Agenda Cultural
O Festival Estudantes Contra a Guerra ocorre em 13 e 14 de novembro, quinta e sexta-feira, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e traz programação cultural gratuita com o intuito de denunciar o imperialismo e a violência. O evento, organizado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFSC, pelo DCE da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e pela União Florianopolitana dos Estudantes Secundaristas (UFES), debate o genocídio em Gaza e nas periferias e propõe a cultura como ferramenta de resistência.
A programação reúne shows, oficinas, feiras, teatro, cinema, batalhas de poesia e rodas de conversa, além de atos políticos e plenárias sobre a violência policial, o genocídio em Gaza e nas periferias brasileiras. De 10 a 12 de novembro, ocorrem atividades de mobilização — debates, exibições de filmes, apresentações teatrais e plenárias — que antecedem o festival.
Confira a programação completa (em pdf).
Com o lema Pelo fim do genocídio em Gaza e nas periferias, a iniciativa conecta as lutas do povo palestino e da juventude negra e periférica no Brasil, denunciando o imperialismo e o fascismo que sustentam as guerras no exterior e a violência no Brasil. Da Faixa de Gaza às favelas do Rio de Janeiro, das chacinas que chocam o país às mortes cotidianas nas periferias de Florianópolis, o festival se posiciona contra a política da morte e a favor da solidariedade internacional dos povos.
Inspirado nas tradições de resistência da juventude, como os festivais da canção durante a ditadura civil-militar e os grandes encontros culturais da contracultura, o Festival Estudantes Contra a Guerra reafirma a cultura como instrumento de luta e libertação popular. “Quando os governos escolhem financiar guerras e repressão, nós escolhemos construir cultura e vida. Esse festival é a resposta dos estudantes ao mundo que querem nos impor — um mundo de muros, bombas e silêncio”, afirmam os organizadores.
A programação, que acontece em frente ao DCE da UFSC e nas áreas próximas ao laguinho, no campus Trindade, inclui feira de arte e economia solidária, oficinas, batalhas de poesia, teatro, cinema, intervenções e shows. Entre as atrações confirmadas estão GuiJay, Africanamente, Gêmeos do Baile, Slam Trajano, Grupo de Teatro Boca de Siri, Bruno Barbi, Desterro Jornalismo e muito mais.
O encerramento, no dia 14, terá um ato político Estudantes Contra o Fascismo e o Genocídio Imperialista, com Léo Péricles e outras lideranças populares.
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O Slam Educa é um projeto independente e sem fins lucrativos que desenvolve uma competição de poesia falada (Slam) nas escolas da Grande Florianópolis desde 2024.
Neste ano, mais de 3 mil estudantes aprenderam e praticaram a poesia falada do Slam com muito talento e dedicação. Agora, os estudantes poetas campeões de suas escolas se encontram para a final interescolar.
A oficina convida a comunidade universitária e externa para uma vivência prática, artística e educativa voltada ao reaproveitamento de antigas lixeiras de concreto da UFSC, em celebração aos 65 anos da universidade. Esses recipientes serão transformados em vasos para o cultivo de plantas ornamentais e ervas medicinais. Como ação de promoção da educação ambiental e do cuidado coletivo com os espaços públicos, a atividade será desenvolvida em dois momentos complementares. No primeiro, será realizado o plantio das mudas nas lixeiras previamente preparadas. No segundo, os participantes irão decorá-las com pinturas criativas, fortalecendo o trabalho colaborativo e a integração entre universidade e comunidade. As primeiras lixeiras transformadas serão instaladas no CSE/UFSC.
Ministrantes
- Arthur dos Santos (graduando em Biologia e bolsista da CGA/UFSC)
- Gloria Beatriz Koch Irulegui (NEAMB/UFSC)
- Equipe da Sala Verde UFSC
- Equipe da Coordenadoria de Gestão Ambiental da UFSC (CGA)
Atividade gratuita e com certificação.
Público Alvo: Comunidade no geral (Externa e Universitária)
*Menores de 16 anos devem estar acompanhados pelo responsável.
Local: Sala Verde UFSC (lateral etérea da Biblioteca Universitária Central-BU, ao lado da PRAE).
** A programação está sujeita às condições climáticas. Em caso de chuvas no dia, a atividade será adiada.
Trazer: Água (para consumo próprio) e lanche saudável.
Usar: boné/chapéu, repelente, protetor solar, calçado fechado e preferencialmente calça.
Inscrições: Formulário de inscrição – Vagas: 25
Informações: salaverde.ufsc.br | @salaverde.ufsc
Apoio: FEPESE | FAPEU | FEESC | APUFSC-SINDICAL | CSC Energia | DRM Detonação de Rochas | SINTUFSC
Será que, um dia, poderemos olhar pra trás e dizer: ‘isso aqui é muito a gente’? Que um dia teremos coragem de encarar um momento na história e dizer que isso também nos diz respeito, como um sonho, um sonho que continua a ser sonhado por hipotálamos, esquinas na cabeça, ruelas no coração de outras, outras, e tantas. Mas aqui estou e eu me disponho a lutar para que este sonho não seja em vão. Quero que este sonho não vire mais uma coisa sem rosto. Eu quero despertar. E nisso eu te pergunto: De quantos sonhos mais precisaremos sonhar para construir um despertar coletivo?
A partir da leitura dramática de uma criação cênica inédita, o Coletivo Dizputa Sitiada ressurge aos palcos da cidade de Florianópolis para compartilhar sua pesquisa em processo chamada “Oferecemos esta última luta aos vencidos ou ela acordou dando chutes no ar”. Nesse momento de troca, o coletivo compartilhará ao público fragmentos de texto, configurações de cena e poesias imagéticas que orbitam, mesclam e chocam os universos do sonho e da luta, temas que orientaram os últimos anos de criação do coletivo para este novo trabalho.
Aos que ostensivamente ganham perdendo e aos que miseravelmente perdem ganhando, aqui jaz uma última luta.
Esta apresentação contará com intérprete de Libras, garantindo acessibilidade e inclusão para todas as pessoas presentes.
- Classificação indicativa: 14 anos
Direção: Coletiva
Dramaturgia: Coletivo Dizputa Sitiada
Provocações/ Mediação Dramatúrgica: Guilherme Raphael Caldeira
Elenco: Iarima Castro Alves, Lucas Dalbem e Manuela Campagn
Operador(a) de luz: Guilherme Raphael Caldeira
Sonoplastia / Trilha sonora original: Lucas Dalbem
Operador(a) de som: Guilherme Raphael Caldeira
Produção: Iarima Castro Alves e Manuela Campagna
Vídeo / Registros audiovisuais: Amanda Andrade
Intérprete de Libras: Tay Mulle
Atividade realizada com recursos da PNAB do Governo Federal.








