Última oportunidade para assistir a peça Oxigênio

25/11/2011 16:59

Elenco da peça em atuação

 

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Produção teatral movimentada e inteligente levanta o público de Florianópolis como fez com o resto do país. Drama-comédia-musical que faz refletir sobre o essencial da vida encerra hoje (25), às 19 e 21 horas, a Semana Ousada de Artes

Com duas apresentações ovacionadas de pé pelo público do Garapuvu na noite de quinta-feira (25), a peça Oxigênio, de Márcio Abreu, repete a dose hoje (25) no encerramento da 4ª Semana Ousada de Artes UFSC/UDESC. O que move o fio condutor dessa narrativa que mistura várias linguagens artísticas, como drama, rock ao vivo, drama, comédia, é a pergunta: “O que é o essencial para você?”. Ou, ainda, na metáfora da respiração que o trio eletrizante de atores formado por Patrícia Kamis, Rodrigo Bolzan e Gabriel Schwartz coloca a derivar durante essa provocativa e inovadora narrativa teatral que diverte, emociona, faz pensar, dançar e voltar pra casa com a alma revirada perguntando-se: “O que é o oxigênio para mim?”.

 

Às 19 horas e às 21 horas, no auditório do Garapuvu, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, o espectador tem a última oportunidade de assistir gratuitamente essa peça que está alavancando elogios da crítica e do público em sua turnê pelo país. O texto do russo Ivan Viripaev, inédito no Brasil, em um espetáculo musicado que conta a história de um casal, uma história de amor e um assassinato, ganha vida e contemporaneidade na dramaturgia arrojada de Márcio Abreu indicada pelo coordenador do Curso de Artes Cênicas da UFSC, Fábio Salvatti. Integrantes de uma banda de rock apresentam, em dez composições, não apenas a história de um homem, sua mulher e sua amante, mas também se deixam interpelar sobre temas como a violência, sexo, religião, consumismo e alienação. “É uma produção muito inteligente e atrativa para as pessoas abertas a pensar sobre as questões fundamentais da vida. Por isso a selecionamos para a Semana Ousada”, analisa a secretária de Cultura e Artes da UFSC, Maria de Lourdes Borges, coordenadora do evento.

 

Em uma viagem reflexiva que parte do decálogo das Tábuas dos Dez Mandamentos, a peça vai arrastando pelo caminho textos da cultura clássica, pop e industrial, produzindo entretenimento com conteúdo e experimentação. Assim, humor e erudição, às vezes lirismo e leveza, muitas outras tragédia e densidade se misturam para colocar do avesso as atitudes e hábitos contemporâneos. O resultado é um profundo mergulho na existência: “A  maior reflexão que queremos provocar é sobre o que é essencial para cada um”, diz produtora da companhia Nina Ribas. Produzida pela Companhia Brasileira de Teatro, a obra estreou em dezembro de 2010 em Curitiba e concorre a dois prêmios da revista digital Questão de Crítica: melhor cenografia e melhor diretor. A companhia acaba de voltar de turnê pelo Brasil e está com mais três espetáculos: o premiado Vida, Descartes com lentes e Isso não te interessa, todos na direção da arte e da cultura essenciais.

 

 

Texto e Divulgação:

Raquel Wandelli

Jornalista da UFSC na SeCArte

raquelwandelli@yahoo.com.br

Informações: 37218304

 

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