Agenda Cultural
A Administração Central da UFSC e a direção do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) inauguram, nesta sexta, 15 de dezembro, o Jardim Cancellier, um espaço próximo ao Centro onde Luiz Carlos Cancellier passou a maior parte de sua vida acadêmica. Além disso, a Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (SeCArtE) oferece, também em comemoração ao aniversário da UFSC, a entrega de duas restaurações de esculturas no campus de Florianópolis e, ainda, a inaguração do novo letreiro do Centro de Cultura e Eventos Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo.
O Jardim Cancellier será aberto às 14h, com uma solenidade com a participação de toda a comunidade unversitária. Em seguida, todos os participantes serão convidados à apresentação da restauração de duas obras de arte, esculturas, localizadas no campus. A primeira, nos jardins da Biblioteca Central, será a obra “O Guardião”, da artista catarinense Elke Hering. A segunda, localizada junto ao Laguinho da UFSC, será a “Dama das Águas”, do também artista catarinense Caio Borges. A restauração das duas obras foi viabilizada pela Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (SeCArtE) da UFSC.
Sobre as obras
O Guardião, de Elke Hering, é uma escultura feita em 1988. Instalada na lateral da Biblioteca Universitária (BU) com a sua frente voltada para o poente de acordo com orientações da artista em razão das implicações misticas da sua obra. Durante a pesquisa a equipe averiguou que há a possibilidade da obra não ter sido concluída. É feita em concreto e possui dois metros de altura. A obra representa uma figura humana sentada com um grande quadrado vazado no centro, ligada à ideia de um plano transcendente, sobre-humano e traz no seu nome a referência de um ser superior em distintas tradições misticas. Para a artista simboliza “o umbral, a passagem de um nivel para outro” (RATES, 1988, p. 11 apud SCHVARTZ 2012, 0155). Elke Hering nasceu em Blumenau em 1940 e faleceu em 1994. Foi escultora e artista plástica, além de ter trabalhado com desenho, pintura, gravura, objetos, joias, tapeçaria entre outras técnicas. Seu nome batiza um auditório na Biblioteca Central da UFSC.
A Dama das Águas, guardiã do Laguinho da UFSC, é uma escultura vermelha, de uma figura feminina. Foi produzida entre o fim dos anos 80 e o início da década de 90, por meio da técnica de concreto leve – uso de cimento-areia com poliestireno expandido (EPS) –, moldada em fôrma de gesso elaborada a partir de modelagem em argila. O trabalhou levou cerca de um mês para ser concluído, e fez parte de uma série de esculturas de figuras que simulavam formas de asas. “Meio anjo, meio mulher, insinuando uma certa sensualidade”, explica o autor. A doação para a UFSC ocorreu após uma conversa entre o museólogo da Universidade, Gelci José Coelho, o Peninha, e o artista. “A obra ficou bastante tempo no ateliê. Peninha viu a peça meio abandonada, uma peça grande, pesada, e fez a sugestão”, afirma Borges. Posteriormente, o museólogo sugeriu o local para instalação da obra no campus. “Ela ainda não tinha nome; mas, com a escolha do lugar de destino, Peninha sugeriu Dama das Águas, que foi prontamente aceito.” Natural da cidade de Içara, no sul do estado, Borges nasceu em 1958 e iniciou sua carreira com a arte em cerâmica. Frequentou os cursos de escultura e cerâmica no ateliê-escola Maria Faro, no Rio de Janeiro. Atualmente, tem a pintura como foco. A arte figurativa, as formas arredondadas, a mulher e o uso de ferramentas não convencionais sempre estiveram presentes em suas obras, que somam mais de 5 mil trabalhos. A galeria de Borges está localizada no Centro Histórico de São José, na Grande Florianópolis.
O Projeto CineBuñuel inicia os encontros deste ano no dia 22 de março, sexta-feira, com a apresentação do documentário Buena Vista Social Club (1999), do diretor Wim Wenders. A exibição acontece às 19h, na Sala de projeção do Laboratório de Estudos de Cinema (LEC), no primeiro andar do Bloco D do Centro de Comunicação e Expressão (CCE). O cineclube tem como proposta a mostra de filmes hispânicos e latino-americanos com entrada gratuita e aberta ao público e à comunidade universitária, e conta com um novo ciclo este ano chamado Qué viva la música!, com uma programação que traz à cena e ao debate a vida musical dos países latino-americanos e hispânicos.
