônica, na Orquestra Acadêmica da Udesc e no Quarteto de Cordas Cruz e Sousa, além de colaborações como convidado em grupos como Camerata Florianópolis e Orquestra Sinfônica de Santa Catarina. Como solista, destacou-se nas execuções da Sonata Arpeggione (2022) e do Concerto de Hoffmeister (2023). Participou de festivais nacionais e internacionais, como FEMUSC, Festival Internacional Música na Serra e Fiato al Brasile, onde foi bolsista em 2020. Também é professor de violino e viola em projetos e aulas particulares, unindo sua experiência artística à educação musical.

>> Programa 

Rebecca Clarke, “Sonata para Viola e Piano” (1919)

A Sonata para Viola e Piano de Rebecca Clarke (1919) é uma das obras mais importantes do repertório de música de câmara do século XX. Com influências do impressionismo e do pós-romantismo, foi composta para um concurso da Elizabeth Sprague Coolidge Foundation. Dividida em três movimentos, a peça explora o diálogo entre viola e piano, destacando as possibilidades expressivas e técnicas de ambos os instrumentos. Com contrastes de intensidade e riqueza harmônica, a sonata mostra o estilo único e criativo de Clarke

Johannes Brahms, “Sonata n.1 para Viola e Piano”, op. 120 n.1 (1894)

A Sonata n.º 1 para Viola e Piano, Op. 120, de Johannes Brahms, foi composta em 1894 como parte de um conjunto de duas sonatas originalmente escritas para clarinete e adaptadas para viola pelo próprio compositor. Estruturada em quatro movimentos, a obra segue o modelo clássico: Allegro appassionato, Andante un poco Adagio, Allegretto grazioso e Vivace. Escrita em fá menor, a sonata apresenta uma escrita detalhada que explora as capacidades técnicas da viola, equilibrada com a riqueza harmônica do piano. Foi dedicada a Richard Mühlfeld, clarinetista que inspirou Brahms em suas últimas obras de câmara.

Radamés Gnattali, “Concerto para viola e Orquestra de Cordas” (1967)

O Concerto para Viola e Orquestra de Cordas de Radamés Gnattali, composto em 1967, é uma obra que mescla elementos da música erudita com estilos populares brasileiros. Caracterizada por sua instrumentação reduzida — viola solo e orquestra de cordas —, a peça explora uma linguagem musical que integra influências como o tango, a seresta, o jazz e ritmos tradicionais brasileiros, como a marchinha de carnaval. Gnattali utiliza a viola de forma expressiva e técnica, destacando sua capacidade de diálogo com as cordas e criando passagens rítmicas e melódicas sofisticadas. A obra representa uma importante contribuição para o repertório de viola, celebrando a interação entre a tradição clássica e os gêneros populares no estilo único do compositor.