CineBuñuel exibe o filme “No”, nesta quarta-feira, 14 de agosto

14/08/2019 07:50

Em sua 12ª edição, o CineBuñuel exibe nesta quarta-feira, 14 de agosto, o filme “No” de Pablo Larraín. A sessão integra o ciclo “NÃO SE CALE! CINE & POLÍTICA” e será apresentada às 18h30 na Sala de projeção no bloco D (primeiro andar) do CCE. O filme será apresentado com áudio original e legendas em português, após a exibição haverá bate-papo.

Sinopse:

Chile, 1988. Pressionado pela comunidade internacional, o ditador Augusto Pinochet aceita realizar um plebiscito nacional para definir sua continuidade ou não no poder. Acreditando que esta seja uma oportunidade única de pôr fim à ditadura, os líderes do governo resolvem contratar René Saavedra (Gael García Bernal) para coordenar a campanha contra a manutenção de Pinochet. Com poucos recursos e sob a constante observação dos agentes do governo, Saavedra consegue criar uma campanha consistente que ajuda o país a se ver livre da opressão governamental.

País: França/Estados Unidos/Chile
Anos: 2012
Gênero: Drama, Histórico
Duração: 118 min

Serviço:

O quê: filme “No”, de Pablo Larraín
Quando: 14 de agosto – quarta-feira – 18h30
Onde: Sala de projeção – bloco D – (primeiro andar) CCE
Quanto: sessão aberta ao público com entrada franca
Informações: cinebunuel.wordpress.com | facebook.com/cinebunuelufsc

Sobre o projeto:

O CineBuñuel é um projeto de extensão aberto ao público em geral que se propõe a difundir o cinema hispânico e latino-americano e fazer dele um ponto de partida para debates relacionados com língua, cultura, ética e história das comunidades de fala espanhola.

O nome da proposta vem do diretor de cinema Luis Buñuel, que vincula na sua trajetória a cultura hispânica europeia e americana. Buñuel participou da geração das vanguardas na Espanha, e junto com Salvador Dalí, rodou um dos filmes surrealistas mais conhecidos: O cão andaluz, de 1929. O diretor fazia parte da chamada Geração de 27 (com Federico García Lorca, Rafael Alberti, Pedro Salinas, Luis Cernuda, entre outros), que renovou a literatura e a política cultural da Espanha dos anos 30. Mas a Guerra Civil espanhola, em 1936, interrompeu esse processo e levou ao exílio a maioria dos autores da geração. Luis Buñuel se estabeleceu então no México, onde continuou sua carreia marcada pela intensa experimentação das formas e a crítica à sociedade. Da Espanha ao México, Buñuel representa um cinema envolvido com a criação e, ao mesmo tempo, com o desafio de renovar as formas de vida e pensamento. São precisamente estes os objetivos do presente projeto de extensão: propor uma postura crítica, reflexiva e criativa em relação à realidade, a partir das formas do cinema.

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