> Sobre o filme
O “Buena Vista Social Club” é um projeto encabeçado pelo guitarrista, compositor e produtor estadunidense Ry Cooder, e pelo músico, produtor e ator cubano Juan de Marcos González, que reuniu um grupo de artistas cubanos para a gravação de um disco de mesmo nome em 1996. O documentário, que é homônimo ao título do conjunto. é realizado pelo cineasta alemão Wim Wenders, diretor do filme Paris, Texas e co-diretor do mais recente Dias Perfeitos, e acompanha as apresentações da banda, cenas de estúdio e a história de cada um dos participantes. O encontro junta músicos talentosos como Ibrahim Ferrer, Rubén González e Compay Segundo que até aquele ano estavam esquecidos do grande público, e torna-se um registro importante para a história da música cubana. O álbum vendeu mais de um milhão de cópias e ganhou o mais importante prêmio da música nos Estados Unidos, o Grammy, do ano de 1998.
O filme do projeto é uma coprodução da Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos, Cuba, Brasil, Espanha e França e foi indicado ao Oscar de Melhor Documentário em 2000, ganhou o Grande Prêmio do Cinema Brasil de 2001 como melhor filme estrangeiro e o BAFTA de 2000 de melhor música.
>> Sobre o projeto
O CineBuñuel é um projeto de extensão aberto ao público em geral, que propõe difundir o cinema hispânico e latino-americano e fazer dele um ponto de partida para debates relacionados com língua, cultura, ética e história dessas comunidades. Retornou às atividades após a pandemia no ano passado e contou com a exibição do ciclo “Trabalho e Tormento”, que trouxe filmes como “Tempo de Revanche” (1981), “O Bom Patrão” (2021) e “A Dupla Jornada” (1975). A última projeção realizada no ano passado exibiu o filme “Sueño Florianópolis” (2018) como parte do ciclo “Entre Nós”, cuja temática tratou das relações e conflitos familiares.
>> Serviço
O quê: Cine Buñuel apresenta o documentário Buena Vista Social Club
Quando: 22/03/2024 | sexta-feira | 19h
Onde: Sala de projeção | Laboratório de Estudos de Cinema – LEC | primeiro andar | Bloco D | Centro de Comunicação e Expressão – CCE
Quanto: entrada gratuita e aberta ao público e à comunidade universitária
Informações: Facebook | Instagram | projetocinebunuel@gmail.com
A poetisa e ativista social Énia Lipanga (Moçambique) realiza sua primeira viagem ao Brasil, visitando São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis e Boa Vista. Compostas de Ti(s) é o título da turnê, que promete trazer uma série de eventos que mesclam poesia, ativismo e trocas culturais.
Em Florianópolis, a convite da Secretaria de Cultura, Artes e Esporte (SeCArtE), da Universidade Federal de Santa Catarina, Énia apresentará três ações culturais entre os dias 11 e 12 de setembro. No dia 11 de setembro, quarta-feira, no Auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), será realizada a conversa e poesia Poemas, Turbantes e Pensamentos e a palestra As vozes femininas moçambicanas, às 14h e 18h30 respectivamente. No dia 12 de setembro, quinta-feira às 18h30 o Auditório Henrique Fontes do Centro de Comunicação e Expressão (CCE), recebe o sarau literário E Quando Me Tornei Corpo. As inscrições são gratuitas estão disponíveis nos formulários eletrônicos abaixo, as vagas são limitadas.
>> Énia Lipanga
Énia Wa Ka Lipanga é jornalista, rapper, poetisa e artivista que aborda em sua escrita temáticas como violência e igualdade, atuando como um canal para denúncias da realidade e reflexões feministas. Por meio de suas palavras, músicas e organização coletiva, em espaços como o coletivo Uqhagamishelwano, procura emancipar a mulher dos preconceitos enfrentados na sociedade.
A poetisa nasceu em Maputo e cresceu no bairro Luís Cabral, ao lado da sua mãe, Cacilda Guibunda, e seus sete irmãos. Énia é uma entre as vozes africanas na poesia, potente e tem dois livros publicados: Para Enxugar as Nódoas dos Meus Olhos e Sonolência e Alguns Rabiscos, obra esta, considerada como o primeiro livro de poesia em tinta e braille em Moçambique, que pretende contribuir para a inclusão das pessoas cegas.
Para a Secretária de Cultura Arte e Esporte, da UFSC, Eliane Debus “A poetisa Énia Lipanga com seus versos fortes e viscerais tem se destacado no cenário literário de Moçambique. Por certo, sua passagem por Florianópolis contribuirá para a publicização de seu trabalho literário e nos proporcionará um contato com a literatura contemporaneíssima de Moçambique”.
A ação cultural é promovida pela SeCArtE com o apoio da Cátedra Antonieta de Barros: Educação para Igualdade Racial e Combate ao Racismo (UFSC); Instituto de Estudos de Gênero (IEG/UFSC); Associação de Educadories Negres de Santa Catarina (AENSC) e Literalise – Grupo de Pesquisa em Literatura Infantil e Juvenil e Práticas de Mediação Literária. A Conversa e Poesia – Poemas, Turbantes e Pensamentos conta com a parceria do projeto Ciranda Literária, da Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis.
