Projeto 12:30 ‘Ipomea Urutau’

13/08/2018 10:17
Quando:
15 de agosto de 2018@12:30 – 13:30
2018-08-15T12:30:00-03:00
2018-08-15T13:30:00-03:00
Onde:
UFSC
Contato:
Projeto 12:30
(48) 3721-9447

Na próxima quarta-feira, dia 15 de agosto, o palco do Projeto 12:30 recebe, pela primeira vez, o show da banda Ipomea Urutau. O nome da banda – integrada por alunos e ex-alunos da UFSC – vem da junção de “Ipomea“, um gênero de plantas rasteiras comuns na restinga da ilha onde se localiza Florianópolis, e “Urutau“, uma ave de hábitos noturnos com um canto melancólico que alimenta muitas lendas indígenas. O show, com músicas autorais, é gratuito, aberto à comunidade e será realizado às 12h30min. em palco montado ao lado do Centro de Cultura e Eventos da USFC, em Florianópolis.

Com a proposta de inovar a cada apresentação, os integrantes sempre preparam diálogos cênicos entre algumas canções, além de um figurino específico, escolhido especialmente para cada apresentação. “A autenticidade busca ir além das composições musicais”, comentam os integrantes.

O palco sempre é preparado de forma especial com decorações orgânicas, carregando um ar de Ipomea Urutau. Com flores e folhas da redondeza, cada apresentação é entregue como um ritual único e surpreendente. Os enfeites são parte da própria natureza e resgatam a conexão com os elementos da terra tão presentes nas “canções ipoméicas”.

Sobre as influências musicais, o grupo diz que são diversas: Secos e Molhados, Alceu Valença, Banda de Pau e Corda, Alegre Corrêa, A Barca do Sol, Grupo Engenho, Nação Zumbi, Lenine, François Muleka, Curumin, Metá Metá, Novos Baianos, Elomar, Xangai, Chico Buarque, Criolo, Los Jaivas, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Tom Zé, Santana, Moacir Santos, Graveola, Cinco a Seco, entre outras.

Sobre a Banda

Formada no ano de 2016, em Florianópolis, a banda nasce de uma fusão “digna de receitas bruxólicas”, como comentam os integrantes do grupo. Ipomea Urutau é feita em um caldeirão musical que mistura Música Popular Brasileira Autoral em arranjos contemporâneos. O próprio nome já sugere os efeitos da mistura: Ipomea, gênero de plantas – algumas alucinógenas, outras, comestíveis – e que geralmente nascem na mata de Restinga, característica do cenário ilhéu no lugar onde areia e água se fundem. Urutau é uma ave, pássaro de canto fantasioso que simboliza a procura por algo inexplorado e incomum. Assim se cria o som, temperado pelo inusitado número de integrantes (são 8 no total) e pela vontade de criar, junto com o público, uma experiência poética e artística.

A ideia de fazer música autoral vem do senso artístico de todos seus integrantes. Apaixonados por música, uniram seus sentidos de investigação para compor canções que vão de letras que retomam cantigas populares até músicas com arranjos mais experimentais. Em suas composições de músicas autorais, unem influências de artistas da região (como o “Grupo Engenho”) e manifestações culturais do estado, como o Boi-de-Mamão.

O grupo apresenta ainda composições com ritmos brasileiros reconhecidos internacionalmente como Baião, Coco, Maracatu, Frevo e Alujá. A composição com instrumentos elétricos dá ainda nova cara ao som, que é moldado pelas influências de todos os integrantes que fazem parte da banda. Nas suas composições, o grupo aborda conceitualmente questões globais das sociedades humanas e questões também locais: a modernidade, os poderes institucionais, a valorização do folclore, o abandono de valores culturais.

Segundo o grupo, o show é um convite à reflexão acerca da complexidade da vida, sobre os labirintos da memória e da intensidade das paixões. O grupo une a música a um comportamento de apresentação performática que envolve a criação de figurinos e um diálogo artístico, divertido, entre artista e espectador. Buscam ao longo do espetáculo entreter o público e possibilitar uma viagem e um retorno, ambientadas pelas texturas de todos os nossos sons.IntegrantesA banda é formada a partir da  união de oito amigos que se misturam com suas cargas culturais e musicais, através de instrumentos de sopro, cordas e percussão. São 3 estudantes de Medicina, 2 estudantes de Design, 1 estudante de Artes Cênicas, 1 Psicólogo e 1 Médico. São 8 amigos que se reúnem semanalmente para compor e ensaiar. São ela e eles:

Natália Minatti
Vocalista – 24 anos. Nati Minatti, vocalista e cenografista Ipomea Urutau. Cantora dos corais de escola e rodas de música improvisadas, vem se profissionalizando com esse encontro de flores e pássaros artistas. É também estudante das medicinas, pedaleira, acrobata, dançarina, jardineira permacultura, cuidadora dos animais, amante e entusiasta da linda natureza. Implode em suas emoções, gargalhando e chorando cotidianamente, radiando a gratidão de estar viva. “A Ipomea Urutau pra mim é cura, terapia, abrir a voz velada, sentir-se em casa no coração de madeira.”

Pedro Rocha
Vocalista – 27 anos. Pedro Rocha nasceu em 1990, no Rio de Janeiro. É artista, educador popular e, mais recentemente, psicólogo formado pela UFSC. Brinca de ser poeta, ator, músico, dançarino, cantor e compositor. Viaja nos aromas, sabores, cores, texturas e sons que a natureza nos dá. Compõe canções há mais de 10 anos e passeia por diferentes estilos a partir de diversas influências da música brasileira. Leva a vida como obra de arte e quer viver em um sítio um dia.

Henrique Bertotto “Jacaré”
Vocalista – 24 anos. Henrique Bertotto, por alcunha Jacaré, é um dos vocalistas da Ipomea Urutau. Estudante de medicina da UFSC, aspirante a poeta, pedaleiro e amante da natureza. Ser vivente. Praticante da arte do ouvir e do sentir. Abobado e risonho de nascença. Apaixona-se diariamente pelas sutilezas e mistérios dos caminhos da vida. Nas horas vagas, “surfista e criador de galinhas no quintal”.

Sacha
Violonista – 24 anos. Sacha toca violão e compõe nessa caravana flutuante que é Ipomea Urutau. Em 2018 termina-se a faculdade de Medicina, e o futuro se divide, desconhecido, nos seguimentos do seu presente, através dos quais pretende conhecer e admirar cada vez mais a beleza e a presença do planeta terra.

Felipe Ferro
Flautista e Vocalista – 23 anos. Felipinho respira, Felipinho sopra. Felipinho vem de um lugar onde, toda vez que venta, as palmeiras cantam. Felipinho sente. Escuta dos passarinhos segredos que faz palavras. Das árvores descobre cores, sabe que quem é vivo traz frutos preciosos. Distribui do seu, lambuza-se com o dos outros, troca, combina, junta, azeda, adocica, mata e é morto pelos sabores, pelos desejos. Assim aprendeu a viver, lá, bem pertinho de uma encantada Lagoa. Dessa mistura, suas histórias; desse tudo ou nada, seus versos; desse encontro Ipoméico, seu cantar mais íntimo.

Artur Paz
Baixista – 25 anos. Artur Paz, baixista da banda Ipomea Urutau. Estuda Design na UFSC, mas se dedica à Arte e trabalha com ilustração. Já participou de alguns projetos de música autoral durante a adolescência e estuda seu instrumento faz mais de dez anos. Foi aluno do guitarrista Eduardo Pimentel (Brasil Papaya) e do baixista Carlos Lamarque.

Leo Saconatto
Baterista – 22 anos. Nascido no centro da cidade, mas criado na roça, Leo Saconatto faz desse amplo contraste cultural uma chave para sua música. Aos 12 anos de idade começou a estudar cordas, aos 13 foi para o sopro, e aos 14 entrou para o mundo da percussão e lá fez sua morada. Junto a um bloco de música brasileira desenvolveu sua gramática musical através dos ritmos afro-brasileiros e assim segue até hoje em sua pesquisa musical e espiritual – ainda vive a sua disposição dúbia: a calma e o agito.

Murilo Leandro Marcos “Muca”
Trompetista e Percussionista – 30 anos. Murilo Leandro Marcos, três seres que habitam um só corpo, nascido pernambucano, encarnado em Tubarão (SC), começou a tocar na fanfarra do Colégio Normal São José. Iniciou seus estudos musicais na percussão, passou pelo trompete e aprofundou nas cordas. Com sua sacola de instrumentos pelos bosques da UFSC, respirava poesias e organizava rodas de conversa e de música livre e espontânea. Vivenciou a força da música ancestral e a potência artística do coletivo durante cinco carnavais com o maracatu Arrasta Ilha de Florianópolis. Experimentou diversas medicinas, o que lhe faz acreditar que as possibilidades de curar são infinitas. Na caminhada da vida, também se entende médico de família comunitarista, educador popular e pai do Rodrigo, filho das flores e das nuvens, a mais sábia e divertida inspiração.

Projeto 12:30

Realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC) da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o Projeto 12:30 apresenta, quinzenalmente, às quartas-feiras, durante o período letivo, atrações culturais gratuitas, como música, dança e teatro, junto à Praça da Cidadania, ao lado do Centro de Cultura e Eventos, na UFSC. Artistas e grupos interessados em se apresentar no Projeto devem entrar em contato com o DAC pelos telefones (48) 3721-2497, 3721-9447 e 3721-3853 / www.dac.ufsc.br – pelo e-mail: Esta imagem contém um endereço de e-mail. É uma imagem de modo que spam não pode colher.

Serviço:

Q quê: apresentação da banda Ipomea Urutau
Quando: quarta-feira, dia 15 de agosto de 2018, às 12h30min.
Onde: Projeto 12:30, ao Lado do Centro de Cultura e Eventos, Praça da Cidadania, Campus da UFSC, Trindade, Florianópolis (SC).
Quando: Gratuito e aberto à comunidade.
Contato: Projeto 12:30: Departamento Artístico Cultural (DAC) / Igrejinha da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis (SC) / (48) 3721-2497, 3721-9447 e 3721-3853 / www.dac.ufsc.br / Esta imagem contém um endereço de e-mail. É uma imagem de modo que spam não pode colher.
Para contato com a banda: Produtora Ana Clara Neves: Telefones: (48) 99990-9559 (whatsapp) Esta imagem contém um endereço de e-mail. É uma imagem de modo que spam não pode colher.;

Redes sociais:
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Paulo Marcos de Assis/ Estagiário de Jornalismo / DAC / SeCArte / UFSC / com texto e informações do grupo