>> Programação
11/09 | quarta-feira | Auditório do CFH
14h | Conversa e Poesia – Poemas, Turbantes e Pensamentos
Inscrições: inscricoes.ufsc.br/poemasturbantes
18h30 | Palestra – As Vozes Femininas Moçambicanas
Inscrições: inscricoes.ufsc.br/vozesfemininasmocambique
12/09 | quinta-feira | Auditório Henrique Fontes – CCE
18h30 | Sarau Literário – E Quando Me Tornei Corpo
Inscrições: inscricoes.ufsc.br/equandometorneicorpo
As inscrições para participação nas atividades são gratuitas com vagas limitadas.
A poetisa e ativista social Énia Lipanga (Moçambique) realiza sua primeira viagem ao Brasil, visitando São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis e Boa Vista. Compostas de Ti(s) é o título da turnê, que promete trazer uma série de eventos que mesclam poesia, ativismo e trocas culturais.
Em Florianópolis, a convite da Secretaria de Cultura, Artes e Esporte (SeCArtE), da Universidade Federal de Santa Catarina, Énia apresentará três ações culturais entre os dias 11 e 12 de setembro. No dia 11 de setembro, quarta-feira, no Auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), será realizada a conversa e poesia Poemas, Turbantes e Pensamentos e a palestra As vozes femininas moçambicanas, às 14h e 18h30 respectivamente. No dia 12 de setembro, quinta-feira às 18h30 o Auditório Henrique Fontes do Centro de Comunicação e Expressão (CCE), recebe o sarau literário E Quando Me Tornei Corpo. As inscrições são gratuitas estão disponíveis nos formulários eletrônicos abaixo, as vagas são limitadas.
>> Énia Lipanga
Énia Wa Ka Lipanga é jornalista, rapper, poetisa e artivista que aborda em sua escrita temáticas como violência e igualdade, atuando como um canal para denúncias da realidade e reflexões feministas. Por meio de suas palavras, músicas e organização coletiva, em espaços como o coletivo Uqhagamishelwano, procura emancipar a mulher dos preconceitos enfrentados na sociedade.
A poetisa nasceu em Maputo e cresceu no bairro Luís Cabral, ao lado da sua mãe, Cacilda Guibunda, e seus sete irmãos. Énia é uma entre as vozes africanas na poesia, potente e tem dois livros publicados: Para Enxugar as Nódoas dos Meus Olhos e Sonolência e Alguns Rabiscos, obra esta, considerada como o primeiro livro de poesia em tinta e braille em Moçambique, que pretende contribuir para a inclusão das pessoas cegas.
Para a Secretária de Cultura Arte e Esporte, da UFSC, Eliane Debus “A poetisa Énia Lipanga com seus versos fortes e viscerais tem se destacado no cenário literário de Moçambique. Por certo, sua passagem por Florianópolis contribuirá para a publicização de seu trabalho literário e nos proporcionará um contato com a literatura contemporaneíssima de Moçambique”.
A ação cultural é promovida pela SeCArtE com o apoio da Cátedra Antonieta de Barros: Educação para Igualdade Racial e Combate ao Racismo (UFSC); Instituto de Estudos de Gênero (IEG/UFSC); Associação de Educadories Negres de Santa Catarina (AENSC) e Literalise – Grupo de Pesquisa em Literatura Infantil e Juvenil e Práticas de Mediação Literária.
>> Programação
11/09 | quarta-feira | Auditório do CFH
14h | Conversa e Poesia – Poemas, Turbantes e Pensamentos
Inscrições: inscricoes.ufsc.br/poemasturbantes
18h30 | Palestra – As Vozes Femininas Moçambicanas
Inscrições: inscricoes.ufsc.br/vozesfemininasmocambique
12/09 | quinta-feira | Auditório Henrique Fontes – CCE
18h30 | Sarau Literário – E Quando Me Tornei Corpo
Inscrições: inscricoes.ufsc.br/equandometorneicorpo
As inscrições para participação nas atividades são gratuitas com vagas limitadas.
A poetisa e ativista social Énia Lipanga (Moçambique) realiza sua primeira viagem ao Brasil, visitando São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis e Boa Vista. Compostas de Ti(s) é o título da turnê, que promete trazer uma série de eventos que mesclam poesia, ativismo e trocas culturais.
Em Florianópolis, a convite da Secretaria de Cultura, Artes e Esporte (SeCArtE), da Universidade Federal de Santa Catarina, Énia apresentará três ações culturais entre os dias 11 e 12 de setembro. No dia 11 de setembro, quarta-feira, no Auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), será realizada a conversa e poesia Poemas, Turbantes e Pensamentos e a palestra As vozes femininas moçambicanas, às 14h e 18h30 respectivamente. No dia 12 de setembro, quinta-feira às 18h30 o Auditório Henrique Fontes do Centro de Comunicação e Expressão (CCE), recebe o sarau literário E Quando Me Tornei Corpo. As inscrições são gratuitas estão disponíveis nos formulários eletrônicos abaixo, as vagas são limitadas.
>> Énia Lipanga
Énia Wa Ka Lipanga é jornalista, rapper, poetisa e artivista que aborda em sua escrita temáticas como violência e igualdade, atuando como um canal para denúncias da realidade e reflexões feministas. Por meio de suas palavras, músicas e organização coletiva, em espaços como o coletivo Uqhagamishelwano, procura emancipar a mulher dos preconceitos enfrentados na sociedade.
A poetisa nasceu em Maputo e cresceu no bairro Luís Cabral, ao lado da sua mãe, Cacilda Guibunda, e seus sete irmãos. Énia é uma entre as vozes africanas na poesia, potente e tem dois livros publicados: Para Enxugar as Nódoas dos Meus Olhos e Sonolência e Alguns Rabiscos, obra esta, considerada como o primeiro livro de poesia em tinta e braille em Moçambique, que pretende contribuir para a inclusão das pessoas cegas.
Para a Secretária de Cultura Arte e Esporte, da UFSC, Eliane Debus “A poetisa Énia Lipanga com seus versos fortes e viscerais tem se destacado no cenário literário de Moçambique. Por certo, sua passagem por Florianópolis contribuirá para a publicização de seu trabalho literário e nos proporcionará um contato com a literatura contemporaneíssima de Moçambique”.
A ação cultural é promovida pela SeCArtE com o apoio da Cátedra Antonieta de Barros: Educação para Igualdade Racial e Combate ao Racismo (UFSC); Instituto de Estudos de Gênero (IEG/UFSC); Associação de Educadories Negres de Santa Catarina (AENSC) e Literalise – Grupo de Pesquisa em Literatura Infantil e Juvenil e Práticas de Mediação Literária.
>> Programação
11/09 | quarta-feira | Auditório do CFH
14h | Conversa e Poesia – Poemas, Turbantes e Pensamentos
Inscrições: inscricoes.ufsc.br/poemasturbantes
18h30 | Palestra – As Vozes Femininas Moçambicanas
Inscrições: inscricoes.ufsc.br/vozesfemininasmocambique
12/09 | quinta-feira | Auditório Henrique Fontes – CCE
18h30 | Sarau Literário – E Quando Me Tornei Corpo
Inscrições: inscricoes.ufsc.br/equandometorneicorpo
As inscrições para participação nas atividades são gratuitas com vagas limitadas.
Dando continuidade às suas atividades de difusão de filmes latino-americanos, o CineBuñuel exibe o longa-metragem Rebelión (2022), do diretor José Luis Rugeles, sobre a vida de Joe Arroyo. A sessão acontece nesta sexta-feira, 18 de outubro, às 19h, na sala de projeção do Laboratório de Estudos de Cinema (LEC), no primeiro andar do Bloco D do Centro de Comunicação e Expressão (CCE). Com áudio original em espanhol e legendas em português, a exibição é aberta ao público e a entrada é franca.
Rebelión apresenta um Joe Arroyo ainda desconhecido em sua trajetória até se tornar possivelmente o mais notável cantor e compositor de salsa colombiano. Sua vida turbulenta, cheia de altos e baixos, não impediu, porém, que fosse reconhecido como um gênio da música. Longe de prestar um tributo cego de idolatria, o filme visita a intimidade e alguns aspectos controversos da figura desse artista, acompanhando sua jornada alucinante e por vezes claustrofóbica em diversos períodos de sua vida.
A exibição de Rebelión faz parte do Ciclo ¡Qué viva la música!, a mostra traz programação de filmes que abordam o universo musical. O CineBuñuel é um projeto de extensão que visa difundir o cinema latino-americano e espanhol, abrindo espaço para debates relacionados com a língua, a cultura e a história.
>> Serviço
O quê: Ciclo ¡Qué viva la música! – longa-metragem Rebelión (2022)
Quando: 18/10/2024 | sexta-feira | 19h
Onde: Sala de projeção – Laboratório de Estudos de Cinema (LEC) – primeiro andar Bloco D | CCE
Quanto: exibição aberta ao público – entrada franca
Informações: instagram.com/cine.bunuel